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Mais de 200 vagas para construção civil são abertas em Cuiabá

Estão abertas a partir desta quarta-feira (7) as inscrições para o processo seletivo da Secretaria de Obras Públicas de Cuiabá para a contratação de 204 servidores por tempo determinado. As vagas ofertadas são para serviços de tapa-buraco, construção civil, manutenção e limpeza de bocas de lobo, marcenaria, fabricação de artefatos de concreto, terraplanagem e pavimentação asfáltica. Os interessados poderão se candidatar até o dia 13 deste mês. Os salários variam de R$ 950 a R$ 3,5 mil.

 

De acordo com o edital publicado no Diário Oficial de Contas da última segunda-feira (5), o processo seletivo simplificado é destinado para a contratação aos cargos de agente de manutenção, auxiliar de serviços gerais, auxiliar de topografia, técnico de apoio operacional, pedreiro, eletricista, encanador, serralheiro, carpinteiro, apontador, eletricista de caminhão, mecânico de máquinas pesadas, motorista de caminhão, operador de máquinas pesadas. A carga horária é de 40 horas semanais. Os contratos terão a duração de seis meses.

As inscrições gratuitas devem ser feitas na sede da secretaria, localizada na Rua Carmindo de Campos, no Bairro Dom Aquino, de 12h às 17h. É necessário apresentar os seguintes documentos: RG, CPF, carteira de trabalho, comprovação de experiência na área de no mínimo seis meses, currículo e comprovante de residência.

A seleção deve ser feita em duas etapas, de análise curricular e entrevista. A seleção dos candidatos deverá ser publicada no site da prefeitura. Além disso deverá ser afixado na sede da Secretaria de Obras Públicas.

fonte: topnews.com.br

Abertas inscrições para oficina para mulheres na construção civil

Inscrições são gratuitas. Atividade é destinada a mulheres interessadas em entrar no mercado de trabalho no ramo da construção civil.

Estão abertas até o dia 05 de março as inscrições para o Projeto Cimento e Batom, que desenvolverá a oficina de Pedreira de Alvenaria para mulheres que residem em Novo Hamburgo. As interessadas podem entrar em contato pelos telefones 3594-8128 e 3035-1307 ou ainda pelo e-mail mulher@novohamburgo.rs.gov.br.

As inscrições são gratuitas. A atividade é destinada a mulheres interessadas em entrar no mercado de trabalho no ramo da construção civil.

Serão abertas 40 vagas. A oficina terá duração de 14 horas e será realizada nos dias 07 e 08 de março. As aulas ocorrerão das 9 às 12 horas e das 14 às 17 horas, na sede do SINDUSCON-NH (Avenida Nações Unidas, 2120, Loja 1 – Rio Branco).

A iniciativa é do Governo do Estado, através da Secretaria Estadual de Políticas para as Mulheres – SPM, em parceria com a Prefeitura, por meio da Coordenadoria de Políticas Públicas para as Mulheres – Cmulher, da Betonex, da Kimarco, do Sindicato das Indústrias da Construção e do Mobiliário de Novo Hamburgo – SINDUSCON-NH e da Organização Não Governamental – ONG Mulheresem Construção. Aatividade faz parte da Semana da Mulher, que terá início no dia 8 de março.

fonte: novohamburgo.org

Santo André lidera geração de empregos na indústria e na construção civil no ABC

Segundo dados do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), indicador do Ministério do Trabalho, o resultado de janeiro apontou Santo André como líder de desempenho nos setores de indústria de transformação e construção civil.

No primeiro setor, o município andreense somou um saldo de 324 vagas, contra 200 de Diadema, 186 de Mauá, 176 de São Caetano, 54 de Ribeirão Pires, 31 de São Bernardo e 15 de Rio Grande da Serra. Totalizando 986 oportunidades de trabalho. “O dado chama a atenção pelo fato de janeiro não ser sazonalmente um mês de saldo muito positivo. Foi um resultado significativo para a indústria”, informa o economista da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Trabalho de Santo André, Sandro Maskio.

