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Monoforte substitui a alvenaria tradicional na construção civil

Consolidando seu compromisso com a tecnologia e o respeito ao meio ambiente, a Termotécnica se fortalece no segmento da Construção Civil a partir do Sistema Construtivo Monoforte.
Painéis monolíticos de EPS (isopor®) integrados a malhas de aço galvanizado substituem a alvenaria estrutural ou alvenaria de vedação. Inovador, seguro e ecoeficiente, o Sistema Construtivo Monoforte é indicado para todos os tipos de edificações, como residências, escritórios e indústrias.
As tubulações de hidráulica, esgoto e elétrica são instaladas entre os painéis e a tela metálica, resultando em um sistema resistente rápido e econômico.
Relatórios técnicos comprovam a eficácia desta solução, que já é muito utilizada na construção civil em diversos países.

Diferencial
Contribuindo para a valorização do empreendimento e a otimização do processo construtivo, a utilização do Sistema Construtivo Monoforte favorece o isolamento térmico e acústico, além de reduzir em cerca de 40% o tempo de execução e da mão-de-obra necessária.
Ao utilizar o Monoforte, há uma redução de 15 a 20% no valor do m² construído na alvenaria convencional e a facilidade se estende ao transporte do material, que é leve e compacto.

Edifício Verde
O EPS é um material 100% reciclável e reutilizável. As obras se tornam ainda mais ecoeficientes a partir do menor consumo de energia e da redução em 75% do volume de água utilizado.

Vantagens em números
– Redução de 15 a 20% no preço do m² (em relação à alvenaria convencional)
– Mais de 80%de redução de resíduo da obra
– Economia de 75% no consumo de água da obra
– Ganho de produtividade em até 40% no tempo total de obra
– Material retardante à chama
– Não prolifera cupins e fungos
– Facilidade para fixar as tubulações
– Facilidade de transporte do material
– Material 100% reciclável

O Monoforte pode ser adquirido através dos seguintes canais:
termodirect@termotecnica.com.br
Telefone: (47) 3451-2626

Sobre a Termotécnica
A Termotécnica é considerada uma das maiores indústrias mundiais de transformação de EPS (isopor®) e líder no mercado brasileiro deste segmento. Produz soluções para Construção Civil, Embalagens e Peças Técnicas, Conservação, Agronegócios e Movimentação de Cargas.
Aos 53 anos, sua trajetória é marcada pelo empreendedorismo e desenvolvimento tecnológico. Também pelo forte vínculo com a sustentabilidade e a proteção ao meio ambiente, com ações em todo o processo produtivo, como a logística reversa e a reciclagem.

fonte: pautas.incorporativa.com.br

Avaliação de conformidade para materiais de construção está em vigor

Inmetro alterou os critérios da certificação voluntária para telhas e blocos cerâmicos

Já estão em vigor os “Requisitos da Avaliação de Conformidade (RAC) para Materiais e Equipamentos da Construção Civil”. A Portaria de Nº 658 foi aprovada pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) no final de dezembro e publicada no Diário Oficial da União no mesmo mês.

Foram alteradas e atualizadas as certificações voluntárias para blocos cerâmicos para alvenaria estrutural e de vedação e telhas cerâmicas. Também foram criadas certificações para tijolos maciços cerâmicos para alvenaria e telhas de concreto. As medidas foram tomadas visando prevenir acidentes, assim como aumentar a durabilidade e o desempenho das construções.

O RAC estabelece três modelos de certificação distintos, sendo responsabilidade do fornecedor optar por um deles. São eles: Ensaio de lote; ensaio de tipo, seguido de verificação através de ensaios em amostras retiradas no comércio, exclusivo para micro e pequenas empresas; e ensaio de tipo, avaliação e aprovação do Sistema de Gestão de Qualidade do processo produtivo.

