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Segurança de trabalhadores da construção civil é discutida em SC

Dois acidentes fatais envolveram operários em Balneário Camboriú em 2012.
Diálogo Diário de Segurança tem como objetivo prevenir acidentes.

A cidade de Balneário Camboriú, no Vale do Itajaí, tem 300 prédios em construção. Para garantir a proteção dos trabalhadores, que trabalham a 70m de altura, é necessário utilizar cinto, capacete, óculos de proteção e luvas.

O dia dos trabalhadores da construção civil inicia com o Diálogo Diário de Segurança, com objetivo de conscientizar e prevenir acidentes. São repassados conceitos para evitar qualquer atitude equivocada, a fim de esclarecer dúvidas dos trabalhadores.

Dois acidentes fatais envolveram operários da construção civil neste ano em Balneário Camboriú. Um deles com o mestre-de-obras, que tinha 35 anos de profissão. Ele caiu do 16º andar.

Fonte: globo.com

Construção civil registra este ano 800 acidentes de trabalho em MS

Dados são do Ministério do Trabalho, e números podem superar os de 2011.
Setor tem grau de risco 4, o mais alto na classificação do INSS.

O crescimento da construção civil em Mato Grosso do Sul e o aumento na demanda da mão de obra do setor têm aumentado também a preocupação com os acidentes de trabalho, como mostrou reportagem do Bom Dia MS desta segunda-feira (5). De janeiro a setembro deste ano, já foram registrados 800 casos no estado, segundo o Ministério do Trabalho. No ano passado, foram 850 trabalhadores acidentados.

Segundo o Ministério do Trabalho, muitos dos acidentes desses acidentes poderiam ser evitados se os patrões e empregados cumprissem as normas de segurança. O presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil em Mato Grosso do Sul (Sinduscon), Amarildo Miranda Melo admite que é difícil controlar a ação de cada trabalhador. “A dificuldade é que em obra grande você tem um grande número de funcionários, mas a gente tá cada vez mais insistindo e exigindo”, afirmou Melo.

José Abelha, presidente do sindicato que representa os trabalhadores, lembra que o setor tem grau de risco 4, o mais alto na classificação do INSS. Ele denuncia ainda que muito deixam de usar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) por falta de orientação.

“Tem que fornecer o equipamento gratuito para o funcionário e treiná-lo para usar. E também o funcionário tem que receber esse equipamento e fazer uso adequado dele”, lembrou. No ano passado foram quase 60 mil acidentes em todo o país.

Fonte: globo.com

Em quatro meses, cinco operários da construção civil morrem em canteiros de obra no Amazonas

De junho de 2012 até este mês de outubro, cinco operários da construção civil que atuavam em regime de trabalho temporário, morreram enquanto trabalhavam em canteiros de obra na cidade de Manaus.

A informação é do presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil do Amazonas (Sintracomec-AM), Cícero Custódio.

“Infelizmente, pela necessidade, essas pessoas aceitam trabalhos temporários como terceirizados em empresas que não oferecem qualquer tipo de suporte aos contratados. Eles vão para a obra sem o equipamento de segurança, utilizam materiais inadequados para o serviço e quando se machucam são levados para o hospital público, pois não possuem seguro médico”, comentou Custódio.

O Sindicato deve anunciar nesta terça (16), durante entrevista à imprensa, às 10h na Rua São Raimundo, bairro Glória, Zona Sul, na sede da Sintracomec, uma parceria do Sinduscon-AM para criar uma associação dos trabalhadores terceirizados da construção civil.

“Nós queremos resguardar estes trabalhadores e impedir que qualquer empresa de construção possa contratar operários em regime temporário sem oferecer condições mínimas aos seus contratados. Muitas vezes, além de estarem sujeitos à morte, também correm o risco de não serem pagos pelos empreiteiros destas empresas. Isso não é raro de acontecer, e precisa parar”, finaliza Custódio.

 Fonte: acritica.uol.com.br

Ações preventivas contribuem para redução de acidentes na construção civil

Com um ritmo intenso de trabalho e atividades que demandam esforços repetitivos e escaladas em grandes alturas, trabalhadores do ramo da construção civil enfrentam vários perigos no exercício da profissão. Quedas, carregamento de peso de forma incorreta, descaso com Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e falta de fiscalização são alguns dos fatores que podem gerar acidentes graves no setor. Contudo, algumas atitudes simples podem ajudar a evitar esse tipo de situação.

De acordo com a gerente de Recursos Humanos da Emadel Engenharia e Obras, Josi Moraes, não há registros de ocorrências entre funcionários da empresa nos últimos anos.   “A redução de acidentes foi possível graças ao investimento em ações preventivas dentro dos canteiros. Qualquer erro, engano ou descuido pode desencadear uma série de consequências, com perdas muitas vezes irreparáveis”, afirma Josi.

