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Demissões na construção civil preocupam Sinticom em Uberlândia
Segundo presidente, nunca houve tantos desligamentos na cidade.
Caged aponta variação negativa de janeiro a junho deste ano.
O nível de emprego na construção civil brasileira vem registrando queda e trazendo preocupação para o setor. Em Uberlândia, a realidade não é diferente. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), nos últimos seis meses a cidade admitiu 8.656 trabalhadores e desligou 8.678.
O pior mês para Uberlândia foi abril. Segundo o levantamento, ocorreram 1.270 contratações e 1.490 demissões, uma variação negativa de 220 vagas.
Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Uberlândia e Alto Paranaíba (Sinticom–TAP), Reinaldo Rosa de Souza, o momento é de preocupação. “Uberlândia nunca teve tantas demissões como está tendo agora. Antigamente tínhamos uma média de 50 homologações de rescisão de contrato e esse número hoje já ultrapassa 120”, contou.
Souza disse que Uberlândia tem 18 mil trabalhadores na área civil e que desses cerca de 40% estão desempregados. Na região, atendida pelo Sindicato (Uberlândia e mais 25 cidades), o número de trabalhadores é de 42 mil e as empresas contratantes do setor somam 650. O nível de desemprego também se mantém.
Apesar dos números não serem animadores, o presidente do Sinticom espera que a crise no setor seja passageira. “O sindicato tem feito campanhas e participado de reuniões em Belo Horizonte, São Paulo e Brasília. Todo mundo constrói e a nossa expectativa se baseia nisso – que o mercado volte a crescer”, ressaltou.
Souza acrescentou que as empresas do setor atualmente têm reduzido os investimentos e estão agindo com mais cautela. O ideal nesse período de crise, segundo ele, é buscar qualificação para conseguir se manter no mercado.
Pesquisa
Recentemente o Sindicato Nacional da Indústria da Construção (Sinicon), com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgou um levantamento relativo ao setor de construção civil no país. A pesquisa mostrou que o setor respondeu por metade dos desligamentos registrados no Brasil nos últimos 13 meses. De maio de 2014 a maio deste ano, houve uma redução de 593.375 empregos com carteira assinada, sendo 334.735 na construção.
Obra P&G – 09/06/2015
Rodrimix – Concretizando sua obra
Pela primeira vez em 12 anos, sobe a quantidade de brasileiros que trabalham sem carteira assinada
Seis milhões de pessoas afetadas pelo desemprego estão fazendo bico ou tocando o próprio negócio neste primeiro semestre. Somente em 2015, foram abertas 500 mil microempresas.
Desde 2003, o Brasil não tinha tantos trabalhadores apostando nos bicos ou trabalhos informais. São, pelo menos, 6,2 milhões de pessoas que improvisam pra conseguir um salário no final do mês.
Aos 55 anos, Maria Luisa Junqueira se viu fora do mercado de trabalho. Depois de quase 30 anos de carreira em administração comercial, desde janeiro ela se dedica à venda de roupas e acessórios. ‘Busquei associar coisas que já gostava a alguma coisa que coubesse no bolso para conseguir pelo menos equilibrar as contas’, afirma.
O movimento de trabalhadores do mercado formal para o sem carteira assinada ou por conta própria é uma tendência de seis regiões metropolitanas do Brasil que foram analisadas pelo IBGE.
A técnica de Trabalho e Rendimento do Instituto, Adriana Beringuy, explica que existem setores que potencializam este novo comportamento: ‘Cerca de 75% das pessoas que trabalham na indústria estão sob a forma de empregado com carteira. Sendo a indústria uma das atividades que mais tem dispensado trabalhadores, o impacto da dispensa da indústria sob o vínculo da carteira acaba sendo maior que em outras atividades que não estão sob esse registro.’
Seguidos da indústria estão a construção civil e o comércio. Marcos Sabino trabalhava na produção de pneus. Ele está entre os 121 trabalhadores demitidos nesta semana da Fábrica da Pirelli de Santo André, no ABC Paulista. A quebra de contrato foi de uma hora pra outra e agora ele diz que vai abraçar a primeira oportunidade que aparecer. ‘Topo qualquer serviço que aparecer primeiro. Não posso ficar escolhendo’, diz’.
