Arquivo da categoria: Economia

Fiesp: PIB da construção civil tem queda real de 2,7% no 1º trimestre

O Produto Interno Bruto (PIB) da cadeia da construção civil registrou queda real de 2,7% no primeiro trimestre deste ano.

Na comparação com o mesmo período de 2014, segundo levantamento feito pelo Departamento da Indústria da Construção (Deconcic) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). O estudo mostra estimativas do investimento em obras, do PIB e do emprego na cadeia produtiva no primeiro trimestre de 2015.

Segundo o levantamento, o setor ocupou 13,5% de toda a força de trabalho do País e movimentou R$ 253,3 bilhões nos três primeiros meses deste ano. O estudo mostrou, no entanto, que o primeiro trimestre de 2015 registrou perda de 431 mil postos de trabalho. Construção informal e construtoras foram os principais segmentos que colaboraram com a queda.

A indústria de materiais e as construtoras, que juntas detinham 51,4% do PIB setorial, foram as que mais contribuíram para a retração, com queda de 8,1% e 4,5%, respectivamente.

Para Carlos Eduardo Auricchio, diretor-titular do Deconcic, o segundo semestre deve mostrar resultados piores e pode atingir também os setores de comércio e serviços. Entre os fatores negativos dos primeiros três meses do ano, o executivo citou a falta de investimentos em obras, os juros elevados, a inflação alta e o atraso nos pagamentos do governo às construtoras.

parana-online.com.br

Construção civil fechou 366 mil vagas nos últimos 12 meses, diz pesquisa

Em maio, retração de empregos foi de 1,14% em maio ante abril.
Essa é a oitava retração mensal seguida no setor, segundo Sinduscon-SP.

O nível de emprego na construção brasileira caiu 1,14% em maio ante abril, de acordo com pesquisa do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O saldo entre demissões e contratações ficou negativo em 36,7 mil trabalhadores com carteira assinada.

Essa é a oitava retração mensal consecutiva. Nos primeiros cinco meses do ano, o saldo negativo chega a 126,9 mil vagas, queda de 3,83% em relação a dezembro.

Em relação a maio de 2014, foram fechadas 366 mil vagas (-10,29%). Na comparação do acumulado no ano contra o mesmo período do ano anterior, a queda foi de 8,37%, com o corte de 297 mil empregos.

g1.globo.com

Sindicatos assinam Convenção Coletiva de Trabalho 2014/2015

Os presidentes do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil e do Mobiliário de Brusque e região (Sintricomb), Izaias Otaviano, e do Sindicato das Indústrias da Construção e do Mobiliário de Brusque (Sinduscon), Ademir Pereira, assinaram nesta quarta-feira a Convenção Coletiva de Trabalho 2014/2015. O ato aconteceu pela manhã, no Sintricomb.

A assinatura põe fim ao processo de negociação iniciada ainda em março com assembléias de trabalhadores e que deliberaram sobre as cláusulas da convenção a vigorar até maio de 2015. A Convenção é composta por 39 cláusulas e tem dez páginas. Todas foram mantidas em relação a anterior.

Com exceção dos percentuais de reajustes salariais acertados entre as partes. Ficou definido aumento de 7% nos salários de quem recebe acima dos pisos das categorias, além de percentuais diferenciados, entre 10% e 11,5%, para os pisos.

Os trabalhadores poderão ter acesso à convenção completa no site do Sintricomb (www.sintricomb.com.br).

fonte: diplomatafm.com.br

Média de projetos aprovados mantém impulso da construção civil

Umuarama – A média de projetos aprovados para construções civis em Umuarama – medida em metros quadrados – manteve-se no mesmo patamar do ano passado, que foi recorde histórico, com a divulgação dos números de abril de 2014. Os dados são da Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e foram divulgados no início desta semana. Em abril passado, foram aprovados 17.607,31m² em projetos para novas obras – um total similar aos números dos últimos seis anos, no mesmo período, como exceção de 2011 (quando foi estabelecido um recorde para o mês, com a aprovação de 26.110,22m²).

Ponderada a média dos cinco primeiros meses de 2014, o volume (25.706m²) está bem próximo da média geral de 2013, que fechou em 25.714m² de projetos aprovados. “É um número importante, pois no ano passado a Prefeitura de Umuarama teve a maior aprovação de projetos de sua história, o que é confirmado pelo grande número de construções iniciadas e obras lançadas, tanto no setor habitacional quanto comercial e industrial, além das obras do setor público”, avaliou o secretário municipal de Planejamento Urbano e vice-prefeito, Sérgio Frederico.