Fonte: piniweb.com.br

Franquia é opção para resolver gargalos na construção civil

Os sócios Miguel Pierre e Sidney Bezerra atuavam há 10 anos no ramo de educação, quando tiveram dificuldades para achar profissionais do ramo da construção em Taguatinga, no Distrito Federal. Assim, surgiu a ideia de aliar a expertise na educação com a construção civil, criando a Concretta – rede de franquias de cursos profissionalizantes na área

Miguel Pierre e Sidney Bezerra trabalhavam há 10 anos no ramo de educação, nas áreas da saúde e informática, quando tiveram dificuldades para achar profissionais do ramo para a construção de escola da saúde em Taguatinga, no Distrito Federal. Desse modo, surgiu a ideia de aliar a expertise na educação com a construção civil, criando a Concretta – rede de franquias de cursos profissionalizantes na área.

Formado em Administração de Empresas, Miguel conta que foram contratadas duas consultorias para fazer pesquisas de mercado em 209 municípios. O resultado indicou que a escassez de mão de obra está espalhada por todo o Brasil, como explica Sidney Bezerra, formado em Engenharia Elétrica e um dos sócios da Concretta. “Tanto a iniciativa pública como a privada têm gerado umboom no setor”.

Cursos 
Ao todo são sete cursos – Pedreiro Revestidor, Instalações Elétricas, Instalações Hidráulicas, Instalador de Painéis Cartonados (dry wall), Pintor Predial/Residencial, Armador Civil e Carpinteiro. Nas aulas, o profissional aprende também como se portar em uma visita, como falar, quais roupas usar, a importância da organização em uma lista adequada de orçamento, entre outros.

As aulas podem ser aplicadas na própria escola ou in loco e são divididas entre práticas e teóricas, ministradas por um profissional do ramo contratado pelo franqueado. “Na maioria das vezes, o profissional não tem experiência com aulas. Por isso, a Concretta oferece um cursinho de oito horas para ensiná-lo a transferir oknow-how“, conta Miguel.

O investimento é padrão – 12 parcelas de R$ 149 – e tem a duração de 9 meses. ¿É um curso para que esse tipo de profissional que trabalha bastante não fique sobrecarregado¿, conta Sidney. As construtoras também podem fechar contratos e negociar a duração do curso, além da facilidade de terem aulas no canteiro de obras. “A qualidade é idêntica. O que muda é o lugar e se é intensivo ou não”, explica Sidney.

Modelo e expectativa
Para tornar possível a capilarização pelo País, os sócios optaram por áreas pequenas, de 100 m² a 150m² e também firmaram parcerias com grandes marcas, como Tigre, Deca e Lorenzetti. As marcas subsidiam e chancelam o material didático. Sidney afirma que a inovação não será deixada de lado. “Serão lançados novos cursos de acordo com a necessidade do mercado.”

Hoje, a Concretta conta com 550 alunos na escola-piloto, que fica em Brasília, e que também funciona como centro de treinamento para o franqueado. Para Sidney, o local é estratégico. “O escritório fica em Brasília, pois a capital funciona como um hub“, diz.

A previsão de faturamento neste primeiro ano de vida da franquia é de R$ 6 milhões, subindo para R$ 35 milhões em 2013. A previsão é de que 2012 encerre com 30 franquias ao todo. Para o próximo ano, essa projeção sobe para 100 unidades.

Os sócios se mostram confiantes. “É o momento certo. A demanda está muito forte e pode perdurar por pelo menos 10 anos, porque o Brasil não tem nada. O básico, como rodovias e aeroportos, estão começando a sair do papel. Projetos governamentais como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Minha Casa Minha Vida, estádios entre outros, precisam da iniciativa privada para cobrir a lacuna de qualificação e suprir a demanda”, avalia.

Franqueado
Os interessados devem entrar no site da franquia e preencher a ficha que será enviada para o departamento de expansão – que avalia o perfil do possível franqueado. Se for aprovado pelo escritório em Brasília, o setor de operações irá buscar o ponto ideal, ajudará na formatação do ponto, indicará fornecedores e oferecerá treinamento, que dura de cinco a sete dias.

O franqueado Vilson Martins, de Salvador, era executivo quando decidiu abrir um negócio próprio. “Estava procurando um modelo de franquia. Ao pesquisar no site da Associação Brasileira de Franchising (ABF), a proposta da Concretta me ganhou por ser uma novidade e pela experiência dos sócios.”

