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Inflação da construção civil recua para 0,25% em setembro, diz IBGE

Em agosto, variação do Sinapi foi de 0,79%.
Custo nacional da construção, por metro quadrado, foi de R$ 847,18.

A inflação medida pelo Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em convênio com a Caixa, desacelerou para 0,25% em setembro, ante 0,79% em agosto. Em setembro de 2011, a variação foi de 0,19%.

No acumulado do ano, o Sinapi registra alta de 4,64%, resultado pouco abaixo de igual período do ano anterior, quando havia ficado em 4,74%. Nos últimos doze meses, o indicador acumulou alta de 5,55%, ligeiramente acima dos 5,49% registrados nos doze meses imediatamente anteriores.

O custo nacional da construção, por metro quadrado, que em agosto fechou em R$ 845,10, em setembro passou para R$ 847,18, sendo R$ 449,99 relativos aos materiais e R$ 397,19 à mão de obra.

A parcela da mão de obra apresentou variação de 0,35%, recuando 0,91 ponto percentual em relação ao mês anterior (1,26%). Já os materiais registraram uma diferença de 0,23 ponto percentual, desacelerando de 0,38%, em agosto, para 0,15%, em setembro. No ano, a mão-de-obra subiu 9,33%, enquanto os materiais registraram alta de 0,82%. Os acumulados em doze meses foram: 10,66% e 1,41%, respectivamente.

Nas regiões
A maior variação regional do Sinapi em setembro ocorreu na região Nordeste, com alta de 0,42%, seguindo-se, em ordem decrescente: região Sul (0,38%), região Centro-Oeste (0,27%), região Sudeste (0,12%) e região Norte (0,05%).

Os custos regionais, por metro quadrado, foram: R$ 852,88 (Norte); R$ 794,31 (Nordeste); R$ 880,67 (Sudeste); R$ 863,77(Sul) e R$ 861,15 (Centro-Oeste).

Fonte: g1.globo.com

Mão de obra na construção civil chega à vigésima alta

O custo médio do metro quadrado em agosto chegou a R$ 845,10. Desse total, R$ 449,30 são relativos a materiais de construção e R$ 395,80 à mão de obra

Os custos de mão de obra e o custo médio do metro quadrado na construção civil registraram altas, segundo o Índice Nacional de Construção Civil (Sinapi) do mês de agosto, divulgado hoje (5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em parceria com a Caixa Econômica Federal. Em relação à mão de obra, esta é a vigésima alta consecutiva.

O custo médio do metro quadrado em agosto chegou a R$ 845,10. Desse total, R$ 449,30 são relativos a materiais de construção e R$ 395,80 à mão de obra.

Segundo a pesquisa, a variação média da mão de obra foi 1,26%, ante 0,54% no mês de julho. A variação dos materiais de construção ficou em 0,31% ante 0,07%, e o custo médio variou 0,79%.

A variação do Sinapi em 2012 chegou a 4,38%. No acumulado dos últimos 12 meses o índice registra alta de 5,49%. O maior custo por metro quadrado no país foi registrado no Rio de Janeiro, com o total de R$ 951,86. A maior alta no mês foi em Mato Grosso, com 5,17%, atingindo R$ 866,38.

Desde 2002, o Sinapi é usado como referência para delimitação dos custos de execução de obras públicas.

Fonte: exame.com.br

Custo da construção registra alta de 0,14%

Índice do SindusCon e da FGV apura valores do setor e serve para reajustar contratos de obras em andamento

Os contratos de obras são regidos pela variação do CUB

O Custo Unitário Básico (CUB), que reajusta os contratos de obras, registrou leve alta de 0,14% em agosto ante julho. Calculado pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) e pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o CUB é o índice oficial que reflete a variação dos custos do setor para a utilização nos contratos.

Em agosto, os custos das construtoras com materiais subiram 0,33% ante julho, enquanto os custos com mão de obra e administrativos (salários dos engenheiros) ficaram estáveis em igual base de comparação.  A média ponderada entre os três itens resultou na variação de 0,14% do CUB representativo da construção paulista (RN-8), que em agosto ficou em R$ 1.019,77 por metro quadrado.