Entre as medidas adotadas pela empresa, estão a distribuição de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), como luvas, capacetes, cintos, botinas e máscaras, a capacitação de funcionários por meio de cursos e palestras, além de fiscalização constante pelos técnicos de segurança e mestres de obra.

Materiais didáticos
Para que o acompanhamento dê certo, todos os profissionais devem ser treinados para o exercício e supervisão da segurança no meio de trabalho. Logo na admissão, os colaboradores recebem cartilhas ilustrativas com orientações sobre proteção respiratória, uso de cintos de segurança, bem como uma lista de todos os EPIs obrigatórios, acompanhados por fotos, nome e finalidade de uso.

De acordo com Josi, as medidas que devem ser tomadas pelas empresas são simples e de fácil aplicação, porém exigem comprometimento tanto por parte da organização como do funcionário, configurando uma espécie de controle de perdas. “O colaborador presente no canteiro de obras traz resultados positivos, enquanto seu afastamento por conta de acidente de trabalho provoca danos financeiros para a organização e para si próprio, além ficar parado por conta de recuperações físicas e emocionais”, explica a gerente.

Fonte: paranashop.com.br

Acidentes de trabalho na construção civil crescem em Piracicaba este ano

Morte de operário nesta segunda-feira (1º) foi a terceira registrada em 2012.
Fiscalização nesta terça manteve interditada a obra onde trabalhador caiu.

A morte de um operário que caiu do 9º andar de um prédio nesta segunda-feira (1º) foi a terceira registrada somente este ano na construção civil em Piracicaba (SP). Segundo os dados do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest), oito pessoas já morreram este ano na cidade em acidentes de trabalho.

As estatísticas que levam em conta somente a construção civil apontam que o número de acidentes de trabalho nesta área subiu 3,5% nos nove primeiros meses de 2012 em relação ao mesmo período do ano passado. Foram 904, contra 873 até setembro de 2011. As mortes de operários deste segmento também aumentaram; três este ano e duas no ano passado.

Na manhã desta terça-feira (2), fiscais do Ministério do Trabalho, do Sindicato da Construção Civil e do Cerest estiveram na obra do prédio no bairro Nova América onde o operário morreu. O local está interditado. Tanto a construção quanto os alojamentos estão impedidos de funcionar.

Construção onde o operário morreu em Piracicaba
Fonte: http://g1.globo.com/

Homem sobrevive com barra atravessada na cabeça

Jovem de 24 anos foi submetido a uma cirurgia de cinco horas.

Um brasileiro operário da construção civil sobreviveu a um acidente inacreditável. Ele foi atingido por uma barra de ferro com mais de dois metros em cheio na cabeça, quando trabalhava numa obra no Rio de Janeiro.

O metal perfurou o capacete, atravessou o crânio e rasgou-lhe o cérebro. Perfurou o lobo parietal (parte posterior da cabeça) e saiu por entre os olhos. Tudo aconteceu na última quarta-feira.

O jovem de 24 anos teve sorte: a barra de ferro não atingiu nenhuma zona sensível do cérebro. Ele foi submetido a uma intervenção cirúrgica de cinco horas, que lhe reconstituiu toda a região perfurada, avançou, esta sexta-feira, a autoridade de saúde do Rio de Janeiro, citada pelo G1.

O rapaz está lúcido e tem passado bem, dada a gravidade da lesão.

Fonte: tvi24.iol.pt

Distrito Federal tem alto índice de acidentes de trabalho

A construção civil lidera o ranking das áreas de risco, com 426 acidentes relacionados. Desses, 100 casos não foram comunicados pelos empregadores aos órgãos competentes. 

Último anuário da Previdência Social contabilizou 8.341 ocorrências no Distrito Federal, em 2010. Só na construção civil,foram 426. Dos cinco operários que se machucaram na segunda-feira no Estádio Mané Garrincha, dois receberam alta ontem.

A quantidade de acidentes na construção civil da capital se deve, em muitos casos, à inobservância das normas de segurança
A quantidade de acidentes na construção civil da capital se deve, em muitos casos, à inobservância das normas de segurança

Acidentes de trabalho como o que feriu cinco operários no Estádio Nacional Mané Garrincha, na segunda-feira, são recorrentes no Distrito Federal. Diariamente, pelo menos 23 pessoas se machucam enquanto trabalham, uma média de quase uma a cada hora. Os dados são referentes ao último Anuário de Estatística do Trabalho da Previdência Social, realizado em 2010. Foram registradas 8.341 ocorrências naquele ano, incluindo doenças adquiridas em razão da natureza do serviço e lesões sofridas no trajeto para o emprego.