A secretaria também emitiu um relatório de trabalho referente ao mês passado. Foram quase 770 atendimentos a contribuintes, a maioria em busca de alvarás (130), aprovação de projetos (133), pré-análise (163), certificado de ‘habite-se’ (97), certidão de construção (97), certidão de desmembramento (57), viabilidade (41) e pareceres técnicos (16). Também foram emitidas certidões de demolição (9), unificação de lotes (8), comprobatórias (5), alteração de zoneamento, aprovação de condomínio, expansão urbana, interesse militar, uso e ocupação do solo, localização (urbana e imóvel rural), concordância, liberação de lote e declaração de alinhamento de postes.
Entre os projetos aprovados, Sérgio Frederico destaca a diversidade. No mês passado não houve nenhuma obra de grande vulto aprovada, mas a quantidade de projetos se manteve e com ela uma grande variação. “Tivemos muitas casas de menos de 60 a mais de 360m² e também projetos para obras comerciais de dimensões variadas, de menos de 90m² a até 1.870m². Na área industrial, um dos projetos foi aprovado para a construção de 4.430m² no Parque Industrial 3”, completou.

São dados que indicam um crescimento consolidado, na análise do prefeito Moacir Silva. “Como vemos, não são projetos apenas para residências. Temos muitas obras comerciais, industriais e para prestação de serviços. O ‘bom momento’ que experimentamos nos últimos anos vem se tornando a realidade de Umuarama, que abraçou o progresso para o qual trabalhamos com todo empenho para garantir a continuidade, o desenvolvimento pleno”, completou.


fonte: ilustrado.com.br

FGV prevê crescimento de 4% para o setor da construção civil neste

Em 2012, a classe média brasileira chegou a movimentar cerca de R$ 1 trilhão com bens duráveis e não duráveis, segundo dados estatísticos do governo. São mais de 100 milhões de brasileiros, ou 53% da população total do país enquadrados neste contexto. Para este ano, o Instituto de Pesquisa Data Popular estima que mais de R$ 1,2 trilhão devem ser gastos com bens de consumo pela classe C, sendo que R$ 48,6 bilhões serão destinados para a construção e reforma da casa.

Com isso, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) acredita que o setor da construção civil deve crescer 4% em 2013, comparado com o igual período de 2012.

Ainda segundo o levantamento da Data Popular, a expectativa de despesas em serviços da classe média chega a 66,3%. Aliado a estes dados, nos últimos 10 anos o aumento do salário mínimo foi de 172,5%, gerando uma maior demanda pelo consumo em diversos setores. Entre os anos de 2002 e 2012, houve um acréscimo de mais de 35 milhões de pessoas na classe C, e consequentemente, um aumento significativo na lista de potenciais consumidores no mercado, inclusive para o setor da construção.

Fonte: monitormercantil.com.br

Construção civil gerou cerca de 12 mil empregos formais no Pará

Em 2012, o setor foi maior gerador de empregos do estado.
Saldo obtido pelo Pará é o maior entre os sete estados da região Norte.

O setor da Construção Civil gerou quase 12 mil postos de empregos formais no Pará em 2012, o que representa um crescimento de quase 16%, revela pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/PA). O saldo é o maior entre os estados do Norte.

Tomando como base as informações oficiais do Ministério do Trabalho, no mês de dezembro de 2012, houve uma forte queda de 3,99% na geração de empregos formais. Foram feitas em todo o estado 2.794 admissões contra 6.349 desligamentos, com saldo negativo de 3.555 postos de trabalhos.

O estado do Pará foi o que apresentou a maior perda de empregos formais, com saldo negativo de 3.555 postos de trabalhos, seguido de Rondônia, com saldo negativo de 2.158 postos de trabalhos; do Tocantins, com saldo negativo de 873 postos de trabalhos; do Amazonas, com saldo negativo de 811 postos de trabalhos; do Acre, com saldo negativo de 661 postos de trabalhos; do Amapá, com saldo negativo de 428 postos de trabalhos e de Roraima, com saldo negativo de 63 postos de trabalhos.

Segundo o Dieese, foram feitas em toda a Região Norte no mês de dezembro de 2012 no setor da Construção Civil, 6.119 admissões contra 14.668 desligamentos gerando um saldo negativo de 8.549 postos de trabalhos, com um decréscimo de 4,21%.

No entanto, levando em consideração todo o ano de 2012, o estudo mostra um saldo positivo de empregos formais no comparativo entre admitidos e desligados, com crescimento de 15,71%. Foram feitas no período em todo o estado, 83.914 admissões contra 71.669 desligamentos, gerando um saldo positivo de 12.245 postos de trabalhos.