No acumulado de 2012 até agosto, o CUB registra alta de 6,77%, com elevação de 9,67% nos custos com mão de obra, avanço de 3,00% nos custos com materiais e acréscimo de 7,68% nos custos administrativos.

Nos últimos 12 meses encerrados em agosto, a variação do CUB é de 7,06%. Dos 41 itens pesquisados, entre os que tiveram os maiores reajustes ema gosto estão disjuntor tripolar 70 A (1,60%); placa de gesso para forro sem colocação (1,56%); granito polido para piso 40×40 cm (1,37%); óleo diesel (0,95%); aço CA-50 10mm (0,94%) e brita 2 (0,78%).

Fonte: jornalacidade.com.br

Empresário se especializa em ajudar novos prédios a conseguir selo verde

Sustentabilidade é cada vez mais valorizada na construção civil.
Desafio é achar soluções para usar os recursos naturais sem desperdício.

O conceito de sustentabilidade está cada vez mais valorizado em diversos setores, inclusive no mercado da construção civil. E a demanda é tanta que um empresário se especializou em ajudar novos empreendimentos a conquistar o selo verde.

João Marcello Gomes é um especialista em sustentabilidade. Ele faz projetos para construções verdes. O desafio dele é achar soluções para usar os recursos naturais sem desperdício nem riscos ao meio ambiente.

“A melhor maneira de explicar sustentabilidade acho que é no conceito da palavra mesmo. (…) Se a gente traduzir para o nosso dia a dia, é interagir a questão do dinheiro com a questão da qualidade de vida com a questão do meio ambiente”, explica o empresário.

Gomes começou o negócio em 2008, com apenas R$ 500. Comprou um notebook e montou um escritório numa sala emprestada. O crescimento da empresa foi espantoso. No ano passado, faturou R$ 8 milhões. “E a gente aos poucos, nesses 5 anos, viu que as empresas começaram a se abrir, identificar as oportunidades, que elas tinham de ter benefícios com a sustentabilidade”, afirmou.

A empresa ensina, por exemplo, como diminuir gastos com energia elétrica e água. “Vale a pena abrir mais as janelas para deixar entrar mais luz e gastar menos iluminação. Então essas soluções a gente consegue colocar em um software e medir o quanto vai impactar no consumo de energia do edifício”, diz.

A empresa trabalha para obter o chamado selo verde para os clientes. É uma certificação que valoriza e melhora a imagem dos empreendimentos. “O selo verde é importante no mercado de construção civil para dar um atestado aos edifícios que implementaram corretamente um sistema que é conhecido nacionalmente e internacionalmente”, afirma Jean Vieira, de projetos de certificação.

O custo de uma construção verde é de 0,5% a 7% mais caro que de uma tradicional, mas o investimento compensa. O empreendimento verde tem em média 20% mais de valor no mercado, e os custos das operações caem até 12%.

“A redução de custo operacional permeia o meio ambiente, preserva o meio ambiente e permeia a qualidade de vida e conforto para as pessoas que estão utilizando aquele prédio”, revela Gomes.

Um dos clientes do empresário, localizado na zona sul de São Paulo, é o primeiro empreendimento comercial do Brasil a obter o selo verde Aqua, concedido pela Fundação Vanzolini, instituição que atua como certificadora de normas brasileiras e internacionais para sistemas de gestão ambiental.

A construção foi considerada apta a receber o selo. São três torres com quase 80 mil metros quadrados de escritórios.

“Nós estimamos depois da ocupação total, de 6 mil e 7 mil pessoas trabalhando. (…) Nós temos sete subsolos de garagem com mais de 2.500 vagas, uma área de paisagismo e de lazer. E para isso nós precisamos de muita água para lavar, limpar e irrigar. E para isso nós temos um sistema de reuso muito eficiente e sustentável”, afirma o diretor da incorporadora, Luciano Amaral.

Fonte: globo.com

Ford apresenta novo Cargo para a construção civil

A Ford apresenta o caminhão Novo Cargo 2629 com tração 6×4, especialmente implementado para o setor de construção civil.