Este ano, o Sindicato da Indústria da Construção Civil do DF (Sinduscon) contabilizou 47 ocorrências e 11 mortes em canteiros, de janeiro a julho. São, aproximadamente, três óbitos a cada dois meses, média semelhante à observada em 2011, quando 17 operários perderam a vida ao longo de todo o ano. Para o presidente da Comissão de Políticas e Relações Trabalhistas do Sinduscon, Izídio Santos, a quantidade de acidentes na construção civil da capital se deve, em muitos casos, à inobservância das normas de segurança.

– É uma área com alto risco, mas um acidente com morte ocorre por um conjunto de fatores, que vão desde a instalação e a utilização de equipamento de proteção até o descumprimento das normas. Normalmente, alguns cuidados deixaram de ser seguidos quando isso acontece – destacou.

Fonte: correiodobrasil.com.br

Operários ficam gravemente feridos após queda de guincho em obra na Capital

A direção do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção Civil da Região Metropolitana de Fortaleza (STICCRMF) visita, na manhã desta segunda-feira (30), uma obra no bairro Jacarecanga onde dois operários ficaram feridos após a queda de um guincho.

Segundo o diretor de Saúde e Segurança do Trabalhador do SRICCRMF, Laércio Santos, o acidente aconteceu na manhã do último sábado (28). “Eles estavam trabalhando em regime de hora extra, quando um daqueles guinchos, também chamados de gaiola ou elavador de carga, quebrou e caiu”, conta.

Apesar de ter ocorrido no sábado, o diretor afirma que o Sindicato só ficou sabendo do ocorrido na noite de domingo. “Eles tentaram abafar, mas um trabalhador ligou para a gente”. Segundo ele, os operários feridos foram socorridos ao Instituto Doutor José Frota (IJF).

Cobrança

Laércio afirma que um dos trabalhadores teve fratura exposta no fêmur e o outro quebrou a bacia, mas somente um deles foi operado até agora. “Estamos cobrando da empresa a transferência dos operários para um hospital particular. Eles não podem ficar esperando no Frotão”, reivindica.

O diretor acrescenta ainda que, além do Sindicato dos Trabalhadores, representantes do Ministério Público do Trabalho (MPT) também estão a caminho da obra, para averiguar o acidente. “Só vamos liberar depois que for feito um laudo sobre a segurança”, diz.

Fonte: jangadeiroonline.com.br

Elevador de obra cai 13 m e fere 3 operários em Campinas

Após o acidente que feriu três operários, a obra foi interrompida e o elevador que caiu foi interditado

Três trabalhadores da construção civil ficaram feridos nesta segunda-feira depois que o elevador onde eles estavam despencou por cerca de 13 m em um canteiro de obras no bairro Botafogo, em Campinas, a 100 km de São Paulo. Eles sofreram ferimentos nas pernas – um deles fraturou o fêmur na região da bacia. A obra foi interrompida e o elevador foi interditado após a queda.

Os operários foram internados em hospitais da cidade, mas os boletins médicos não foram divulgados – agentes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) que prestaram os primeiros socorros afirmaram que eles estavam conscientes, sem correr risco de morte. Segundo uma primeira avaliação do Corpo de Bombeiros, o acidente foi provocado pela ruptura de um cabo de aço. A queda do elevador poderia ter provocado ferimentos mais graves aos trabalhadores, já que foi amortecida por pneus que estavam no chão do subsolo da construção.

“Os três estavam no interior do elevador e, por alguma razão, ele caiu, e a queda foi amortecida por três pneus”, afirmou a 1º tenente do Corpo de Bombeiros de Campinas, Lucimara Vilas Boas. Segundo ela, a Defesa Civil foi acionada e deve avaliar se há outros riscos aos demais trabalhadores no local. Técnicos da prefeitura também irão inspecionar a documentação da execução da obra.

Fonte: noticias.terra.com.br

OBRAS no Hospital São Marcos deixam operário soterrado

BOMBEIROS ISOLAM A ÁREA DO ACIDENTE: Operários estavam trabalhando quando desabou

Ello Engenharia, responsável pela obra onde houve o acidente emite nota de esclarecimento
Sobre o acidente nesta manhã de quinta-feira, 12 de julho, a Ello Engenharia vem a público esclarecer que está investigando as causas do acidente e lamenta profundamente o fato, pela perda de um de seus servidores, Edvan Batista do Nascimento. Desde os primeiros momentos a família do ajudante de pedreiro recebe toda a assistência médica e psicológica da Ello.

A obra de ampliação do Hospital São Marcos é totalmente regular seguindo rigorosamente todas as normas e padrões de segurança , vistoriada pelo Ministério do Trabalho e Emprego e registrada no Conselho Regional de Engenharia .

A Ello Engenharia tem 25 anos no mercado e 550 funcionários, e, pela primeira vez registra um acidente de trabalho com vítima.

Fonte: 180graus.com