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Operários da construção civil fazem protesto nas avenidas de Fortaleza

Trabalhadores pedem reajuste salarial de 7,8% para 14%.
Categoria deve se reunir na Praça Portugal.

Operários da construção civil realizam protesto por ruas e avenidas de Fortaleza nesta quarta-feira (1º). Segundo Nestor Bezerra, dirigente do Sindicato da Construção Civil, a categoria percorre as Avenidas Engenheiro Santana Júnior, Santos Dumont e Avenida Frei Cirilo, no Bairro Messejana, além de avenidas nos bairros Cocó e Cambeba. O objetivo é parar todos os canteiros de obras de Fortaleza.

Ainda segundo Nestor Bezerra, os trabalhadores vão se reunir por volta das 10h, na Praça Portugal. No local, a categoria vai decidir se retornar para os canteiros de obra ou continuam com as paralisações.

Reinvindicações
Os trabalhadores pedem reajuste salarial de 7,8% para 14% e o aumento na cesta básica dos trabalhadores em construção civil de R$ 90 para R$ 130,00.

A categoria informou também que já foram realizadas várias rodadas de negociações com o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Ceará (Sinduscon-CE), mas não chegaram em nenhum acordo.

Em  nota, o Sinduscon disse que ”a greve dos operários da construção civil, promovida pelo Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil da Região Metropolitana de Fortaleza (STICCRMF), é ilegal e abusiva, uma vez que eles estão descumprindo a lei de greve”. Os trabalhadores, segundo o Sinduscon, descumprem ordem judicial, além de invadir, depredar canteiros e ameaçar trabalhadores.

g1.globo.com

 

Trabalhadores da construção pesada têm nova conciliação nesta sexta-feira

Sindicato dos trabalhadores espera sair da audiência com um bom acordo para a categoria

Os trabalhadores da construção pesada têm uma nova audiência de conciliação marcada para esta sexta-feira (14) no Tribunal Regional do Trabalho no Estado (TRT-ES). O Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil do Estado (Sintraconst-ES) e o Sindicato da Industria da Construção Pesada do Estado (Sindicopes) tentam nova mediação para o acordo coletivo dos trabalhadores.

A greve dos trabalhadores já completou um mês sem que uma proposta positiva para a categoria fosse apresentada. Esses trabalhadores atuam em grandes obras, como a construção de estradas e obras públicas.
O presidente do Sintraconst, Paulo César Borba, o Carioca, se diz confiante com a possibilidade de haver uma proposta que atenda aos trabalhadores. Após a realização da mediação deve ser feita uma assembleia com a categoria no mesmo local para avaliação das propostas.
Até o início deste ano, os trabalhadores da construção pesada  eram representados pelo Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Pesada (Sindopen), criado na base do Sintraconst, que negociava pelos Sindicopes, a entidade patronal.
No entanto, a Justiça entendeu que as atividades dos trabalhos da construção civil e da construção pesada são afins, determinando a representação ao Sintraconst.
A remuneração dos trabalhadores da construção pesada ainda é defasada em relação aos da construção civil. A estratégia do Sintraconst é equiparar o reajuste desses trabalhadores com os da construção civil e ir avançando nos anos seguintes.
 

Custo da construção registra alta de 0,14%

Índice do SindusCon e da FGV apura valores do setor e serve para reajustar contratos de obras em andamento

Os contratos de obras são regidos pela variação do CUB

O Custo Unitário Básico (CUB), que reajusta os contratos de obras, registrou leve alta de 0,14% em agosto ante julho. Calculado pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) e pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o CUB é o índice oficial que reflete a variação dos custos do setor para a utilização nos contratos.

Em agosto, os custos das construtoras com materiais subiram 0,33% ante julho, enquanto os custos com mão de obra e administrativos (salários dos engenheiros) ficaram estáveis em igual base de comparação.  A média ponderada entre os três itens resultou na variação de 0,14% do CUB representativo da construção paulista (RN-8), que em agosto ficou em R$ 1.019,77 por metro quadrado.

No acumulado de 2012 até agosto, o CUB registra alta de 6,77%, com elevação de 9,67% nos custos com mão de obra, avanço de 3,00% nos custos com materiais e acréscimo de 7,68% nos custos administrativos.

Nos últimos 12 meses encerrados em agosto, a variação do CUB é de 7,06%. Dos 41 itens pesquisados, entre os que tiveram os maiores reajustes ema gosto estão disjuntor tripolar 70 A (1,60%); placa de gesso para forro sem colocação (1,56%); granito polido para piso 40×40 cm (1,37%); óleo diesel (0,95%); aço CA-50 10mm (0,94%) e brita 2 (0,78%).

Fonte: jornalacidade.com.br

Trabalhadores da construção podem entrar em greve

Trabalhadores da construção civil de Curitiba e Região Metropolitana podem entrar em greve a partir do dia 17 de julho. Depois de uma reunião com o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Paraná (Sinduscon-PR), a categoria fez uma assembleia em Curitiba, na quarta-feira (4) e decidiu aprovar o estado de greve. 