O modelo com motor Euro 5 é mostrado na Concrete Show 2012, considerada a maior feira especializada em concreto e construção civil da América Latina. Na exposição, a Ford exibe ainda o Cargo 1933 cabine leito para serviço pesado.

“Nesse evento, a Ford Caminhões traz para um público especializado dois modelos de sua linha que oferecem excelente produtividade quer pelo seu desempenho como pela durabilidade neste tipo de serviço. As grandes obras no País exigem trabalhos ininterruptos com os veículos e o Novo Cargo é qualificado para essas operações da construção civil”, afirma Pedro Aquino, gerente de Marketing da marca.

O Concrete Show é realizado no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo, até o dia 31 de agosto. O público tem entrada franca com cadastramento prévio pelo site www.concreteshow.com.br.

Novo Cargo 2629 6×4

Veículo de maior aceitação no segmento de betoneiras e construção civil, o novo modelo 6×4 do Cargo se destaca ainda mais pelo excelente desempenho e durabilidade nas aplicações de construção e fora de estrada. Ele traz a tração 6×4, tem peso bruto total de 23.000 kg e capacidade máxima de tração de 42.000 kg.

Seu novo motor Cummins ISB 6.7 Euro 5, de 6 cilindros, com potência de 290 cv e torque de 951 Nm, torna o seu desempenho ainda mais forte e avança na economia. O câmbio tem 10 marchas sincronizadas e o conforto da cabine do Novo Cargo é superior, possibilitando maior eficiência no trabalho de longas horas.

Novo Cargo 1933

O cavalo-mecânico da nova geração Cargo tem peso bruto total de 16.000 kg e capacidade máxima de tração de 45.150 kg. Ele incorpora vários aprimoramentos que aumentam a produtividade da frota com a opção de cabine leito.

O novo motor Cummins Euro 5 ISL 8.9 de 6 cilindros tem 334 cv. O torque de 1.300 Nm chega rápido à força máxima e mantém uma curva de constante. A utilização em situações de rampas é facilitada.  A transmissão sincronizada de 13 marchas facilita o trabalho do motorista, que conta também com banco extra-conforto e uma das maiores camas do mercado.

A nova geração Ford Cargo Euro 5 avança na potência e economia, com a conhecida robustez e confiabilidade que tornaram a linha uma das preferidas no segmento da construção civil. Os veículos trazem um ganho médio de 10 cv e ficaram de 5% a 7% mais econômicos no consumo de combustível, além de reduzir em 80% a emissão de poluentes com a tecnologia de redução catalítica seletiva (SCR).  Outras vantagens são o aumento dos intervalos de troca de óleo e a durabilidade maior dos componentes, com reflexo positivo na vida útil do motor.

Fonte: circuitomt.com.br

Desafio do Trabalhador da Construção Civil realiza primeira etapa em Palmas

Quarenta e seis trabalhadores da construção civil de Palmas voltam à sala de aula nessa terça, 14, para a primeira etapa de um desafio que coloca à prova os conhecimentos teóricos destes profissionais, às 09 horas, na sede do Sindicato das Indústrias da Construção Civil – SINDUSCON/TO e na Escola da Construção Civil em Palmas.

O Desafio do Trabalhador da Construção Civil, atividade organizada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI, em parceria com o SINDUSCON/TO e Serviço Social da Indústria da Construção – SECONCI, vai integrar trabalhadores de várias empresas da área de Construção Civil de Palmas para a troca de conhecimentos e aprimoramento profissional de suas práticas.
Nesta primeira etapa, os trabalhadores fazem uma prova que abrange conhecimentos sobre uma das seguintes áreas, escolhida no ato de inscrição: Aplicação de Revestimentos Cerâmicos, Construção em Alvenaria, Eletricidade predial, Pintura de Obras e Segurança do Trabalho. A divulgação do resultado desta prova será feita no dia 15 de agosto nos sites do SENAI (www.to.senai.br) e do SINDUSCON/TO (www.sinduscon-to.com.br).

