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Governo concede desoneração da folha para comércio e construção civil

Divulgada no DOU, a medida provisória valerá a partir de 1º de abril deste ano até 31 de dezembro de 2014

A partir de 1º de abril de 2013, algumas empresas do setor de construção civil e do comércio varejista serão integradas na desoneração da folha de pagamento.

Entre as empresas do setor de construção civil participantes, a contribuição será com alíquota de 2% sobre o valor da receita bruta, excluídas as vendas canceladas e os descontos concedidos, em substituição às contribuições previdenciárias de 20% sobre o total da folha de pagamento de empregados, avulsos e contribuintes individuais.

A partir da mesma data, contribuirão com a alíquota de 1% sobre a mesma base de cálculo e em substituição às mesmas contribuições alguns setores do comércio varejista, como de livros, jornais, revistas, especializados em equipamentos e suprimentos de informática.

Medida provisória
A medida provisória, divulgada pelo DOU (Diário Oficial da União), valerá até 31 de dezembro de 2014. As empresas do setor da construção civil que foram integradas na desoneração pertencem aos grupos 412, 432, 433 e 439 da CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) 2.0.

Governo Federal apresenta incentivo para a construção civil

Setor que está em oitavo no ranking brasileiro de criação de empregos deve receber novos incentivos a partir de 2013.

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Responsável por mais de sete milhões e meio de empregos no Brasil em 2012, o setor da construção civil deve receber incentivos a partir do próximo ano. Conforme o PortalSatc.com, entre os benefícios estão a redução de impostos, diminuição da contribuição para a Previdência Social descontadas em folha de pagamento de 20 para 2% e injeção de R$ 2 bilhões em crédito para micros e pequenas empresas. Mas na região, o pacote não foi recebido com muito entusiasmo.

Segundo Jair Paulo Savi, presidente do Sindicato da Construção Civil (Sinduscon) em Criciúma, as medidas devem ser olhadas com cautela. “Estou em Brasília e ouvi o anúncio da própria presidente. Mas muitas vezes o governo dá com uma mão e tira com a outra, por isso temos que aguardar para ver”, pondera.

Fonte: engeplus.com.br

Construção civil ganha estímulo do governo

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou nesta terça-feira novas medidas de estímulo à construção civil com o objetivo de incentivar as vendas do setor. São quatro medidas, sendo a primeira a desoneração da folha de pagamento, conforme já havia antecipado a Agência Estado. As empresas do setor vão deixar de pagar 20% de INSS e passarão a pagar 2% sobre o faturamento. “O setor não pagará mais INSS por um longo período”, disse o ministro, que aproveitou a cerimônia de entrega da casa de número 1 milhão do Minha Casa Minha Vida para fazer o anúncio.

Segundo Mantega, o setor vai pagar R$ 2,850 bilhões a menos de tributos com a medida. De acordo com os cálculos do ministério, a construção civil pagaria, em 2013, R$ 6,280 bilhões se fosse mantida a contribuição de 20% do INSS. Com a nova medida, as empresas pagarão R$ 3,430 bilhões no próximo ano.

Além disso, Mantega anunciou a redução do Regime Especial de Tributação (RET) de 6% para 4% sobre o faturamento. Foi ampliado o limite do “RET Social”, para habitações sociais, que passarão a pagar, agora, alíquota de 1% sobre o faturamento.

O ministro anunciou também a criação de uma linha de capital de giro da Caixa Econômica Federal para o período da construção. O objetivo, segundo Mantega, é o de “disponibilizar, para a construção civil, capital de giro com preços e prazos competitivos, concessão rápida e utilização ágil, simplificada e automatizada”. Ele ressaltou que a linha é voltada para micro, pequenas e médias empresas, com faturamento anual de até R$ 50 milhões. A nova linha terá recursos totais de R$ 2 bilhões para empréstimos.

Mantega ressaltou que “baratear custo de mão de obra na construção civil estimula mais emprego e mais formalização”. “As medidas vão reduzir custo da produção, portanto, diminuirão custo das moradias”, destacou.

Fonte: dgabc.com.br

Construção civil no Brasil deve crescer de 3,5% a 4% em 2013

A construção civil no Brasil deve consolidar no próximo ano a tendência de crescimento moderado, próximo de 4 por cento ao ano, que começou a ser desenhada ao longo de 2012 e afastou o setor do avanço robusto visto há dois anos.

O Produto Interno Bruto (PIB) do setor deve crescer entre 3,5 e 4 por cento em 2013, projetou nesta quarta-feira o Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de São Paulo (SindusCon-SP), praticamente o mesmo nível de alta esperado para este ano.