O sindicato patronal ofereceu reajuste de 7,5%, que representa 4,86% de INPC e mais 2,64% de aumento real. Os funcionários querem um reajuste de 37%, além de discutir questões como acidentes de trabalho, condições dos locais de trabalho nas obras e excesso de horas diárias cumpridas.

De acordo com o presidente da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário do Estado do Paraná (Fetraconspar), Geraldo Ramthun, o pedido de reajuste foi baseado na produção da indústria da construção civil e no lucro das construtoras. ”Foram quatro meses de negociação e o Sinduscon não ofereceu nada”, disse. A data-base da categoria é junho.

No dia 10 de julho acontece uma nova rodada de negociação com o Sinduscon-PR. No dia 16 de julho, os trabalhadores fazem uma assembleia que pode decidir pela greve a partir de 17 de julho. A princípio a greve atingiria os 50 mil funcionários de Curitiba e Região Metropolitana, mas pode se estender para Londrina, Maringá e Cascavel. A principal consequência de uma paralisação por tempo indeterminado seria o atraso na entrega das obras.

 

Fonte: bonde.com.br

 

Construção de S.Bernardo aprova reajuste de 7,47%

Os trabalhadores da construção civil de São Bernardo e Diadema aprovaram ontem, em assembleia, proposta definida pelos patrões por intermédio do SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo). Dos 180 presentes, 78% votaram a favor. Eles receberão aumento de 7,47% em seus salários – o reajuste é o mesmo aprovado na Capital. O aumento real, ou seja, acima da inflação, considerando o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) dos últimos 12 meses, que está em 4,9%, será de 2,57%.

A proposta, no entanto, foi aceita com ressalvas, destacou Cláudio Bernardo da Silva, secretário-geral do Sintracon (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo) nos dois municípios. “Vamos reivindicar nos próximos dias, diretamente com as empresas, participação nos lucros e resultados.”

Dentre as conquistas obtidas no acordo coletivo, Silva elenca o seguro de vida, que é pago pela primeira vez à categoria em São Bernardo e Diadema, composta por 20 mil pessoas. Em caso de morte ou invalidez por conta de acidente de trabalho, a indenização é de R$ 40 mil. Para morte natural, pagam-se R$ 15 mil.

O piso de pedreiros, armadores, pintores, gesseiros, carpinteiros e demais trabalhadores qualificados subiu de R$ 1.086,80 para R$ 1.167,98. O rendimento dos serventes, vigias, auxiliares, contínuos e demais funções que não demandem formação profissional subiu de R$ 910,80 para R$ 978,84.

O tíquete-refeição passou de R$ 13,80 para R$ 15. A cesta básica, por sua vez, não teve alteração, permanecendo em 36 quilos. Se a empresa optar pelo vale-alimentação, este foi reajustado de R$ 140 para R$ 150.

SÃO CAETANO – Os 1.200 trabalhadores da construção civil de São Caetano deverão realizar assembleia na terça-feira, dia 15, informou o diretor de negociação coletiva do Sintracon da cidade, Omar Bersano.

O piso dos profissionais do município é um pouco superior, de R$ 936,83 para os não qualificados e de R$ 1.166,20 para os qualificados.

Fonte: dgabc.com.br

Construção civil oferece reajuste de 7,47%

Os trabalhadores da construção civil do Grande ABC deverão receber reajuste de 7,47% neste ano, o mesmo concedido aos profissionais de São Paulo, Osasco e demais cidades da Região Metropolitana.

A proposta será votada por meio de assembleia na sexta-feira. A informação foi antecipada à equipe do Diário pelo secretário-geral do Sintracon (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo) de São Bernardo e Diadema, Cláudio Bernardo da Silva.

Na tarde de ontem, representantes do SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo) e do Sintracon se reuniram para debater a proposta. Os empregados pediam aumento de 10% em seus salários. Mas foram oferecidos 7,47%, o que concede 2,5% de ganhos reais – considerando o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), que ficou em 4,97% nos últimos 12 meses.

O profissional do setor na região recebe, a critério da empresa, vale-refeição ou cesta básica. O tíquete tem proposta de aumento de R$ 13,50 para R$ 15. A cesta, no entanto, permanecerá em 36 quilos. Há três anos, pesava 30 quilos e, dois anos atrás, a categoria conquistou o direito de recebê-la em casa. Os trabalhadores, no entanto, queriam que passasse a ser cotada em valores reais, em vez de quilos, e tivesse montante de R$ 300. A novidade, de acordo com Silva, é que o sindicato representante no município pode optar pelos 36 quilos de alimentos ou pelo vale-alimentação no valor de R$ 150. O secretário-geral do Sintracon revelou que há ainda outra cláusula que está sendo discutida com os patrões. “Queremos, além das férias, alguns dias de descanso a cada seis meses.” Se a proposta for rejeitada em assembleia, na sexta, os trabalhadores devem entrar em greve.

Fonte: dgabc.com.br