Outro indicador positivo ficou por conta do setor de construção civil. O município gerou 207 vagas em janeiro, acima de Ribeirão Pires com 15, Rio Grande da Serra com 14 e Mauá com uma. As cidades de São Bernardo, Diadema e São Caetano registraram déficit de -327, -144 e -100, respectivamente. Ao todo, a região perdeu 334 vagas. “Podemos destacar que há uma melhora da expectativa na economia”, conclui Maskio.

Na soma do total de setores, no mês passado, Santo André, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra tiveram saldo de vagas positivo em janeiro, ficando com 144, 305, 137 e 14, respectivamente. Já São Bernardo, Diadema e São Caetano apresentaram queda de -838, -114 e -397.

De acordo com a vice-prefeita e secretaria de Desenvolvimento Econômico de Santo André, Oswana Fameli, “o município buscará aperfeiçoar a cultura empreendedora da cidade, incentivando o comércio exterior e fortalecendo todos os setores da economia.”

No país, foram criados 28,9 mil empregos com carteira assinada, correspondentes ao crescimento de 0,07% em relação ao estoque do mês anterior, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados. No mês, foram declaradas 1.794.272 admissões e 1.765.372 desligamentos.

fonte: reporterdiario.com.br

Sorocaba lidera em empregos na construção civil do Estado

Dos 832.625 trabalhadores formais da construção civil no Estado de São Paulo, 90.125 ou 10,8% estão instalados em Sorocaba, a 92 km da capital. Em número de empregos nessa área, a cidade do interior fica atrás apenas da capital que tem 379.122 empregados formais, segundo pesquisa econômica do Sindicato da Construção (SindusCon-SP) com dados de dezembro de 2012, divulgada nesta quinta-feira. A título de comparação, a cidade de Campinas tem menos empregados na construção – 83.650, ou 10,1% de participação no Estado – embora tenha quase o dobro da população de Sorocaba.

A forte expansão imobiliária vivida pela cidade é responsável por manter aquecida a geração de empregos. Neste momento, a cidade tem quatro shopping centers em construção e consolida a instalação de um parque industrial capitaneado pela montadora de automóveis Toyota, já em operação. Pelo menos uma centena de lançamentos imobiliários está em execução ou projeto. Programas habitacionais anunciados pela prefeitura, com participação dos governos estadual e federal, prevêem a construção de 5.836 moradias destinadas a famílias com renda até três salários mínimos. A falta de mão de obra local leva as construtoras a trazer trabalhadores de outros Estados.

O maranhense Evaldo Sene, de 32 anos, veio no ano passado para trabalhar na construção de um prédio. Em janeiro, trouxe a mulher, a filha do casal e um irmão, já com colocação garantida em outra obra. No ano passado, houve aumento de 2,04% de empregos no setor, com a entrada de 15.760 novos trabalhadores. Em percentual, São José do Rio Preto teve um desempenho melhor, com aumento de 4,79% na massa trabalhadora, mas a cidade responde por 3,3% dessa mão de obra no Estado, com 27.993 empregos formais. Em Ribeirão Preto, a pesquisa do SindusCon encontrou 57.270 trabalhadores na construção civil, 2,49% a mais que no ano anterior, correspondendo a 6,9% de participação no Estado.

fonte: dgabc.com.br

Mulheres conquistam setor de construção civil no Brasil

Promessa de melhores salários e de libertação social gera invasão feminina nos canteiros de obras. Empreiteiros e contratadores saem ganhando com qualidades das mulheres, como organização, determinação e persistência.
“Tem muita mulher que dá de dez a zero nos homens”, declara Clarindo Soares, da Cooperativa Esperança, no Rio de Janeiro. Seus 70 afiliados realizam o sonho da casa própria, pondo mãos à obra na construção. Segundo o mestre de obras de 29 anos, o jeito feminino de lidar com a argamassa e com a espátula é bem mais cuidadoso e preciso, “principalmente no revestimento de paredes externas”.