“Vemos à frente um cenário de estabilização da construção civil, uma normalização do nível da atividade e do número de empregados”, afirmou a jornalistas o vice-presidente de economia do SindusCon-SP, Eduardo Zaidan.

Segundo especialistas do setor, fatores como maior investimento em infraestrutura, retomada dos lançamentos e recuperação da cena macroeconômica como um todo devem contribuir para que o mercado imobiliário mantenha o ritmo de crescimento.

O Sinduscon previa crescimento de 5,2 por cento para 2012, mas, ao longo do ano, fatores como redução de investimentos pelas empresas, menores investimentos públicos em infraestrutura e morosidade na concessão de licenciamentos imobiliários levaram a uma redução da expectativa para alta de 4 por cento.

“Acreditava-se que em 2012 teríamos um cenário melhor, mas nem tudo foi como esperado”, disse a economista da Fundação Getulio Vargas (FGV) Ana Maria Castelo.

Em 2010, ano de forte aceleração do setor, o crescimento foi de 15,2 por cento, recuando para 4,8 por cento em 2011.

O mercado imobiliário brasileiro começou a sinalizar uma mudança de patamar já no final de 2011, com as empresas reduzindo lançamentos de novos projetos em prol de vendas de estoques e geração de caixa para retornar à rentabilidade.

“Mas estamos longe de dizer que 2012 teve um cenário ruim”, disse Ana Maria, destacando, entre os pontos positivos deste ano “os preços (de imóveis) que subiram menos, as vendas que mantiveram o ritmo de 2011 e o programa do governo voltado a infraestrutura, cujos efeitos devem ser percebidos mais fortemente apenas no final do próximo ano”.

O governo federal anunciou em agosto um pacote de concessões de ferrovias e rodovias, que prevê investimentos de 133 bilhões de reais em 25 anos.

LANÇAMENTOS RETORNAM, CUSTOS SEGUEM ALTOS

Após sofrer certa estagnação, o nível de lançamentos deve acelerar já a partir do atual trimestre, principalmente na capital paulista, onde a dificuldade de se obter licenças para novos projetos foi mais crítica, segundo Zaidan.

“O município de São Paulo teve um represamento de projetos até setembro. Vamos ver, de agora até o primeiro trimestre de 2013, um acúmulo de lançamentos decorrente disso”, disse ele. “Estamos otimistas com o número de lançamentos”.

Já os custos devem permanecer elevados “em 2013 pelo menos”. “Preço de terrenos bem localizado e com potencial não cai, assim como preço de imóvel para de subir, mas não cai”, afirmou Zaidan.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) acumula alta de 6,93 por cento em 2012 até novembro, e alta de 7,30 por cento nos últimos 12 meses.

Nesse sentido, a mão de obra, que neste ano teve a principal contribuição para a elevação de custos do setor, deve se manter como a maior preocupação para as empresas, com forte demanda por pessoal qualificado, segundo Ana Maria.

O nível de emprego na construção civil no país acumula crescimento de 6,57 por cento neste ano até outubro, quando o setor empregava 3,415 milhões de trabalhadores, mas apenas 859 mil com carteira assinada.

Fonte: noticias.r7.com

Inflação da construção civil recua para 0,23% em novembro, diz FGV

No ano, INCC-M acumula alta de 6,93%.
Custo da mão de obra teve variação de 0,24%, ante 0,01% em outubro.

A inflação medida pelo Índice Nacional de Custo da Construção – Mercado (INCC-M) registrou variação de 0,23% em novembro, abaixo do resultado do mês anterior, de 0,24%. No ano, o índice acumula alta de 6,93% e, nos últimos 12 meses, avanço de 7,30%.

O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços desacelerou para 0,22%, de 0,49% em outubro. No ano, acumula alta de 4,63% e, em 12 meses, avanço de 4,87%.

Já o subíndice correspondente a materiais e equipamentos registrou variação de 0,26%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,51%. Seus quatro subgrupos apresentaram variações menores: materiais para estrutura (de 0,28% para 0,06%), materiais para instalação (de 1,24% para 0,57%), materiais para acabamento (de 0,49% para 0,45%) e equipamentos para transporte de pessoas (de 0,71% para 0,39%).

A parcela relativa a serviços passou de uma taxa de 0,42%, em outubro, para 0,10%, em novembro. Nesse grupo, a FGV destacou a desaceleração do subgrupo serviços pessoais, cuja variação passou de 0,58% para 0,06%.