A próxima etapa, a prova prática, está prevista para o dia 18 de agosto durante o Dia Nacional da Construção Social – DNCS, evento voltado para a promoção de saúde, educação e lazer dos trabalhadores da construção civil, também realizado pelo SINDUSCON/SECONCI com o apoio das entidades do Sistema FIETO (SESI, SENAI, FIETO e IEL). Nela, participarão os competidores aprovados na prova teórica.

Os vencedores ganham troféus e medalhas além de uma premiação em dinheiro de R$ 1.000,00 para os primeiros colocados por área, R$ 500,00 para a segunda colocação e R$ 300,00 para o terceiro lugar.

Fonte: ogirassol.com.br

Centro de formação anuncia novos cursos

O Centro de Formação Profissional de Construção Civil do Município de Viana, em Luanda, vai ministrar, a partir deste ano, três novos cursos técnicos nas especialidades de metalurgia estrutural, execução de obras e medição topográfica.

A criação dos novos cursos pelo centro, criado em 2008, tem a ajuda da Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA), que enviou para Angola um perito na área de construção civil, para coordenar o projecto de cooperação técnica.

O representante da JICA em Angola, Hiroshi Sato, informou na quinta-feira, durante a abertura de um seminário sob o tema “Sistema, Serviço e Segurança no Trabalho”, que os novos cursos vão começar a funcionar assim que terminarem as obras de ampliação em curso no centro.

Hiroshi Sato frisou que, actualmente, o Governo do seu país está a reforçar a cooperação na área da formação profissional, principalmente no sector de construção civil.
O gestor da JICA em Angola adiantou que o projecto de cooperação conta também com a participação da agência brasileira ABC e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), criado em 1942, com o objectivo de formar e qualificar a mão-de-obra do Brasil.

O Centro de Formação Profissional de Construção Civil de Viana, localizado a 30 quilómetros de Luanda, ministra cursos de pintura, canalização, desenho de construção civil e electricidade.

Fonte: jornaldeangola.sapo.ao

Índice Nacional da Construção Civil varia 0,29% em julho

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculado pelo IBGE em convênio com a CAIXA, apresentou variação de 0,29% em julho, ficando 0,41 ponto percentual abaixo da taxa de junho (0,70%).

Em relação a julho de 2011 (0,55%), a diferença foi de 0,26 ponto percentual. Considerando os sete primeiros meses do ano, o índice ficou em 3,56%, menor do que o de igual período do ano anterior (4,39%). O resultado dos últimos doze meses situou-se em 4,81%, abaixo dos 5,08% registrados nos doze meses imediatamente anteriores.

Neste mês de julho, das 27 unidades da federação abrangidas pelo Sinapi, os cálculos não levaram em conta a coleta mensal efetiva da Paraíba em razão da paralisação das atividades da equipe responsável pela pesquisa naquela localidade. Para suprir a participação dos 2,20% daquele estado na formação do índice nacional e compor os cálculos de julho, resguardando a série histórica, foram utilizadas estimativas de preços a partir da variação dos itens pesquisados nos estados da região Nordeste, cuja participação é de 31,34% no total do Sinapi. Desta forma, sobre os preços de cada um dos itens da base de dados da Paraíba do mês de junho, foi aplicada a variação média efetivamente ocorrida no mês de julho para cada item correspondente no setor da construção do Nordeste do país.

O custo nacional da construção por metro quadrado, que em junho havia sido de R$ 836,06, em julho, passou para R$ 838,46, sendo R$ 447,59 relativos aos materiais e R$ 390,87 à mão de obra.

A parcela da mão-de-obra apresentou uma variação de 0,54%, ficando 0,78 ponto percentual abaixo do mês anterior (1,32%). Os materiais também recuaram, registrando uma diferença de 0,09% ponto percentual ao passarem de 0,16%, em junho, para 0,07%, em julho. Já no ano, a mão-de-obra subiu para 7,59%, enquanto os materiais registraram 0,28%. Os acumulados em doze meses foram: 9,12% (mão-de-obra) e 1,31%(materiais).