No Brasil, a presença das mulheres na construção civil ainda é rara. Porém, nos últimos dez anos, a participação feminina no setor aumentou 8%. Segundo o Ministério do Trabalho, o número das operárias pulou de 83 mil, no ano 2000, para 138 mil, em 2008. Atualmente, mais de 200 mil mulheres rebocam paredes, carregam tijolos e misturam cimento nos canteiros de obras do país.

Chance de libertação

No ano passado, a Câmara Brasileira da Indústria de Construção (CBIC) mostrou que o ambiente das construções não é apenas rude, podendo ser também romântico: no Dia Internacional da Mulher, a organização mandou distribuir rosas entre as trabalhadoras, honrando assim a presença feminina nos canteiros de obras.

“Quem contrata mulheres, só leva vantagens”, elogiou José Carlos Martins, vice-diretor da CBIC, ao jornal O Globo: “A atmosfera de trabalho fica melhor, as obras ficam mais organizadas, e, na finalização dos detalhes, as operárias são muito melhores que os homens”.

Para muitas brasileiras, trabalhar na construção civil é um ato de libertação. Enquanto empregos tradicionalmente femininos como cabeleireira, babá ou garçonete pagam, via de regra, de 700 a 1.400 reais por mês, a atividade de pedreira, carpinteira ou encanadora rende até 3.800 reais mensais. E quem chega a mestre de obras pode levar para casa até 5.400 reais por mês.

Mão na massa

Contudo, não se trata apenas de salários mais altos e melhores condições de trabalho. Muitas mulheres querem simplesmente maior independência do marido, do ex-marido ou de operários pouco confiáveis.

Rosângela Martins é uma dessas mulheres. Os últimos sete fins de semana a mãe solteira passou no canteiro de obras da Cooperativa Esperança, que é financiada pela organização humanitária alemã Misereor, entre outras. “Trabalhar em obras não escraviza ninguém”, postula a manicure de longos cabelos encaracolados. “Vou continuar vindo até a minha casa ficar pronta.”

Pioneiro na invasão deste reduto masculino pelas mulheres foi o projeto social carioca Mão na Massa. Visando abrir novas perspectivas profissionais para as mulheres, a organização passou a oferecer, em 2007, cursos de qualificação profissional para as moradoras de regiões menos favorecidas. O projeto pioneiro transformou o setor da construção civil. Atualmente, cursos para futuras operárias não são oferecidos apenas pela Mão na Massa, mas também por associações do ramo.

Vencendo o ambiente machista

Após a qualificação como carpinteira, pedreira ou encanadora, as chances no mercado de trabalho são boas. A expectativa da Copa do Mundo em 2014 e dos Jogos Olímpicos em 2016 faz proliferar no Brasil as grandes obras e, consequentemente, a demanda por pessoal qualificado. Segundo a CBIC, o setor cresceu 5% em 2012, e 30 mil postos de trabalho estão à espera de ser ocupados.

Além disso, registra-se um boom no setor de habitações de baixo custo. Até 2014, o governo brasileiro pretende mandar erguer mais de 3 milhões de moradias para pessoas de baixa renda. O déficit de residências baratas é enorme: atualmente, faltam cerca de 5,5 milhões de unidades em todo o país. Assim, paralelamente aos lucrativos contratos para as grandes empreiteiras, a construção de casas para a população de baixa renda também é impulsionada pelas cooperativas.

E assim prossegue a revolução silenciosa nos canteiros de obras do Brasil. A mera força física deixou de ser o critério decisivo e a longa luta de todas as brasileiras por mais igualdade entre os gêneros reflete-se agora entre as paredes sem reboco de uma obra.

“As barreiras cotidianas deste setor machista podem ser vencidas”, promete João Fernandes, presidente da construtora Cofix às pioneiras da Mão na Massa. Pois, segundo ele, as mulheres se destacam de seus colegas do sexo masculino em três pontos: “organização, determinação e obstinação”.

