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Novela da Globo enfatiza a importância do uso de cinto para trabalho em altura na construção civil

A novela Em Família, que vai ao ar pela rede Globo às 21 horas, enfatizou a importância do uso de cinto para trabalho em altura. Numa de suas cenas que foram exibidas no dia 05 de Maio, dois operários trabalhavam em uma obra a vários metros do chão, quando um resolveu retirar o cinto alegando que já estava quase na hora do serviço terminar. Fatalmente este sofre um acidente, caindo de um andaime em cima de vários materiais de construção. A morte é declarada assim que ele chega ao hospital.

Os cintos utilizados na cena são da empresa Altiseg/Capital Safety Segurança em Altura e demonstram no início da cena a facilidade e comodidade da utilização. Entretanto, a cena da novela mostra claramente que somente disponibilizar os EPIs para os trabalhadores não basta. É o que esclarece Ibrahim Kleber Pereira – Gestor de Contas Coorporativas, nas palesras que ministra por todos o Brasil.

“O que falta hoje no Brasil é educação com relação ao trabalho em altura. Não basta somente investir em EPIs, é preciso possibilitar o acesso de todos os trabalhadores ao treinamento e atualização profissional. E planejamento acima de tudo: antes de qualquer ação em trabalho em altura, é preciso verificar se a exposição ao risco é mesmo necessária. Se não for possível eliminá-la, daí então é preciso tomar todas as providências para minimizar os riscos de queda, oferecendo proteção de uso coletivo e de uso individual – que são os EPIs”, conclui.

Atualmente no Brasil, 49% dos acidentes na construção civil estão relacionados a queda de altura, segundo Ministério do Trabalho. A obrigatoriedade de capacitação por todos aqueles que trabalham em altura é exigida desde março de 2013 segundo NR-35, norma que regulamenta o trabalho em altura no país.

Assista: 0:10:30
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fonte: paranashop.com.br

Acidente de trabalho na construção civil deixa 29 feridos por dia em MS

Acidentes de trabalho têm aumento de 5,11% em Mato Grosso do Sul em 2011 na comparação com 2010, com a liderança das ocorrências nos setores construção civil. Por dia, em média 29 trabalhadores sofrem acidente que deixam ferimentos. Em 2011, 10.619 trabalhadores ficaram feridos, sendo 7.999 com CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho), cadastrada no INSS e 2.620 casos sem cadastro. Os dados são do Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região.

A grande quantidade de acidentes reflete nos cofres públicos. De acordo com estimativas do TST (Tribunal Superior do Trabalho), o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) gasta o equivalente a R$ 14 milhões no Estado com trabalhadores que ficaram afastados por acidente de trabalho ou que tiveram sequelas e com isso a capacidade de trabalho reduzida. “Sem dúvida, a construção é o segmento no qual ocorre o maior número de vítimas fatais. Em 2011, houve 2.796 mortes, 300 a mais que em 2010”, comentou o presidente do TST, João Oreste Dalazen.

Para reduzir os números, segundo Dalazen, é preciso que haja conscientização. “Tanto de empregados quanto de empresários para a necessidade de redução urgente dos casos de acidentes em todo o país, que dobrou nos últimos anos e tende a se agravar com as obras da indústria da construção”, enfatizou.

O pedreiro João Francisco Ferreira, 53 anos, funcionário de uma empreiteira, faz parte da estatística de 2011. Ele teve o tornozelo fraturado depois de cair de uma altura de seis metros do 1° andar de um prédio, que pode ter sido causada por um falta de EPI (Equipamento de ). “Por pouco não me feri mais gravemente. Graças a deus foi só o tornozelo quebrado e uns arranhões”, disse.

Ele ficou afastado por seis meses do trabalho e até hoje tem sequelas do acidente. “Sinto ainda muita dor no pé, principalmente quando esfria”, completou.

Dados

Dos 7.999 acidentes de trabalho comunicados ao INSS, 6.155 foram por motivos típicos, decorrentes da característica da atividade profissional desempenhada pelo acidentado; 1.601 por acidentes de trajeto e 243 por doença de trabalho.

Quando considerada a quantidade de acidentes do trabalho liquidados, ou seja, correspondente ao número de acidentes cujos processos foram encerrados administrativamente pelo INSS, depois de completado o tratamento e indenizadas as sequelas, os números de 2011 são 4,8% maiores dos que o do ano anterior. Foram registrados em MS 10.948 acidentes do trabalho liquidados, dos quais 1.535 referem-se à assistência médica, 9.121 à incapacidade temporária, 228 à incapacidade permanente e 64 são óbitos, nesse caso totalizando 20 casos a mais do que em 2010.

fonte: midiamax.com.br

Ações preventivas contribuem para redução de acidentes na construção civil

Com um ritmo intenso de trabalho e atividades que demandam esforços repetitivos e escaladas em grandes alturas, trabalhadores do ramo da construção civil enfrentam vários perigos no exercício da profissão. Quedas, carregamento de peso de forma incorreta, descaso com Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e falta de fiscalização são alguns dos fatores que podem gerar acidentes graves no setor. Contudo, algumas atitudes simples podem ajudar a evitar esse tipo de situação.

De acordo com a gerente de Recursos Humanos da Emadel Engenharia e Obras, Josi Moraes, não há registros de ocorrências entre funcionários da empresa nos últimos anos.   “A redução de acidentes foi possível graças ao investimento em ações preventivas dentro dos canteiros. Qualquer erro, engano ou descuido pode desencadear uma série de consequências, com perdas muitas vezes irreparáveis”, afirma Josi.

Entre as medidas adotadas pela empresa, estão a distribuição de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), como luvas, capacetes, cintos, botinas e máscaras, a capacitação de funcionários por meio de cursos e palestras, além de fiscalização constante pelos técnicos de segurança e mestres de obra.

Materiais didáticos
Para que o acompanhamento dê certo, todos os profissionais devem ser treinados para o exercício e supervisão da segurança no meio de trabalho. Logo na admissão, os colaboradores recebem cartilhas ilustrativas com orientações sobre proteção respiratória, uso de cintos de segurança, bem como uma lista de todos os EPIs obrigatórios, acompanhados por fotos, nome e finalidade de uso.

De acordo com Josi, as medidas que devem ser tomadas pelas empresas são simples e de fácil aplicação, porém exigem comprometimento tanto por parte da organização como do funcionário, configurando uma espécie de controle de perdas. “O colaborador presente no canteiro de obras traz resultados positivos, enquanto seu afastamento por conta de acidente de trabalho provoca danos financeiros para a organização e para si próprio, além ficar parado por conta de recuperações físicas e emocionais”, explica a gerente.

Fonte: paranashop.com.br