Mão de obra
O custo da mão de obra subiu: registrou variação de 0,24% em novembro, ante 0,01% em outubro. Em Recife, houve aumento de 4,29% por conta de reajustes salariais ocorridos em função da data base. Em Salvador, Belo Horizonte e Porto Alegre, as taxas apuradas refletem pequenas oscilações de mercado, informou a FGV. O custo da mão de obra acumula alta de 9,21% no ano e de 9,72% em 12 meses.

Seis capitais apresentaram desaceleração no INCC-M: Salvador (de 0,14% para 0,13%), Brasília (de 0,32% para 0,07%), Belo Horizonte (de 0,28% para 0,18%), Rio de Janeiro (de 0,22% para 0,08%), Porto Alegre (de 0,28% para 0,11%) e São Paulo (de 0,20% para 0,13%). Em contrapartida, Recife registrou aceleração, de 0,48% para 2,21%.

O INCC-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

Fonte: g1.globo.com

 

Bahia lança estudo sobre construção civil

Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento, divulgou ontem estudo sobre a construção civil na Bahia e no Brasil, publicado como Texto para Discussão. O trabalho, desenvolvido conjuntamente pela diretoria de Pesquisa e a diretoria de Estatística da SEI, investiga os determinantes da dinâmica da construção civil no Brasil e na Bahia, avaliando impactos de alguns indicadores como renda, financiamento habitacional, spread e obras e instalações públicas.

Para a realização do estudo, estimou-se um modelo econométrico em dados longitudinais com informações das 27 unidades da federação para os anos de 2002 a 2009 e se verificou qual o comportamento das variáveis em termos de efeito e intensidade em relação à produção do setor da construção civil. O trabalho demonstra que a Bahia ocupa lugar de destaque no setor, sendo o quarto maior estado em valor adicionado (soma de todo produto final da construção civil), terceiro em financiamento habitacional, quarto em emprego formal e quinto com os maiores gastos estaduais em obras e instalações entre as unidades da Federação. Desde 2005, a Bahia vem obtendo taxas de crescimento anual superiores às do país em relação ao valor adicionado da construção civil.

No que diz respeito ao emprego, observa-se não só a expansão da geração de postos no setor, mas também uma mudança qualitativa desses empregos. O percentual de trabalhadores qualificados passou de 21% para 40% na Bahia e de 19% para 34% no Brasil, entre 2002 e 2009. Tais dados demonstram que, no período em análise, a construção civil cresceu sensivelmente no cenário nacional e ainda mais na Bahia, o que explicita a relevância do setor na dinâmica econômica do estado. Urandi Paiva, coordenador de estatística da SEI, explica o cenário favorável:

– A indústria da construção no Brasil, em função do seu comportamento positivo, promete ser o motor de crescimento da economia nos próximos anos. Tal propulsão é motivada pelas obras do Programa Minha Casa, Minha Vida, da Copa do Mundo de 2014, dos Jogos Olímpicos de 2016, pela expansão do crédito, ampliação das linhas de financiamento, além do PAC 1 e 2.

O resultado do estudo econométrico aponta uma forte influência dos financiamentos habitacionais, do PIB e dos gastos públicos sobre a produção do setor da construção civil.

– Um avanço neste estudo é a certificação de que os investimentos públicos em obras influenciam de forma significativa no crescimento da construção civil, apresentando um impacto superior ao representado pelo financiamento habitacional – aponta Armando Castro, diretor de Pesquisas da SEI.

Fonte: monitormercantil.com.br

2012 se consolida como o boom da construção civil. Mais de 370 mil m² em dez meses

Sinop vive o boom da construção civil. É o que revelam os dados: 1.706 alvarás expedidos e 371.281,32m² de área construída desde o inicio de 2012. Esses são os números divulgados hoje (12), pelo Núcleo de Desenvolvimento Urbano de Sinop (Prodeurbs) e Secretaria de Obras e Serviços Urbanos (Sosu), em relação à construção civil. Os dados apontam que no mesmo período em 2009 a soma chegou aos 139.677,90m², em 2010 foram 268.395,27m² e em 2011, 358.869,10m², o que revela um crescimento progressivo anual. O comparativo aponta um crescimento de 62,38% de área construída ao analisar as liberações de 2009 para 2012. Os dados têm como referencia os meses de janeiro a outubro de 2009 a 2012.
Para o prefeito, Juarez Costa, os números consolidam o desenvolvimento da cidade. “Nesse momento estamos com mais de 30 obras públicas em andamento, estamos entre as cinco cidades do país que mais constrói casas populares, acredito que realmente todos esses dados estão alinhados ao ritmo de crescimento de Sinop que supera os 7% anuais”, pontuou. “Sem dúvidas, a economia como um todo está aquecida e a construção civil é um dos fatores essenciais nesse sentido, responsável pela geração de tantos novos empregos. O que temos aqui é o reflexo de uma cadeia ordenada de crescimento: se estamos construindo, a conseqüência direta é o aumento da população, a instalação de novas empresas e o crescimento econômico de Sinop”, destacou o prefeito.
Em um relatório geral de 2011, os dados revelam que até o dia 31 de dezembro, 2.034 novos alvarás de construção civil foram expedidos, equivalendo a 413.649,90m². No mesmo período em 2010, 2.081 emissões haviam sido realizadas, equivalendo a 338.366,89m². Já em 2009, foram liberados 1.086 alvarás que equivalem a 207.784,50m². Até o momento, com dois meses para fechar o ano, 2012 já ultrapassou as liberações concedidas durante os doze meses de 2009 e 2010. A soma total aponta 6.907 expedições e 1.331.082,61m².
Fonte: expressomt.com.br