Fonte: opovo.com.br

Governo de São Paulo anuncia construção da Linha 6 do Metrô

Edital da concorrência internacional será divulgado nos próximos dias. Contratação inclui obras de implantação, operação e manutenção do trecho Vila Brasilândia-São Joaquim

O governador Geraldo Alckmin anunciou, na última quarta-feira (30), o lançamento do edital da concorrência internacional para a licitação das obras de implantação, operação e manutenção da Linha 6 do Metrô de São Paulo. Vencerá a empresa ou consórcio que apresentar a proposta mais vantajosa para a concessão do projeto que será realizado por meio de parceria público-privada (PPP).

Com 15,9 km em linhas de metrô e 15 estações, a Linha 6 será compreendida entre as estações Vila Brasilândia, na zona Norte da capital, e São Joaquim, na Linha 1-Azul. A linha vai se integrar, ainda, com as linhas 7 e 8 da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), na futura estação Água Branca, e na Linha 4, na futura estação Higienópolis-Mackenzie. O trecho vai atender aos bairros de Brasilândia, Freguesia do Ó, Pompéia, Perdizes, Sumaré e Boa Vista.

Por beneficiar grandes centros educacionais, a linha que passa pela Universidade Paulista (Unip), Universidade Nove de Julho (Uninove), Pontifícia Universidade Católica (PUC), Fundação Armando Álvares Penteado (Faap), Mackenzie e Faculdade Metropolitanas Unidas (FMU), já é conhecida como “a linha das universidades”. A previsão é que o trecho atenda uma demanda de 633,6 mil passageiros diariamente.

De acordo com o metrô, o edital prevê a eventual expansão da linha entre Vila Brasilândia e Bandeirantes, com outras cinco estações: Morro Grande, Velha Campinas, Centro de Convenções Pirituba, Vila Clarice e Bandeirantes.

Estimado em R$ 7,8 bilhões, sendo 50% possivelmente desembolsado pelo Tesouro do Estado na fase de implantação, o orçamento inclui também o pátio de manobra e a aquisição de sistemas operacionais e frota de trens. As obras devem ser iniciadas em 2014 e totalmente concluídas em 2020.

O edital será publicado no Diário Oficial do Estado nos próximos dias e se encontrará disponível para acesso no site do Metrô.

Fonte: piniweb.com.br

Projeto oferece cursos gratuitos na área de construção civil para mulheres

O projeto Mão na Massa, que qualifica mulheres para trabalharem na construção civil, abriu inscrições para dezenas de vagas em seus cursos.As oportunidades oferecidas são para os cursos de pedreiro, carpinteiro de forma, pintora, eletricista e armador.

Os módulos têm duração prevista de seis meses e incluem na formação aulas teóricas e práticas, onde as alunas poderão exercitar o aprendizado da sala de aula.

Na etapa teórica,ministrada na sede do projeto, será oferecido às alunas lanche e vale-transporte. Além disso, as participantes receberão todo o equipamento de proteção individual, indispensável para o canteiro de obras. Nesta etapa, que terá duração de três meses, o projeto vai contar com a experiência da Faetec-RJ, no ensino das profissões que constituem a construção civil.

Durante este período, as participantes ganham bolsa-auxílio de R$ 200 por mês, que visa ajudar em eventuais despesas para a realização do curso.

As inscrições acontecem nos dias 29 e 30 de janeiro e devem ser feitas entre 8 da manhã e meio-dia. As interessadas devem comparecer com os documentos pessoais e comprovante de endereço na Rua Ana Neri, 1422, Rocha, Rio de Janeiro. Podem participar do projeto apenas mulheres dos 18 aos 45 anos, que tenham cursado o 5º ano do ensino fundamental.