Ao ver a escassez de pessoas capacitadas em sua cidade, decidiu investir. Ele ainda pretende abrir duas escolas no primeiro ano e mais três no segundo ano. “A franquia deve abrir em dezembro e já tenho contrato fechado para aulas in loco com uma grande construtora para uma turma de 120 alunos”, revela.

Concretta em números
Setor: cursos profissionalizantes
Resumo do negócio: Oferta de cursos para o setor de construção civil
Número de unidades: 11
Unidades próprias: 1
Unidades franqueadas: 10
Faturamento mensal médio: R$ 55 mil a R$110 mil
Taxa de franquia: R$ 60 mil
Taxa de propaganda: 2% BR> Taxa de royalties: 8%
Capital para instalação: R$ 150 mil a R$ 250 mil
Capital de giro: R$ 30 mil
Prazo de retorno estimado: 18 a 24 meses
Principais concorrentes: Instituto da Construção e Senac.

Fonte: invertia.terra.com.br

Seminário do SindusCon-SP apresenta cases de aplicação do BIM na construção brasileira

Evento realizado na capital paulista reuniu profissionais e interessados em informações sobre esta tecnologia

Shopping União de Osasco em BIM

Na última quarta-feira (18) aconteceu na cidade de São Paulo o 3º Seminário BIM (Building Information Modeling ou, em português, Modelagem da Informação da Construção), evento realizado pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de São Paulo (SindusCon-SP), com o objetivo de discutir e apresentar exemplos de aplicação. A metodologia organiza, em um mesmo arquivo eletrônico, um banco de dados com informações sobre as diversas etapas da obra, melhorando o processo produtivo de edifícios.

Segundo o coordenador do seminário e da Comissão de Trabalho de Projetos do Comitê de Tecnologia e Qualidade do SindusCon-SP, Fernando Correa, os temas dos seminários, desde sua primeira edição, foram evoluindo e apresentando enfoques diversificados com o passar dos anos.

“O objetivo do primeiro seminário foi apresentar o BIM para o público, o segundo, mostrar as dificuldades e a forma de atuação. Hoje, o foco principal é a implantação desta metodologia na empresa”, diz.

De acordo com o coordenador do Comitê de Tecnologia e Qualidade do SindusCon-SP, Jorge Batlouni Neto, a necessidade em se discutir e apresentar exemplos de aplicação do BIM é a importância desta nova tecnologia para os profissionais da construção, especialmente no aumento da produtividade.

Para Batlouni, o BIM é uma ferramenta que auxilia tanto nos projetos mais produtivos, quanto no canteiro de obras. Por isso, a importância em se levar o BIM para o canteiro, desafio este ainda não superado, mas que espera-se que daqui a três anos seja aplicado.

O 3º Seminário contou com a realização de painéis, com apresentações de profissionais, abordando sobre diversos aspectos de implantação e aplicação de BIM.

Para falar sobre a aplicação de BIM em obras do Exército, foi convidado Alexandre Fitzner tenente coronel e CIO-CTO (Chief Information Officer e Chief Technical Officer) no Ministério da Defesa do Exército Brasileiro. Fitzner explicou que o objetivo do BIM no exército tem como finalidade tornar os dados das obras a serem construídas fáceis para serem verificados, melhorando a gestão da obra de quem contrata e do produto que será entregue por eles, resultando assim em trabalhos com uma maior qualidade.

O engenheiro e diretor do Grupo Técnico de Projetos (GTP), José Martins Laginha Neto, mostrou alguns cases em obras pré-moldadas em concreto. Segundo ele, a empresa utiliza desde 2006 ferramentas BIM para visualizar interferências, gerenciar a obra e melhor organizar os diversos tipos de peças empregadas na estrutura, minimizando os erros de projeto.

O primeiro grande projeto do GTP a utilizar ferramentas BIM foi o Shopping União de Osasco, que conta com 250 mil m² de área. “O software foi utilizado apenas internamente e já obtivemos um acréscimo de produtividade em torno de cinco a 10%. Se todos os envolvidos o utilizassem, os ganhos poderiam ser ainda maiores” explica.

