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Vagas na construção civil crescem 131% em dez anos

Em 10 anos a indústria da construção do Grande ABC ampliou o quadro de funcionários em 131%. Em 2003, 19.177 trabalhadores atuavam no setor. No ano passado, este número passou para 44.378.

Durante o período, a economia do País proporcionou estabilidade financeira para as famílias, para aproveitar o cenário os bancos ampliaram a oferta de crédito habitacional e como consequência as construtoras direcionaram seu foco para a região.

Conforme explica a diretora-adjunta da regional do SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção do Estado de São Paulo) no Grande ABC, Rosana Carnevalli, a região também passou a ter grande oferta no período por causa dos baixos preços dos terrenos e pela infraestrutura das cidades.

“Nesses dez anos, o Grande ABC começou a ser visto como uma localização estratégica, pelo acesso através do Rodoanel. Além disso, houve mudança do plano diretor no centro de São Paulo, o que incentivou as incorporadas virem para cá, já que havia maior oferta de terrenos com coeficiente (quantidade de área construída permitida por metro quadrado de terreno)”, disse.

Conforme analisou o gerente de pesquisa da Fundação Seade, Alexandre Loloian, o momento econômico também favoreceu a expansão da oferta de emprego. “Com o aumento do poder de compra das famílias e as facilidades do financiamento da Caixa Econômica Federal, o setor cresceu bastante.”

Apesar do aumento comparado em dez anos, o setor começou a mudar a curva de crescimento do empregos de 2010 para 2011, passando de 48.104 vagas a 47.915.

Para Loloian, foi quando os problemas de oferta de crédito começaram a impactar no número. “Hoje há problemas de endividamento das famílias e também nos juros do financiamento. Resumindo, se não há oferta de crédito e poder de compra, não há crescimento nas vagas de emprego do setor”, explicou.

ROTATIVIDADE

Segundo dados da PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego) do Grande ABC, da Fundação Seade, divulgado em janeiro deste ano, os trabalhadores da área representam 5% do total da população ocupada da região.

Conforme Loloian, pela construção de empreendimentos, o setor acaba tendo grande rotatividade. “É um dos setores que sempre foi caracterizado por isso. Porém, também houveram muitas melhoras em relação a formalização, já que houve aumento do emprego com carteira assinada. A questão do rendimento também, quando há comparação com alguns anos atrás, se pagava muito pouco. Hoje fica bem próximo do que é pago pelo comércio.”

PROJEÇÃO

Para Rosana, a expectativa é de que o setor cresça em torno de 2% neste ano em relação a vaga de empregos. “Acredito que esse seja mais ou menos o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto), já que não estamos em momento econômico tão propício e tudo acaba passando pela construção civil. As coisas estão caminhando lentamente em relação a investimentos, mas enquanto a região tiver demanda, acredito que haverão construções.”

Já Loloian é mais otimista, mas pondera alguns fatores necessários. “É uma questao de conciliação entre o preço cobrado, o custo do preço cobrado e condições de financiamento para a demanda da população.”

fonte: dgabc.com.br

 

Diminui a oferta de emprego na construção civil do Brasil em março

Depois de se manter em alta nos meses de janeiro e fevereiro, o nível de emprego no setor da construção civil diminuiu 0,10%, em março sobre fevereiro, segundo a pesquisa do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP )

Depois de se manter em alta nos meses de janeiro e fevereiro, o nível de emprego no setor da construção civil diminuiu 0,10%, em março sobre fevereiro, segundo a pesquisa do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP ) e da Fundação Getulio Vargas (FGV). Das cinco regiões do país, apenas o Sul indicou elevação, empregando 0,39% mais pessoas do que em fevereiro, com a abertura de 1.958 vagas.

A redução do índice foi considerada atípica para o período. “Na construção civil, a queda do emprego em um mês como março não é usual. Entretanto, é cedo para dizer que isso será uma tendência para os próximos meses”, disse, por meio de nota, o presidente do SindusCon-SP, Sergio Watanabe.

Na comparação com março do ano passado, porém, houve crescimento de 1,27%, e no acumulado do trimestre, alta de 1,65%, com a criação de 57,1 mil postos de trabalho. O número de pessoas empregadas somou 3,5 milhões.