Fonte: odia.ig.com.br

Construção civil perdeu 42,7 mil vagas no país em novembro, diz sindicato

O nível de emprego na construção civil no Brasil apresentou queda de 1,25% em novembro em comparação a outubro de 2012. O percentual representou o fechamento de 42,7 mil vagas em todo o país, informou nesta sexta-feira o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon). Só no estado de São Paulo, foram fechadas 8,5 mil vagas em novembro. Os dados referentes a dezembro ainda não foram contabilizados pelo sindicato.

Entre janeiro e novembro de 2012, o número de contratações no setor cresceu 6,22% em relação ao mesmo período do ano anterior, com a criação de 197,5 mil vagas. Com este acréscimo, os empregos formais na construção civil em todo o país somaram 3,371 milhões até novembro do ano passado.

Do total de trabalhadores com carteira assinada, metade estava empregada na Região Sudeste do país (1,695 milhão de empregados). Só no estado de São Paulo, as empresas de construção civil somaram 850,5 mil empregados formais até novembro do ano passado.

Fonte: odia.ig.com.br

Canadá procura 320 mil trabalhadores para as obras

Governo canadiano anunciou ontem que vai abrir as portas à imigração para a construção civil nos próximos oito anos.

O Canadá está pronto para acolher, já a partir de janeiro, três mil trabalhadores estrangeiros qualificados para trabalhar na construção civil, de modo a responder à necessidade de preencher 320 mil vagas de emprego, segundo revela o jornal espanhol “El País”.

Eletricistas e soldadores são as principais profissões procuradas e o ministro da Cidadania e Imigração canadense, Jason Kenney, informa que a fase inicial do programa, que entrará em vigor a 2 de janeiro de 2013, é apenas um começo modesto relativamente ao total de trabalhadores estrangeiros que serão acolhidos nos próximos oito anos.

“Para evitar a acumulação de pedidos de trabalho começamos com três mil trabalhadores, mas sublinho que esse número vai crescer”, disse Kenney disse em conferência de imprensa realizada ontem em Toronto.

Este anúncio foi elogiado pelas organizações empresariais canadenses, que há anos pedem mudanças no sistema de imigração. A maioria dos imigrantes no Canadá têm educação universitária e há muito que era pedida que fosse facilitada a entrada de pessoas com profissões em áreas muito procuradas, como é o caso da construção civil.

“A imigração não será a resposta total aos nossos problemas futuros neste sector, mas é uma parte importante”, disse Michael Atkinson, presidente da Associação Canadense de Construção Civil.

 

Fonte: expresso.sapo.pt

Franquia é opção para resolver gargalos na construção civil

Os sócios Miguel Pierre e Sidney Bezerra atuavam há 10 anos no ramo de educação, quando tiveram dificuldades para achar profissionais do ramo da construção em Taguatinga, no Distrito Federal. Assim, surgiu a ideia de aliar a expertise na educação com a construção civil, criando a Concretta – rede de franquias de cursos profissionalizantes na área

Miguel Pierre e Sidney Bezerra trabalhavam há 10 anos no ramo de educação, nas áreas da saúde e informática, quando tiveram dificuldades para achar profissionais do ramo para a construção de escola da saúde em Taguatinga, no Distrito Federal. Desse modo, surgiu a ideia de aliar a expertise na educação com a construção civil, criando a Concretta – rede de franquias de cursos profissionalizantes na área.

Formado em Administração de Empresas, Miguel conta que foram contratadas duas consultorias para fazer pesquisas de mercado em 209 municípios. O resultado indicou que a escassez de mão de obra está espalhada por todo o Brasil, como explica Sidney Bezerra, formado em Engenharia Elétrica e um dos sócios da Concretta. “Tanto a iniciativa pública como a privada têm gerado umboom no setor”.

Cursos 
Ao todo são sete cursos – Pedreiro Revestidor, Instalações Elétricas, Instalações Hidráulicas, Instalador de Painéis Cartonados (dry wall), Pintor Predial/Residencial, Armador Civil e Carpinteiro. Nas aulas, o profissional aprende também como se portar em uma visita, como falar, quais roupas usar, a importância da organização em uma lista adequada de orçamento, entre outros.