Dados do IBGE indicam ainda que a abertura do próprio negócio, das microempresas, segue uma tendência de crescimento. No Brasil já são mais de cinco milhões das chamadas MEIs. Quinhentas mil delas foram formalizadas só neste semestre.
O superintendente do Sebrae São Paulo, Bruno Caetano, conta que hoje a cada dez pessoas que buscam orientação do serviço, pelo menos três estão desempregadas. ‘O caso mais comum é a pessoa que perdeu o emprego, passa pelo período do seguro-desemprego, resgata o Fundo de Garantia e enxerga no empreendedorismo a chance de manter o nível de renda da sua família. O sonho de virar patrão como alternativa à crise’, afirma.
Ainda segundo o superintendente, até junho do ano passado, este perfil de empreendedor era raro nos escritórios do Sebrae: ‘Muda o tipo de empreendedorismo. Antigamente era por oportunidade, e agora cada vez mais por necessidade.’
Entretanto, para o mestre em Administração pela USP e especialista em finanças, Gustavo Cerbasi, trabalhos mal qualificados tendem a ser mal reconhecidos. E esta saída de agora para driblar a falta de salário pode não ser a solução. ‘Aquela carreira a qual a pessoa se dedicou até agora, que neste momento de crise poderia ser reforçada por estudos, está sendo substituída por uma carreira secundária mal qualificada, com trabalho frágil perante a percepção do consumidor. Esse própria mudança de carreira vai significar lá na frente, quando a economia se recuperar, na incapacidade da pessoa se manter naquilo que era o trabalho original dela. Isso faz com que, na hora de disputar um emprego, talvez aquele que se preparou melhor para um momento de crise ocupe a vaga daquele que teve que correr atrás de um bico para sobreviver.’
Ainda segundo o especialista, microempresas que nascem por necessidade tem sobrevida ainda menor que a média, que é de até dois anos. Ele acrescenta que as franquias são negócios menos rentáveis, mas sobrevivem melhor e por mais tempo.
http://cbn.globoradio.globo.com
Cursos gratuitos na área de construção civil em Santo André
O CTM, caminhão itinerante da Saint-Gobain que percorre diversos estados brasileiros, chega a Santo André com cursos gratuitos de especialização para profissionais e estudantes da área.
O CTM tem como objetivo estreitar o relacionamento das empresas do Grupo Saint-Gobain com profissionais da construção civil, por meio da experimentação de produtos em um espaço climatizado, com capacidade para até 20 pessoas em cada turma. Com essa iniciativa, a empresa contribui para a capacitação dos trabalhadores e para o desenvolvimento da economia.
Os participantes serão treinados para aplicação dos produtos da marca Weber (fabricante dos produtos quartzolit). A base para os cursos é a mais avançada tecnologia em soluções construtivas das marcas da Saint-Gobain.
Serviço:
Centro de Treinamento Móvel Saint-Gobain – Telhanorte Santo André II
Data: 24 e 25 de julho de 2015
Cursos:
24/07: Weber: treinamento dos vendedores às 14h30;
25/07: Weber: demonstração de produtos quartzolit às 10h, 11h, 14h e 16h.
Endereço: Av. Pereira Barreto, 2.444, Jd. Bom Pastor – Santo André, SP
abcdoabc.com.brInscrições pelo telefone: (11)3636- 2615
Sobre o Grupo Saint-Gobain
Em 2015, a Saint-Gobain está comemorando seu 350º aniversário com 350 razões para acreditar no futuro. Apoiada por sua experiência e sua capacidade de inovar continuamente, a Saint-Gobain, líder mundial no mercado de habitat, projeta, fabrica e distribui materiais de construção de alta performance, fornecendo soluções inovadoras para enfrentar os desafios de crescimento, eficiência energética e proteção ambiental. Com vendas de 41 bilhões de euros em 2014, a Saint-Gobain opera em 64 países e tem cerca de 180 mil funcionários.