Watanabe observou que, enquanto alguns estados eliminaram vagas, outros ampliaram as contratações, como foi o caso de São Paulo, ao que ele atribuiu à finalização das obras por conta da Copa do Mundo e também aos empreendimentos residenciais. São Paulo teve expansão de 0,14% sobre fevereiro, com 1.192 empregos, e, no trimestre, alta de 1,76%, com um saldo de 15,1 mil trabalhadores entre demissões e contratações. Das dez regiões paulistas pesquisadas, cinco apresentaram queda no período (Campinas, Ribeirão Preto, Santos, São José dos Campos e Bauru).

Já nas regiões do país, o Norte reduziu as oferta em 0,15%, eliminando 321 postos de trabalho; o Nordeste teve queda de 0,48%, com o corte de 3.639 empregos; o Sudeste diminuiu 0,06%, com 1.055 vagas suprimidas; e, no Centro-Oeste, houve recuo de 0,18%, equivalente a 542 contratações a menos do que em fevereiro.

O SindusCon-SP também divulgou hoje (5) a pesquisa conjunta com a FGV de torno do Custo Unitário Básico (CUB) da construção civil, que teve elevação de 0,15% em abril sobre março e um avanço acumulado no quadrimestre de 0,51%, com o valor do metro quadrado em R$ 1.105,20. Em 12 meses, o valor aumentou 7,42%. Na comparação com março, a mão de obra ficou 0,03% mais cara e os materiais de construção, 0,35%.

fonte: pontagrossa.com.br

Trabalhador da Construção civil quer aumento real de 5%

Hoje, às 11:30horas, o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de São Paulo, liderado por Antonio de Sousa Ramalho, o Ramalho da Construção, vai fazer a entrega da pauta de reivindicações da categoria relativa à Convenção de Trabalho, cuja data-base é 1º de maio.

O ato acontecerá na sede do sindicato patronal, o SindusCon-SP, localizada na Rua Dona Veridiana, número 55, bairro paulistano de Santa Cecília.

A pauta é a seguinte:

. Reposição do INPC (inflação) cheio;
. Aumento real de 5%;
. Cartão magnético de R$ 220,00 para compras no supermercado, privilegiando a família do trabalhador;
. Refeição no local de trabalho com orientação de nutricionistas habilitados;
. De dois em dois dias, a vestimenta do trabalhador deverá ser lavada, passada e entregue no local de trabalho;
. Fornecimento de um par de botas a mais;
. Que as empresas filiadas ao Seconci-SP contribuam efetivamente para aquela entidade, facilitando o acesso à saúde ao trabalhador e seus dependentes;
. Que o Seconci-SP passe a atender os aposentados e seus dependentes.
. Seguro de Vida no valor de R$ 75 mil;
. Instituição da OLT – Organização por Local de Trabalho.

Ramalho da Construção quer pautar a negociação pelo diálogo democrático e transparente entre as partes, mas já está mobilizando os trabalhadores para que se defendam diante de qualquer impasse.

fonte: mundosindical.com.br

Custo da construção civil mantém estabilidade em São Paulo

Em fevereiro, a variação foi -0,01%, apontou o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) e a Fundação Getulio Vargas (FGV)

São Paulo – Pelo segundo mês consecutivo este ano, o custo unitário básico (CUB) da construção civil do estado de São Paulo ficou praticamente estável. Em fevereiro, a variação foi -0,01%, apontou o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) e a Fundação Getulio Vargas (FGV).

Com a definição da variação do CUB para fevereiro, o preço médio do metro quadrado ficou em R$ 1.024,63. O CUB é um índice oficial que reflete a variação dos custos do setor e que é utilizado nos reajustes dos contratos das obras.

Os custos das construtoras com materiais de construção oscilaram -0,02% em fevereiro, na comparação com o mês anterior. Os custos com mão de obra e os salários dos engenheiros também permaneceram estáveis no mês, sem variação.

fonte: exame.abril.com.br/

Custo da construção civil paulista registra alta de 0,2% em outubro

Neste mês, o custo das construtoras com materiais de construção registrou alta de 0,33% e os custos com mão de obra cresceram 0,11%

O preço do material da construção civil paulista registrou leve alta de 0,2% em outubro, no comparado com o mês de setembro deste ano. É o que revela a pesquisa divulgada nesta segunda-feira (1) pelo SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo) e pela FGV (Fundação Getúlio Vargas).