As aulas podem ser aplicadas na própria escola ou in loco e são divididas entre práticas e teóricas, ministradas por um profissional do ramo contratado pelo franqueado. “Na maioria das vezes, o profissional não tem experiência com aulas. Por isso, a Concretta oferece um cursinho de oito horas para ensiná-lo a transferir oknow-how“, conta Miguel.

O investimento é padrão – 12 parcelas de R$ 149 – e tem a duração de 9 meses. ¿É um curso para que esse tipo de profissional que trabalha bastante não fique sobrecarregado¿, conta Sidney. As construtoras também podem fechar contratos e negociar a duração do curso, além da facilidade de terem aulas no canteiro de obras. “A qualidade é idêntica. O que muda é o lugar e se é intensivo ou não”, explica Sidney.

Modelo e expectativa
Para tornar possível a capilarização pelo País, os sócios optaram por áreas pequenas, de 100 m² a 150m² e também firmaram parcerias com grandes marcas, como Tigre, Deca e Lorenzetti. As marcas subsidiam e chancelam o material didático. Sidney afirma que a inovação não será deixada de lado. “Serão lançados novos cursos de acordo com a necessidade do mercado.”

Hoje, a Concretta conta com 550 alunos na escola-piloto, que fica em Brasília, e que também funciona como centro de treinamento para o franqueado. Para Sidney, o local é estratégico. “O escritório fica em Brasília, pois a capital funciona como um hub“, diz.

A previsão de faturamento neste primeiro ano de vida da franquia é de R$ 6 milhões, subindo para R$ 35 milhões em 2013. A previsão é de que 2012 encerre com 30 franquias ao todo. Para o próximo ano, essa projeção sobe para 100 unidades.

Os sócios se mostram confiantes. “É o momento certo. A demanda está muito forte e pode perdurar por pelo menos 10 anos, porque o Brasil não tem nada. O básico, como rodovias e aeroportos, estão começando a sair do papel. Projetos governamentais como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Minha Casa Minha Vida, estádios entre outros, precisam da iniciativa privada para cobrir a lacuna de qualificação e suprir a demanda”, avalia.

Franqueado
Os interessados devem entrar no site da franquia e preencher a ficha que será enviada para o departamento de expansão – que avalia o perfil do possível franqueado. Se for aprovado pelo escritório em Brasília, o setor de operações irá buscar o ponto ideal, ajudará na formatação do ponto, indicará fornecedores e oferecerá treinamento, que dura de cinco a sete dias.

O franqueado Vilson Martins, de Salvador, era executivo quando decidiu abrir um negócio próprio. “Estava procurando um modelo de franquia. Ao pesquisar no site da Associação Brasileira de Franchising (ABF), a proposta da Concretta me ganhou por ser uma novidade e pela experiência dos sócios.”

Ao ver a escassez de pessoas capacitadas em sua cidade, decidiu investir. Ele ainda pretende abrir duas escolas no primeiro ano e mais três no segundo ano. “A franquia deve abrir em dezembro e já tenho contrato fechado para aulas in loco com uma grande construtora para uma turma de 120 alunos”, revela.

Concretta em números
Setor: cursos profissionalizantes
Resumo do negócio: Oferta de cursos para o setor de construção civil
Número de unidades: 11
Unidades próprias: 1
Unidades franqueadas: 10
Faturamento mensal médio: R$ 55 mil a R$110 mil
Taxa de franquia: R$ 60 mil
Taxa de propaganda: 2% BR> Taxa de royalties: 8%
Capital para instalação: R$ 150 mil a R$ 250 mil
Capital de giro: R$ 30 mil
Prazo de retorno estimado: 18 a 24 meses
Principais concorrentes: Instituto da Construção e Senac.

Fonte: invertia.terra.com.br