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Trabalhador da Construção civil quer aumento real de 5%

Hoje, às 11:30horas, o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de São Paulo, liderado por Antonio de Sousa Ramalho, o Ramalho da Construção, vai fazer a entrega da pauta de reivindicações da categoria relativa à Convenção de Trabalho, cuja data-base é 1º de maio.

O ato acontecerá na sede do sindicato patronal, o SindusCon-SP, localizada na Rua Dona Veridiana, número 55, bairro paulistano de Santa Cecília.

A pauta é a seguinte:

. Reposição do INPC (inflação) cheio;
. Aumento real de 5%;
. Cartão magnético de R$ 220,00 para compras no supermercado, privilegiando a família do trabalhador;
. Refeição no local de trabalho com orientação de nutricionistas habilitados;
. De dois em dois dias, a vestimenta do trabalhador deverá ser lavada, passada e entregue no local de trabalho;
. Fornecimento de um par de botas a mais;
. Que as empresas filiadas ao Seconci-SP contribuam efetivamente para aquela entidade, facilitando o acesso à saúde ao trabalhador e seus dependentes;
. Que o Seconci-SP passe a atender os aposentados e seus dependentes.
. Seguro de Vida no valor de R$ 75 mil;
. Instituição da OLT – Organização por Local de Trabalho.

Ramalho da Construção quer pautar a negociação pelo diálogo democrático e transparente entre as partes, mas já está mobilizando os trabalhadores para que se defendam diante de qualquer impasse.

fonte: mundosindical.com.br

Construção civil oferece reajuste de 7,47%

Os trabalhadores da construção civil do Grande ABC deverão receber reajuste de 7,47% neste ano, o mesmo concedido aos profissionais de São Paulo, Osasco e demais cidades da Região Metropolitana.

A proposta será votada por meio de assembleia na sexta-feira. A informação foi antecipada à equipe do Diário pelo secretário-geral do Sintracon (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo) de São Bernardo e Diadema, Cláudio Bernardo da Silva.

Na tarde de ontem, representantes do SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo) e do Sintracon se reuniram para debater a proposta. Os empregados pediam aumento de 10% em seus salários. Mas foram oferecidos 7,47%, o que concede 2,5% de ganhos reais – considerando o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), que ficou em 4,97% nos últimos 12 meses.

O profissional do setor na região recebe, a critério da empresa, vale-refeição ou cesta básica. O tíquete tem proposta de aumento de R$ 13,50 para R$ 15. A cesta, no entanto, permanecerá em 36 quilos. Há três anos, pesava 30 quilos e, dois anos atrás, a categoria conquistou o direito de recebê-la em casa. Os trabalhadores, no entanto, queriam que passasse a ser cotada em valores reais, em vez de quilos, e tivesse montante de R$ 300. A novidade, de acordo com Silva, é que o sindicato representante no município pode optar pelos 36 quilos de alimentos ou pelo vale-alimentação no valor de R$ 150. O secretário-geral do Sintracon revelou que há ainda outra cláusula que está sendo discutida com os patrões. “Queremos, além das férias, alguns dias de descanso a cada seis meses.” Se a proposta for rejeitada em assembleia, na sexta, os trabalhadores devem entrar em greve.

Fonte: dgabc.com.br