Para falar sobre o BIM em obras pré-fabricadas de estruturas metálicas, foi convidado o diretor da empresa Gerenciamento e Desenvolvimento de Projeto (GPD), Sergio Roberto Leusin de Amorim. O engenheiro enfatizou a importância desta tecnologia, destacando que funciona em aspectos muito simples como a associação de campos que se define dentro do objeto virtual que compõe a construção.

“A utilização do BIM não é apenas uma questão de economia e sim de uma onda tecnológica que atingiu a construção e outros setores, por isso, é preciso aderir a esta tecnologia para que possamos ter uma maior competitividade”, diz Leusin.

Fonte: piniweb.com.br

ABNT publica seis normas de solo-cimento

Textos tratam de método de ensaio, dosagem e materiais para base do composto

A Associação Brasileira de Normas e Técnicas (ABNT) publicou seis normas relacionadas a solo-cimento no último mês de agosto. Os textos foram elaborados pelo Comitê de Cimento, Concreto e Agregados (ABNT/CB-18).

As primeiras normas a serem publicadas foram: NBR 12023: Solo-cimento – Ensaio de compactação e NBR 12024: Solo-cimento – Moldagem e cura de corpos de prova cilíndricos – Procedimento.

Em seguida, vieram a NBR 16096: Solo-cimento – Determinação do grau de pulverização – Método de ensaio e a NBR 12025: Solo-cimento – Ensaio de compressão simples de corpos de prova cilíndricos. Por fim, NBR 12253: Solo-cimento – Dosagem para emprego como camada de pavimento e NBR 11798: Materiais para base de solo-cimento – Requisitos.

Os textos podem ser consultados no site do catálogo da ABNT.

Fonte: piniweb.com.br

Nova norma de concreto dosado em central entrará em vigor no próximo mês

NBR 7212 inclui requisitos para a dosagem, mistura, transporte, recebimento e armazenamento do material fresco, além do controle de qualidade do serviço.

A NBR 7212, que trata dos procedimentos de execução de concreto dosado em central, entrará em vigor no próximo dia 7 de setembro. A revisão do texto de 1984 foi feita pelo Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados (CB-18) da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) com o objetivo de acompanhar o desenvolvimento tecnológico da área.

Em junho deste ano, Inês Battagin, superintendente do CB-18, afirmou que o processo de atualização do texto foi iniciado em 2010. A nova versão, segundo ela, mantém o mesmo escopo da original e estabelece requisitos para a execução do concreto dosado em central, incluindo operações de armazenamento dos materiais, dosagem, mistura e transporte do concreto fresco.

Além disso, o novo texto trata do controle de qualidade interno do concreto na central e dos requisitos de recebimento que complementam o que está previsto na NBR 12655, relacionada ao preparo, controle e recebimento do concreto.

Entre as novidades da nova NBR 7212, estão as determinações relativas ao concreto autoadensável, ao esclarecimento dos requisitos para as tolerâncias de dosagem do concreto, às prescrições de desgaste de equipamentos e às informações sobre o preparo do concreto em centrais misturadoras.

Inês Battagin afirmou que, assim como o texto de 1984, a nova norma não se aplica às operações que acontecem após a entrega e recebimento do concreto fresco na obra. “O comitê procurou essencialmente incorporar os avanços tecnológicos do setor que estabelecem as diversas normas brasileiras que de alguma maneira complementam a NBR 7212”, finaliza.

Fonte: piniweb.com.br

Mais de 60% das obras da arena do Grêmio estão concluídas

Cerca de 2,4 mil operários trabalham para finalizar a construção ainda neste ano

O Grêmio Football Porto Alegrense divulgou, na última sexta-feira (16), um balanço das obras de sua arena. De acordo com o relatório produzido pela construtora OAS, a obra já está 60% completa. Cerca de 14% das arquibancadas foram instaladas até este momento. Além disso, também já foram montados 70% dos pilares, 74% das vigas, 55% das lajes e 37% das vigas-jacaré.