O CUB (Custo Unitário Básico) reflete a variação mensal das despesas do setor para utilização nos reajustes dos contratos da construção civil. Nesse mês, ele foi de R$ 1.022,52 por metro quadrado.

Em outubro, o custo das construtoras com materiais de construção apresentou alta de 0,33%. Já os custos com mão de obra cresceram 0,11% e as despesas administrativas apresentaram estabilidade.

No acumulado de 2012, o CUB registrou crescimento de 7,06%, com elevação de 9,74% nos custos com mão de obra, avanço de 3,59% nos custos com materiais e aumento de 7,68% nos administrativos. Nos últimos 12 meses encerrados em outubro, a variação do CUB ficou em 7,15%.

Alta dos preços
Dos 41 itens de material de construção analisados, no décimo mês do ano, 16 registraram alta acima do IGP-M, que teve um leve avanço de 0,02% no mês. Entre os maiores reajustes ficaram com janela de correr 2 folhas, com 2,5%, tubo de ferro galvanizado com costura, 1,03%, tubo de PVC rígido rosca água, com 1,03%, e emulsão asfáltica com elastômero para impermeabilização, que registrou aumento de 0,94%.

Fonte: infomoney.com.br

Seminário do SindusCon-SP discute diretrizes para evitar patologias na execução de obras

Painéis na Concrete Show 2012 apresentaram recomendações para a coordenação de projetos e da execução, garantindo a qualidade das estruturas.

Na última quarta-feira (29), durante o primeiro dia da Concrete Show South America 2012, o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) promoveu o 14º Seminário de Tecnologia de Estruturas: projeto e produção com foco na racionalização e qualidade. O evento apresentou diretrizes e recomendações para a coordenação de projetos e execução de obras, com o objetivo de minimizar patologias que comprometam a vida útil da obra.

A primeira apresentação foi feita pelo engenheiro civil Luís Carlos Pinto da Silva Filho, coordenador do curso de pós-graduação em engenharia civil da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Durante a palestra, o engenheiro discutiu quais são os cuidados necessários para assegurar a vida útil do concreto, com foco nos desafios que os profissionais do setor enfrentam em relação ao assunto.

O engenheiro afirmou os profissionais devem projetar e executar as obras ao mesmo tempo em que garantem a sua segurança. “O processo de conservação de estrutura vai além da vida útil do projeto”, acredita Silva Filho.

Entre os desafios apontados pelo professor, estão o controle de deformações, a consideração dos efeitos dinâmicos e o respeito às normas técnicas, em especial a Norma de Desempenho (NBR 15.575). “Um bom engenheiro tem que conhecer as normas. Se não gosta delas, tem que ir às comissões de estudo e participar das reuniões”, afirma.

Em seguida, o engenheiro civil Luiz Roberto Prudêncio Jr. conversou com o público sobre a especificação, aplicação e controle do concreto para assegurar o desempenho de estruturas e fundações. Professor titular do Departamento de Engenharia Civil da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Prudêncio começou a apresentação discutindo qual é o papel do projetista estrutural atualmente.  Ele afirma que o profissional precisa ter conhecimento da localização da obra, do tipo de concreto e das características gerais de tecnologia do material. Porém, atenta para a falta de interação entre o projetista e o próprio tecnologista de concreto. “Precisa haver um contato maior entre os profissionais”, conclui.

Prudêncio também defendeu a abolição da amostragem parcial, na qual apenas algumas betoneiras são testadas. O engenheiro afirma que é necessário fazer uma espécie de censo do concreto, investigando cada elemento e fazendo a análise de todas as betoneiras da obra em questão.

O engenheiro Claudinei Lima, diretor técnico da regional da América Latina da empresa Doka, seguiu a apresentação do seminário ao falar da obra do Banco Central Europeu, em Frankfurt, na Alemanha. A Doka foi a responsável pelos sistemas de fôrmas e escoramentos da construção, que será inaugurada em 2014.