Pressionada pelo reajuste salarial do Paraná, a Região Sul, com alta de 3,14%, ficou com a maior variação regional em julho. As demais regiões apresentaram os seguintes resultados: 0,15% (Nordeste), 0,13% (Sudeste), 0,12% (tanto no Norte quanto no Centro-Oeste).

Os custos regionais, por metro quadrado, foram: R$ 839,53 (Norte); R$ 788,51 (Nordeste); R$ 878,97(Sudeste); R$ 844,26 (Sul) e R$ 833,19 (Centro-oeste).

Com relação aos acumulados, a Região Sul se destacou por apresentar a maior variação no ano, (5,05%) e a mais alta nos últimos 12 meses (5,87%).

Devido à pressão exercida pelo reajuste salarial decorrente de acordo coletivo, o Paraná registrou a maior taxa mensal, 2,49%.

Fonte: jb.com.br

Abertas vagas para capacitação de mulheres na construção civil

Começam nessa sexta-feira, 10, as inscrições da 2ª edição do Programa Mulheres na Construção.

O edital para os cursos de qualificação em Azulejistas e Pintores de Obras foi divulgado hoje(9) pelo Instituto Federal de Brasília (IFB), que ministra as aulas.
Os cursos, voltados exclusivamente para mulheres, são realizados por meio do Programa Mulheres na Construção, fruto de uma parceria entre a Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), o IFB e o Governo do Distrito Federal (GDF).

O programa é destinado preferencialmente às mulheres maiores de 18 anos, com escolaridade mínima da 4ª série do ensino fundamental.  A seleção será feita seguindo critérios como renda, número de filhos, local de moradia, entre outros. No decorrer do curso, cada participante receberá uma Bolsa de Estudos no valor de R$ 200,00/mês do IFB que servem como ajuda nos gastos com deslocamento e alimentação. Foram oferecidas 200 vagas no primeiro semestre de 2012, e agora terá seis turmas para o segundo semestre 220 vagas.

O Mulheres na Construção conta com o apoio do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal (Sinduscon-DF), que deverá inserir as mulheres formadas no mercado de trabalho.

Fonte: acritica.net

Construção civil: trabalhadores decidem permanecer em greve

Representante da categoria vai buscar apoio em Brasília.

Os trabalhadores da construção civil do Estado realizaram assembleia na manhã desta quarta-feira (8), e decidiram manter a greve no setor, que já atinge cerca de 30 mil pessoas. A decisão foi tomada depois de uma reunião entre os representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil (Sintraconst-ES) e o presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro João Oreste Dalazen, nessa terça-feira (7).

Os operários retomaram a greve por não concordarem com a suspensão do reajuste de 14% para a categoria determinado pelo Tribunal Regional do Trabalho no Estado. Um pedido liminar pela suspensão do reajuste foi acatado pelo TST.
Segundo o presidente do Sintaconst, Paulo César Borba, o Carioca, os representantes da construção civil apresentaram ao ministro o retrato da indústria de construção no Estado, que está em plena efervescência com a expansão imobiliária. De acordo com Carioca, o ministro afirmou não ter visto a questão por esse ângulo e aconselhou a categoria a esperar que a liminar seja suspensa.
Carioca retornou a Brasília nesta quarta-feira, em busca de apoio para reverter a liminar. Nesta sexta-feira (10) está marcada uma nova assembleia dos trabalhadores e no domingo (12) deve haver a avaliação do movimento.
Neste ano os trabalhadores realizaram uma greve que durou 29 dias e foi encerrada com uma decisão do TRT que determinava reajuste de 14% para a categoria. No entanto, no dia 25 de julho, a vice-presidente do TST, ministra Maria Cristina Pedruzzi, acatou recurso impetrado pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado (Sinduscon-ES) e deferiu pedido liminar suspendendo o reajuste e aplicando a manutenção de reajuste de 7,5%.
Para os trabalhadores o reajuste de 7,5% não resulta em ganhos reais para a categoria, por isso os operários paralisaram as atividades. O julgamento do mérito no recurso impetrado pelo Sinduscon está marcado para o mês de setembro.