Vista aérea do estádio
Vista aérea do estádio

As instalações, revestimentos e acabamentos estão ainda em ritmo lento, esperando a conclusão da estrutura do estádio. Os itens mais avançados são as instalações hidrossanitárias e a supervisão e automação, ambos com 30,5% concluídos. Atualmente, 2,4 mil operários trabalham na obra com 37 equipamentos entre gruas, caminhões, escavadeiras e tratores. A previsão é que os trabalhos sejam finalizados até dezembro deste ano.

Complexo

O empreendimento contará com hotel de 19 andares, centro empresarial com duas torres, shopping center com três pavimentos, centro de eventos e 20 edifícios com 19 a 22 andares. Os projetos arquitetônicos são de autoria do escritório Plarq, responsável pela arena esportiva, por José de Barros Lima (edifícios residenciais), Anastassiadis Arquitetura (hotel), Ricardo Julião (centro de convenções) e Afa Arquitetura (shopping center e masterplan).

O orçamento previsto para o projeto passa de R$ 1 bilhão. De acordo com a OAS, R$ 450 milhões do investimento serão destinados aos edifícios residenciais, R$ 400 milhões para a arena e R$ 200 milhões para o shopping, centro de convenções e hotel. O Bairro do Humaitá foi escolhido pela acessibilidade, já que existem três estradas de acesso, além de linha de trem e de outros meios de transporte.

Fonte: PINIweb.com.br

Construção civil sustentável

Governo Paulista anuncia que decreto, em fase final de edição, terá novas regras para o setor

Os conceitos de construção civil no Estado de São Paulo vão mudar. Pelo menos foi o que anunciou o secretário estadual do Meio Ambiente, Bruno Covas. O Governo deve publicar, em breve, um decreto para estipular regras e diretrizes para que as obras sigam critérios sustentáveis. O anúncio aconteceu durante o lançamento da pedra fundamental da CasaE, da BASF, projeto residencial construído a partir de produtos e técnicas inovadoras e sustentáveis. Com 400 metros quadrados de área construída, ela se localizará na avenida Vicente Rao, na zona Sul de São Paulo. A previsão é de que esteja pronta em 6 meses. Entre as principais questões a serem abrangidas pelo decreto governamental estão um melhor o uso da água e da energia, além da gestão de resíduos. A minuta do decreto foi elaborada por um grupo de trabalho, formado pelo Governo e representantes do setor. O documento é resultado do Programa Estadual de Construção Civil Sustentável, previsto na Política Estadual de Mudanças Climáticas (PEMC). “A missão da Secretaria não é impedir o crescimento do nosso Estado. Estamos aqui para orientar, para buscarmos soluções. Com o decreto vamos estabelecer regras e diretrizes e garantir que as construções sigam padrões ecoeficientes”, afirmou Bruno Covas. De acordo com a BASF, o setor da construção civil é responsável por 30% das emissões de gases de efeito estufa no mundo e consome 40% da energia gerada globalmente.

Fonte: http://eptv.globo.com/terradagente/

Norma de parede de concreto moldada in loco é aprovada

Documento aborda desde os requisitos gerais para qualidade da parede até a propriedade de materiais, análise estrutural e os procedimentos para a fabricação

Norma deverá ser publicada nas próximas semanas

Foi aprovado no último dia 29 o projeto 02:123.05-001, que trata da parede de concreto moldada in loco com fôrmas removíveis para a construção de edificações. A norma, elaborada pela Comissão de Estudo de Parede de Concreto (CE-02:123.05) do Comitê Brasileiro da Construção Civil (ABNT/CB-02), deve ser publicada nas próximas semanas.

De acordo com Rubens Monge, Coordenador do Grupo Parede de Concreto da Comunidade da Construção da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), a norma tem o objetivo de facilitar a utilização dessa tecnologia. “Anteriormente, todas as empresas que quisessem utilizar esse sistema construtivo tinham que obter um Documento de Avaliação Técnica (DATec) junto ao Sistema Nacional de Avaliações Técnicas (Sinat)”, afirma. “A norma possibilita que mais construtoras utilizem o sistema”, completa.