De acordo com Lima, a maior dificuldade para a empresa foi fazer o planejamento de forma correta para que as vigas das plataformas não sofressem alterações. A Doka optou por substituir as placas metálicas usuais por chapas plásticas translúcidas, que não exigem a instalação de luz artificial e trazem mais segurança para os trabalhadores. No total, foram instalados 29 painéis na torre norte e 20 painéis na torre sul.

Fonte: piniweb.com.br

Emprego na construção civil avança no 1º semestre

Em junho, foram contratados 6.511 trabalhadores, leve alta de 0,19% em maio.

A construção civil brasileira gerou mais 193.432 novos empregos com carteira assinada de janeiro a junho deste ano, apontou pesquisa elaborada pelo SindusCon-SP em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), alta de 6,09% em relação ao primeiro semestre.

Em junho, foram contratados 6.511 trabalhadores, leve alta de 0,19% em maio. Contudo, em 12 meses o número de contratações recuou em 6,58%, totalizando 207.976 no ano.

Brasil

Até o final de junho, o setor empregava 3,367 milhões de trabalhadores com carteira assinada. Destes, cerca de 1,697 milhão estavam no Sudeste, 715 mil no Nordeste; 474 mil no Sul; 273 mil no Centro-Oeste e 206 mil no Norte.

Em junho, houve crescimento no nível de emprego nas regiões Norte (2,73%) e Sudeste (0,13%). Por outro lado, houve recuo nas regiões Sul (-0,12%) e Nordeste (-0,08%), permanecendo estável no Centro-Oeste (-0,01%).

Estado de São Paulo

Em junho, o número de contratações na construção caiu 0,12%, com o corte de 1.055 vagas. No acumulado do ano, contudo, foram contratados 40.369 trabalhadores, alta de 4,95%. O desempenho positivo foi constatado também em 12 meses, quando foram contratados mais 37.925 trabalhadores no Estado (4,63%).

Ao final do primeiro semestre, as empresas da construção do Estado de São Paulo somavam  856 mil empregados com carteira assinada. Entretanto, das 10 regiões pesquisadas, sete apresentaram queda no nível de emprego.

Fonte: ultimoinstante.com.br

Custo da construção em SP apresenta alta de 0,48% em julho

O CUB (Custo Unitário Básico), índice que mede a variação dos custos do setor de construção residencial pelas construtoras, teve crescimento de 6,99% em julho ante o mesmo mês em 2011 no Estado de São Paulo.

O índice é calculado pelo SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo) e pela FGV (Fundação Getulio Vargas).

Na comparação mensal, houve acréscimo de 0,48% em julho em relação a junho. Os gastos com materiais de construção subiram 0,43% no período. No caso dos custos com mão de obra, a alta foi de 0,55%.

No ano, o CUB registra alta de 6,62%, com elevação de 9,67% nos custos com mão de obra, de 2,66% nos com materiais e de 7,68% nos administrativos.

Fonte: jornalfloripa.com.br

SP: construção civil faz acordo para inclusão de deficientes

O setor de construção civil deve abrir vagas para pessoas com deficiência, uma vez que Sindicato da Construção Civil de São Paulo (Sinduscon-SP) e o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil de São Paulo (Sintracon-SP) fecharam um acordo com a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) fecharam um acordo para contratação desses profissionais.

As contrutoras que aderirem ao acordo assinado pelas entidades de classe terão até três anos para alcançarem a meta de contratação das pessoas com deficiência, conforme prevê a Lei 8213/91, que obriga empresas com cem ou mais funcionários a contratar pessoas com deficiência em percentual que vai de 2% a 5%.

O controle do número de pessoas com deficiência contratadas pelas empresas da construção civil será realizado por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de cada empresa na data da fiscalização. As três partes trabalham com a expectativa de cumprir 60% da meta nos primeiros 12 meses.

O acordo tripartite tem sido uma forma de negociação da superintendência com os setores econômicos para estimular a inclusão das pessoas com deficiência. A ideia é pressionar pela inclusão, em vez de apenas multar as companhias que não cumprem a lei.