Em 2012, o Pará foi quem apresentou a maior geração de empregos formais, com saldo positivo de 12.245 postos de trabalhos, seguido do estado de Rondônia, com saldo positivo de 1.128 postos de trabalhos; do estado do Amazonas, com saldo positivo de 955 postos de trabalhos; do estado do Acre, com saldo positivo de 844 postos de trabalhos; de Roraima, com saldo positivo de 776 postos de trabalhos; do Tocantins, com saldo positivo de 195 postos de trabalhos e do Amapá, com saldo positivo de 183 postos de trabalhos.

De acordo com o Dieese, o saldo de postos de trabalhos obtidos pelo Pará no setor da Construção Civil em 2012 (12,245 postos de trabalhos), além de ser o maior entre os sete estados da região, representa cerca de 75% do saldo total de postos de trabalhos gerados em toda a Região Norte no mesmo período (16.326 postos de trabalhos).  Em 2012, o setor da Construção Civil no Pará foi maior gerador de empregos formais entre os setores econômicos do estado.

Fonte: g1.globo.com

Cai a confiança da construção civil

O Índice de Confiança da Construção (ICST), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV) na pesquisa Sondagem da Construção, registrou queda de 4,8% no trimestre encerrado em janeiro deste ano.

A redução é mais intensa do que a de 3,3% verificada no trimestre encerrado em dezembro. A exemplo do comportamento verificado na pesquisa anterior, essa piora reflete, principalmente, o segmento de preparação de terreno (de -7,8% para -11,3%).

Já em obras de infraestrutura para engenharia elétrica e de telecomunicações diminuiu a intensidade de queda (de -7,6%, em dezembro, para -3,8%, em janeiro).

O Índice da Situação Atual (ISA) apresentou a maior queda desde setembro de 2012, ao ficar em -5,7% ante -3%. O Índice de Expectativas (IE-CST) passou de -3,5% para -3,9% no período.

Das 700 empresas consultadas, 24,1% avaliaram que houve aumento da atividade no trimestre encerrado em janeiro. Essa taxa é inferior à apurada em igual período do ano passado (28,7%). Para 14,9%, ocorreu redução da atividade, proporção ligeiramente abaixo da registrado no mesmo período de 2012 (15,7%).

Os empresários demonstraram maior pessimismo quanto à evolução dos negócios para os próximos seis meses. A taxa que mede o otimismo caiu de -1,9% para -3%. Do total consultado, 42,1% preveem aumento de demanda ante 46,2% que tinham essa mesma percepção no trimestre passado. Ficou praticamente estável a parcela que espera uma redução (de 4,6% para 4,7%).

Os técnicos da FGV alertam que, embora a pesquisa tenha apresentado uma piora pontual, na comparação com as de trimestres anteriores ao longo do ano, há uma gradual recuperação da confiança dos empresários.

No primeiro trimestre, o índice foi negativo em 6,6%. No segundo, ficou em -9,5%; no terceiro, em -7,8%; e no quarto, em -3,3%.

Fonte: tribunadabahia.com.br

Emprego na construção civil cresce 3% no país em 2012

O nível de emprego na construção civil brasileira cresceu 3,02 por cento em 2012 sobre o ano anterior, com a criação de 95,7 mil vagas, informou nesta terça-feira o sindicato que representa o setor no Estado de São Paulo, SindusCon-SP, em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV).

O número de empregos gerados no ano passado foi 6 por cento maior que o registrado em 2011, sendo que a criação de postos de trabalho na área de infraestrutura aumentou em 7,7 por cento, enquanto no segmento imobiliário subiu 3 por cento.

No Estado de São Paulo isoladamente, houve alta de 1,93 por cento no nível de emprego em 2012, com a contratação de 15,7 mil trabalhadores.

Se considerado apenas o último mês do ano, o nível de emprego no setor caiu 3,02 por cento ante novembro, com o fechamento de 101,7 mil vagas no país, retração superior à vista um ano antes, quando foram fechadas 83,9 mil vagas.

Segundo o presidente do SindusCon-SP, Sergio Watanabe, o fechamento de postos de trabalho em nível maior que o verificado sazonalmente em finais de ano reforça a necessidade de adoção de medidas para a recuperação dos investimentos.

“Certamente a desoneração dos encargos previdenciários que o governo promoverá na construção a partir de abril deverá contribuir, mas ela precisa ser mais bem articulada para que todas as construtoras sejam beneficiadas, independentemente do tamanho da folha de pagamentos da empresa”, disse ele, em nota.