No Brasil há 78 anos, estão entre suas principais marcas: Brasilit, Carborundum, Isover, Norton, PAM, Placo, Quartzolit, Sekurit e Telhanorte. São 17 mil funcionários diretos e indiretos no País e vendas anuais de R$ 9,8 bilhões em 2014, 57 fábricas, 37 centros de distribuição, 11 mineradoras, 38 lojas e 21 escritórios comerciais.
Fiesp: PIB da construção civil tem queda real de 2,7% no 1º trimestre
O Produto Interno Bruto (PIB) da cadeia da construção civil registrou queda real de 2,7% no primeiro trimestre deste ano.
Na comparação com o mesmo período de 2014, segundo levantamento feito pelo Departamento da Indústria da Construção (Deconcic) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). O estudo mostra estimativas do investimento em obras, do PIB e do emprego na cadeia produtiva no primeiro trimestre de 2015.
Segundo o levantamento, o setor ocupou 13,5% de toda a força de trabalho do País e movimentou R$ 253,3 bilhões nos três primeiros meses deste ano. O estudo mostrou, no entanto, que o primeiro trimestre de 2015 registrou perda de 431 mil postos de trabalho. Construção informal e construtoras foram os principais segmentos que colaboraram com a queda.
A indústria de materiais e as construtoras, que juntas detinham 51,4% do PIB setorial, foram as que mais contribuíram para a retração, com queda de 8,1% e 4,5%, respectivamente.
Para Carlos Eduardo Auricchio, diretor-titular do Deconcic, o segundo semestre deve mostrar resultados piores e pode atingir também os setores de comércio e serviços. Entre os fatores negativos dos primeiros três meses do ano, o executivo citou a falta de investimentos em obras, os juros elevados, a inflação alta e o atraso nos pagamentos do governo às construtoras.
Operários da construção civil fazem protesto nas avenidas de Fortaleza
Trabalhadores pedem reajuste salarial de 7,8% para 14%.
Categoria deve se reunir na Praça Portugal.
Operários da construção civil realizam protesto por ruas e avenidas de Fortaleza nesta quarta-feira (1º). Segundo Nestor Bezerra, dirigente do Sindicato da Construção Civil, a categoria percorre as Avenidas Engenheiro Santana Júnior, Santos Dumont e Avenida Frei Cirilo, no Bairro Messejana, além de avenidas nos bairros Cocó e Cambeba. O objetivo é parar todos os canteiros de obras de Fortaleza.
Ainda segundo Nestor Bezerra, os trabalhadores vão se reunir por volta das 10h, na Praça Portugal. No local, a categoria vai decidir se retornar para os canteiros de obra ou continuam com as paralisações.
Reinvindicações
Os trabalhadores pedem reajuste salarial de 7,8% para 14% e o aumento na cesta básica dos trabalhadores em construção civil de R$ 90 para R$ 130,00.
A categoria informou também que já foram realizadas várias rodadas de negociações com o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Ceará (Sinduscon-CE), mas não chegaram em nenhum acordo.
Em nota, o Sinduscon disse que ”a greve dos operários da construção civil, promovida pelo Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil da Região Metropolitana de Fortaleza (STICCRMF), é ilegal e abusiva, uma vez que eles estão descumprindo a lei de greve”. Os trabalhadores, segundo o Sinduscon, descumprem ordem judicial, além de invadir, depredar canteiros e ameaçar trabalhadores.
Construção civil fechou 366 mil vagas nos últimos 12 meses, diz pesquisa
Em maio, retração de empregos foi de 1,14% em maio ante abril.
Essa é a oitava retração mensal seguida no setor, segundo Sinduscon-SP.
O nível de emprego na construção brasileira caiu 1,14% em maio ante abril, de acordo com pesquisa do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O saldo entre demissões e contratações ficou negativo em 36,7 mil trabalhadores com carteira assinada.
Essa é a oitava retração mensal consecutiva. Nos primeiros cinco meses do ano, o saldo negativo chega a 126,9 mil vagas, queda de 3,83% em relação a dezembro.
Em relação a maio de 2014, foram fechadas 366 mil vagas (-10,29%). Na comparação do acumulado no ano contra o mesmo período do ano anterior, a queda foi de 8,37%, com o corte de 297 mil empregos.