As empresas interessadas em aderir ao acordo precisam obter o acordo com o Sinduscon-SP, assina-lo e entregá-lo ao SRTE da região. As três partes trabalham com a expectativa de cumprir 60% da meta nos primeiros 12 meses. As empresas têm até 14 de junho de 2015 para atingir 100% da sua cota.

Fonte: noticias.terra.com.br

Governo Estadual e setor da Construção Civil discutem destinação de Resíduos Sólidos

O Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) e a Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo (SMA) realizam, no próximo dia 17 de maio, das 13h às 17h30, na Assembleia Legislativa de São Paulo, o evento “Resíduos da Construção Civil – Soluções e Oportunidades”.

Esta iniciativa conjunta entre governo, entidades de classe e iniciativa privada pretende incentivar a melhoria da gestão dos resíduos da construção por parte dos diversos atores envolvidos. O encontro conta com o apoio do deputado Campos Machado, líder do PTB na Assembleia Legislativa.

Na ocasião, as empresas de reciclagem e aterro de resíduos da construção vão entregar à Cetesb (agência ambiental paulista) moção pedindo para que seja alterada a Resolução 56 SMA, que permite, sem controle de contaminantes, disposição de solo para correção topográfica.
Especialistas enxergam na Resolução 56 uma brecha para que sejam depositados na cidade, sem controle, solos contaminados. “Esta resolução permite a contaminação do solo de São Paulo. Temos que saber, por meio de registros, a origem e os destinos do entulho depositado na cidade”, disse Fernando Pinheiro Pedro, advogado ambientalista que, durante o evento, vai apresentar painel sobre a “Responsabilidade dos Agentes Envolvidos”.
O evento é gratuito, mas as vagas são limitadas. Mais informações e inscrições pelo site http://www.anggulo.com.br/rcc/index.html.
A abertura do evento será feita pelo Secretário Adjunto do Meio Ambiente, Rubens Rizek e pelo presidente do Sinduscon-SP, Sergio Watanabe.
O evento acontece em um momento que, após sancionada a Política Estadual de Resíduos Sólidos (PERN), de 2006, e em 2010 a lei que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), está para ser divulgado o Plano Nacional de Resíduos Sólidos, que estipula metas para os diferentes setores darem destinação adequada a seus resíduos, incluindo, no caso do setor da construção, metas para que os municípios implantem áreas de transbordo e triagem, recicladoras e aterros para receber os resíduos inertes da construção. Com isto, são diversas as iniciativas distribuídas pelo Brasil, que visam cumprir as determinações da Política, além da recém atualizada resolução do Conama 307/2002, que traz prazos a serem cumpridos pelos municípios e geradores.
Com o objetivo de colaborar para essa discussão e apresentar avanços e soluções desse setor na gestão de resíduos, diversos especialistas e autoridades convidadas apresentarão exemplos que podem ser seguidos, além de debater sobre os desafios do setor da construção civil para o cumprimento das metas estabelecidas pela Política Nacional de Resíduos Sólidos.
Entre os especialistas estão Lilian Sarrouf, coordenadora técnica do Comitê de Meio Ambiente do Sinduscon-SP (Comasp), que apresentará exemplos de gestão de resíduos sólidos pelos grandes geradores; Gilberto Meirelles, presidente da Associação Brasileira para Reciclagem de Resíduos da Construção Civil e Demolição (Abrecon) e Horácio Peralta, diretor da Associação Paulista das Empresas de Tratamento e Destinação Final de Resíduos Urbanos (Apetres), que apresentarão quais são as áreas de destinação e reciclagem de resíduos da construção.
Estarão presentes também representantes de diversos órgãos públicos, como Flavio de Miranda Ribeiro, assessor técnico do Gabinete da Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo e João Luiz Potenza, diretor do Centro de Projetos da Coordenadoria de Planejamento Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo, entre outros.
Durante o evento, André Aranha Campos, coordenador do Comitê de Meio Ambiente do Sinduscon-SP, fará o lançamento da publicação “Resíduos da Construção Civil e o Estado de São Paulo”, um levantamento da situação da implementação da gestão de resíduos da construção no Estado, feito por meio de uma pesquisa desenvolvida pelo Sinduscon-SP com 348 municípios do Estado.
Fonte: segs.com.br