A construção civil no Brasil empregava no final de dezembro 3,270 milhões de trabalhadores com carteira assinada.

Fonte: br.reuters.com

Na Grande Curitiba, empresários da construção civil ganham pacote de soluções

O Sebrae/PR, o Sistema Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP), com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial no Paraná (Senai/PR), e o Sindicato da Indústria da Construção Civil no Paraná (Sinduscon/PR) fecharam parceria para promover a qualidade e a produtividade em produtos e processos desenvolvidos por micro e pequenas empresas do setor da construção civil de Curitiba e Região Metropolitana.

Com o Programa Construção Competitiva 2013 – Construindo com Qualidade, a proposta é trabalhar, em conjunto, ações já executadas pelas entidades no fortalecimento da cadeia produtiva do setor, que exerce um papel importante no potencial de desenvolvimento econômico do Paraná e reúne grande quantidade de micro e pequenas empresas, bem como propor novas diretrizes e oportunidades de crescimento aos empresários.

A parceria entre as entidades será selada e tornada pública durante um evento que acontece no próximo dia 7 de março, no auditório do Centro de Inovação, Educação, Tecnologia e Empreendedorismo do Paraná (CIETEP), na FIEP, em Curitiba, a partir das 17 horas. No encontro, está prevista a realização de uma palestra com um especialista do setor, que falará sobre construção civil e suas principais tendências.

A proposta já foi apresentada internamente, durante um almoço no dia 25 de janeiro passado, pelos representantes das entidades envolvidas, para as demais instituições que atuam com foco no fortalecimento do setor. O objetivo do encontro foi pactuar ações que serão desenvolvidas em conjunto neste ano, além de propor o envolvimento das entidades que atuam em segmentos específicos da construção civil.

No Programa Construção Competitiva 2013, empresários dos mais diversos segmentos ligados à construção civil terão acesso a informações e referências que visam promover um ambiente competitivo da cadeia produtiva, a partir do incentivo à qualidade e à produtividade. A iniciativa visa trabalhar com empresas de micro e pequeno porte, em segmentos específicos como cerâmicas, construtoras, escritórios de engenharia e arquitetura, lajes e pré-moldados.

“O objetivo desse encontro, no dia 7 de março, é realizar a assinatura de um termo de compromisso entre as entidades para o desenvolvimento da construção civil de Curitiba e Região Metropolitana”, explica a consultora do Sebrae/PR e gestora do Programa Construção Competitiva 2013, pela entidade, Adriana Kalinowski.

Ao aderir ao Programa, os empresários terão acesso a uma série de soluções empresariais, que contam com a experiência e a expertise das entidades envolvidas. A consultora do Sebrae/PR ressalta que, ao participar da iniciativa, as empresas poderão buscar novas diretrizes em áreas que incidem diretamente na competitividade do setor.

“Serão ações focadas na inovação, na gestão ambiental e sustentabilidade, por exemplo. Outra questão importante que será trabalhada no Programa é com relação ao grau de competitividade que as empresas paranaenses se encontram. Vamos medir como está o patamar competitivo das empresas que participarem”, explica Adriana Kalinowski.

Para o gerente de Negócios Setoriais do Sistema FIEP, Almir Gaspar Schenfeld, os investimentos anunciados pelo governo federal, em obras previstas no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) e para a Copa do Mundo refletem diretamente em toda a cadeia produtiva da construção civil.

“São três entidades que estão envolvidas com a cadeia produtiva da construção civil e tantas outras entidades que atendem partes específicas do setor. Nós entendemos que o Sinduscon/PR, o Sebrae/PR e o Sistema FIEP estão trabalhando para fortalecer o setor. O objetivo é unir esforços e as estruturas dessas entidades, tendo como pano de fundo a produtividade das empresas”, avalia Almir Schenfeld.

Segundo a interlocutora da Construção Civil no Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial no Paraná (Senai/PR), Deborah Tacla Curi, fortalecer as empresas do setor reflete, não só na competitividade, mas, também, no acesso a novos mercados, como nas demandas previstas na execução de obras para o Programa Minha Casa, Minha Vida.

“O próprio empresário tem interesse em buscar a melhoria da qualidade da empresa. Mas, no dia a dia, ele precisa cumprir cronogramas, tanto físicos como financeiros, de uma construção, e ele acaba não conseguindo buscar essa qualidade pelo volume de coisas a serem realizadas. As três entidades trabalhando em conjunto ajudarão o empresário nessa conquista da qualidade”, avalia Deborah Tacla Curi.