Para o engenheiro, o uso do sistema construtivo está em ascensão. “Muitos dos programas do Governo Federal favorecem a utilização da parede de concreto moldada in loco. Tem construtora que está fazendo oito mil unidades. Nesse sistema, quanto mais unidades você fizer, mais competitivo ele fica”, diz.

A norma aborta requisitos gerais para qualidade da parede, critérios de projeto, propriedade de materiais, limites para dimensões, deslocamentos e aberturas de fissuras, análise estrutural, dimensionamento e os procedimentos para a fabricação da parede. “Aplicamos os procedimentos que já vinham sendo utilizados, mas com limites um pouco mais rígidos, para garantir maior eficiência do sistema”, explica Monge.

A norma se aplica somente às paredes submetidas à carga axial, com ou sem flexão, concretadas com todos os elementos que farão parte da construção final, tais como detalhes de fachada (frisos, rebaixos), armaduras distribuídas e localizadas, instalações (elétricas e hidráulicas) quando embutidas e considera as lajes incorporadas ao sistema por solidarização com as paredes, tornando o sistema monolítico (funcionamento de placa e membrana).

A normalização leva em consideração um edifício construído em paredes de concreto de até cinco pavimentos, com lajes de vão livre máximo de 4 m e sobrecarga máxima de 300 kgf/m² que não sejam pré-moldadas. Além disso, o piso a piso máximo da construção deve ser de até 3 m e as dimensões em planta de no mínimo 8 m. De acordo com o documento, as paredes de cada ciclo construtivo de uma edificação são moldadas em uma única etapa de concretagem, permitindo que, após a desforma, as paredes já contenham, em seu interior, vãos para portas e janelas, tubulações ou eletrodutos de pequeno porte, elementos de fixação para coberturas e outros elementos específicos quando for o caso.

Segundo Monge, o processo de criação dessa norma foi iniciado em 2007, quando a ABCP criou o grupo para debater o sistema. “Anualmente, juntávamos profissionais do setor que estivessem envolvidos com parede de concreto. Todo ano desenvolvíamos instruções para o mercado, visando o seu desenvolvimento. A norma foi escrita em oito meses, mas é fruto de um processo muito mais extenso”, diz. O objetivo do grupo a partir de agora é melhorar os subsistemas que envolvem a parede de concreto e também a capacitação de profissionais.

Fonte: PINIweb.com.br

Projeto de construção sustentável será apresentado na Rio+20

Construção Sustentável

O projeto Construção Sustentável, com apoio da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Organização Mundial do Trabalho (OIT), será apresentado na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, em junho, no Rio.

O projeto está sendo elaborado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic) e pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (Cebds).

A ideia é propor uma mudança completa do setor da construção civil no Brasil.

Sustentabilidade com inovação tecnológica

O projeto prevê a integração entre as áreas de sustentabilidade e inovação tecnológica, englobando um conjunto de ações que visa à sustentabilidade do setor em todos os sentidos.

“Nós estamos falando de resíduos sólidos, de água, de iluminação, de conforto, de emissão de gases. Isso é conseguido por meio de inovação tecnológica”, disse Paulo Safady Simão, presidente do Cbic.

Isso implica, por exemplo, a substituição de materiais na industrialização e semi-industrialização.

A substituição de materiais vai racionalizar a construção, diminuir perdas. A meta é usar equipamentos modernos que se aproximem da emissão zero de carbono.

Mudar tudo

De acordo com pesquisa do Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (WBCSD, a sigla em inglês), o setor da construção civil responde por 40% da energia consumida em todo o mundo e por 35% das emissões de carbono.

“Temos que modernizar o processo de construção para reduzir isso. Essa é uma grande contribuição que o setor vai dar,” vislumbra Simão.

Para a sociedade, afirma Simão, além do benefício ambiental, o projeto representará ganhos em termos de vida útil de uma construção, estimada em 50 anos.

O grande problema, contudo, segundo Simão, é “vender” essa ideia a um parque formado por cerca de 170 mil empresas e produzir uma mudança de comportamento e de cultura significativa. Na sua opinião, esse não é um problema só do Brasil, mas universal.

Fonte: 360graus.terra.com.br