Mercado da construção civil está estabilizado

Terminou a euforia que havia tomado conta da indústria da construção civil nos últimos anos, mas o mercado se mantém firme com a demanda de habitações dentro de padrões de normal para bom, uma vez que houve crescimento da classe média no País, e os juros dos financiamentos diminuíram em relação aos valores históricos do passado, tornando mais fácil a aquisição da casa própria. A informação é do engenheiro Paulo Rockenbach, da Construtora R. Correa, ressaltando que o fim da euforia também é benéfico para o setor, pois diminui  problemas como falta de mão de obra e de insumos, que complicavam a vida das empresas quando a demanda estava super aquecida. “A loucura já passou, e vivemos um momento bom, de estabilidade, bem melhor do que há 7 ou 8 anos, quando não havia demanda porque as pessoas não podiam comprar moradia”, disse Rockenbach. A Construtora R. Correa, com 32 anos no mercado, está lançando, ou planejando lançar, três empreendimentos com mais de 400 apartamentos, um no Menino Deus, outro entre as ruas São Manoel e São Luiz e outro na Vila Assunção.

Fonte: jcrs.uol.com.br

Movimento em lojas de material de construção cresce no Grande Recife

É que no fim do ano pessoas gostam de fazer pequenas reformas em casa.
Mas crescimento nas vendas deve ser menor em relação ao ano de 2011.

Fim de ano é época de boas oportunidades para quem trabalha no ramo da construção civil. É que tradicionalmente nesse período as pessoas fazem pequenas reformas em casa. O movimento em lojas de material de construção no Grande Recife já começou a aumentar.

Os clientes procuram tinta, cerâmica, argamassa… O gerente de loja Almir de Souza disse que para garantir um preço menor no fim do ano, o estoque começou a ser reforçado meses atrás. “A gente começou a reforçar o estoque em junho, prevendo esse aquecimento no mercado”, falou.

O governo federal ampliou a lista de artigos deste segmento que tiveram redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Para o economista Alexandre Jatobá, a medida tem um impacto positivo na economia. “Primeiro, [o cliente] deve pesquisar bastante. Os preços são menores, mas a concorrência também aumenta. É sempre bom pagar à vista e tentar negociar um preço menor”, recomendou.

Apesar de todos os incentivos, a Associação dos Lojistas de Material e Construção em Pernambuco trabalha com um crescimento nas vendas em relação ao ano passado. Mas esse crescimento será bem menor que o previsto inicialmente. “O crescimento, em relação ao mesmo período do ano passado, deve ser de 4,5%, o que é menor que os 8% previstos”, informou o presidente da Associação, Alberto Lucena.

Fonte: g1.globo.com

Construção civil deve contratar 3,5 mil temporários no fim de ano

A indústria da construção civil de Campo Grande deve contratar cerca de 3,5 mil pessoas para trabalhar tanto no mercado informal quanto no formal.

A informação é do Sintracom (Sindicato dos trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil e do Mobiliário de Campo Grande).

“Nesse período do ano aumenta a procura por profissionais na construção civil, tanto por empresas como por pessoas e famílias interessadas em fazer reformas, ampliações e até construções de pequenas obras”, disse o presidente do sindicato laboral, José Abelha.

Para ele, apesar do crescimento da demanda por mão de obra a escassez continua imperando no mercado. Está cada vez mais difícil conseguir pedreiros, carpinteiros, armadores, mestres de obras e outros profissionais da área.

Em função do Natal e dos festejos de fim de ano, muita gente investe em obras em suas residências. O recebimento do 13º salário é um alicerce aos investimentos no setor de construção civil.

Fonte: campograndenews.com.br