“No mercado que estamos acostumados a ver, o funcionário vira empreiteiro, o empreiteiro abre uma empresa e a empresa inicia os serviços normalmente com pouca ou nenhuma organização e com método copiados, quando não, incorporados pelas experiências vividas em trabalhos anteriores”, diz Ivanor Fantin Júnior, do Sinduscon/PR. “Quando encontramos uma empresa com certa maturidade é percebido que algumas etapas de gestão foram cumpridas e que já existe uma identidade própria quando da percepção de suas necessidades”, complementa.

Na avaliação do representante do Sinduscon/PR, a busca por melhorias traz um diferencial para as empresas,” aumentando sua visibilidade quando da produção de produtos de maior qualidade e com ganhos maiores em todos os sentidos”. “Os benefícios para o setor, como um todo, está na convivência efetiva com a inovação na construção civil, na troca de experiências, e principalmente, na evolução sistemática da cadeia produtiva.”

Setor estratégico
Para o coordenador estadual do setor da Construção Civil do Paraná no Sebrae/PR, Edison Charavara, a relação conjunta proposta pelas entidades, em pensar estrategicamente o potencial e as deficiências do setor, vai trazer novas perspectivas de mercado para os empresários.

“As entidades têm a mesma intenção em trabalhar requisitos de qualidade, como certificação das empresas, mas cada uma com a sua expertise. Um exemplo é a PBQP-H (Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat). Em março faremos o lançamento do Programa Construção Competitiva 2013, uma oportunidade para a comunidade empresarial conhecer a proposta, que será trabalhada também em parceria com outras entidades”, salienta Edison Charavara.

Reconhecendo a importância e influência do setor para o desenvolvimento do Paraná, que, em sua cadeia produtiva, concentra alto índice de micro e pequenas empresas, o Sebrae/PR considera a construção civil como um setor estratégico, responsável pela geração de emprego e renda.

Sobre o Sebrae/PR
O Sebrae/PR – Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Paraná é uma instituição sem fins lucrativos criada para dar apoio aos empresários de micro e pequenas empresas e aos empreendedores interessados em abrir o próprio negócio. No Brasil, são 27 unidades e 800 postos de atendimentos espalhados de norte a sul. No Paraná, cinco regionais e 11 escritórios. A entidade chega aos 399 municípios do Estado por meio de atendimento itinerante, pontos de atendimento e de parceiros como associações, sindicatos, cooperativas, órgãos públicos e privados. O Sebrae/PR oferece palestras, orientações, capacitações, treinamentos, projetos, programas e soluções empresariais, com foco em empreendedorismo, setores estratégicos, políticas públicas, tecnologia e inovação, orientação ao crédito, acesso ao mercado, internacionalização, redes de cooperação e programas de lideranças.

Fonte: paranashop.com.br

Construção civil leve desacelera em 2012 e maiores salários caem

O setor de construção civil leve fechou 2012 com estabilização nas contratações e uma remuneração variável até 30% menor do que o planejado no Brasil. A construção leve engloba todos os empreendimentos imobiliários, como casas e edifícios, obras que não são de infraestrutura.
O resultado é um reflexo da desaceleração econômica e do fraco crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) no ano passado, que deve ficar em 1%, segundo o boletim Focus do Banco Central. Essa é a conclusão do estudo realizado com 23 grandes empresas e elaborado pela consultoria internacional de negócios Hay Group. O levantamento aponta que os engenheiros foram os principais afetados pela estagnação do ano passado no segmento e tiveram queda salarial em dois níveis de 2011 para 2012. Entre os profissionais seniores, por exemplo, houve redução de 4,2%, com o valor do salário médio caindo de R$9.465 em 2011 para R$9.065 no ano passado.
De acordo com Murilo Celso de Campos Pinheiro, presidente da Federação Nacional dos Engenheiros, a queda dos salários representa a estabilização da categoria. “O mercado ainda está bom, mas deixou de crescer e contratar como antes”, avalia Pinheiro, que espera que a categoria cresça 2% em 2012, ante 3% de 2011. O estudo mostra que a remuneração variável dos engenheiros, que inclui bônus e participação nos lucros das organizações em 2011, também deixou a desejar. Enquanto as empresas esperavam pagar 2,6 salários-base a engenheiro sênior em remuneração variável, foi pago 1,8 salário em média.
Segundo Alexandre Pacheco, gerente do Hay Group, a redução da remuneração variável se deve à desaceleração econômica iniciada em 2011. “A PLR [participação nos lucros] é atrelada aos resultados financeiros da companhia”, explica.

Fonte: jmonline.com.br