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Distrito Federal tem alto índice de acidentes de trabalho

A construção civil lidera o ranking das áreas de risco, com 426 acidentes relacionados. Desses, 100 casos não foram comunicados pelos empregadores aos órgãos competentes. 

Último anuário da Previdência Social contabilizou 8.341 ocorrências no Distrito Federal, em 2010. Só na construção civil,foram 426. Dos cinco operários que se machucaram na segunda-feira no Estádio Mané Garrincha, dois receberam alta ontem.

A quantidade de acidentes na construção civil da capital se deve, em muitos casos, à inobservância das normas de segurança
A quantidade de acidentes na construção civil da capital se deve, em muitos casos, à inobservância das normas de segurança

Acidentes de trabalho como o que feriu cinco operários no Estádio Nacional Mané Garrincha, na segunda-feira, são recorrentes no Distrito Federal. Diariamente, pelo menos 23 pessoas se machucam enquanto trabalham, uma média de quase uma a cada hora. Os dados são referentes ao último Anuário de Estatística do Trabalho da Previdência Social, realizado em 2010. Foram registradas 8.341 ocorrências naquele ano, incluindo doenças adquiridas em razão da natureza do serviço e lesões sofridas no trajeto para o emprego.

Este ano, o Sindicato da Indústria da Construção Civil do DF (Sinduscon) contabilizou 47 ocorrências e 11 mortes em canteiros, de janeiro a julho. São, aproximadamente, três óbitos a cada dois meses, média semelhante à observada em 2011, quando 17 operários perderam a vida ao longo de todo o ano. Para o presidente da Comissão de Políticas e Relações Trabalhistas do Sinduscon, Izídio Santos, a quantidade de acidentes na construção civil da capital se deve, em muitos casos, à inobservância das normas de segurança.

– É uma área com alto risco, mas um acidente com morte ocorre por um conjunto de fatores, que vão desde a instalação e a utilização de equipamento de proteção até o descumprimento das normas. Normalmente, alguns cuidados deixaram de ser seguidos quando isso acontece – destacou.

Fonte: correiodobrasil.com.br

Construção assegura estabilidade do desemprego em junho

As contratações feitas pelo setor da construção civil em junho asseguraram a estabilidade da taxa de desemprego no Brasil em comparação com maio, segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) realizada pela Fundação Seade e Dieese em seis regiões metropolitanas do País mais o Distrito Federal. No total das sete regiões, a construção contratou 78 mil trabalhadores no mês passado.

A melhor notícia no que diz respeito ao desempenho do mercado de trabalho da construção, segundo o economista da Fundação Seade, Alexandre Loloian, é que na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), 40 mil pessoas foram contratadas pelo setor no mês passado. Ultimamente, segundo ele, as contratações pela construção em São Paulo têm ficado sistematicamente abaixo de outras regiões, especialmente as do Nordeste.

“Esperamos que o que está acontecendo na construção, especialmente na RMSP, seja o reflexo da fase de transição das operações de crédito para lançamentos de empreendimentos”, afirmou Loloian. “Esperamos que já seja uma retomada da atividade”, disse.

Para a técnica do Dieese, Ana Maria Belavenuto, o que está acontecendo com o mercado de trabalho este ano é muito semelhante com o que ocorreu no ano passado. De acordo com ela, para o conjunto das sete regiões metropolitanas, a taxa de desemprego em junho ficou praticamente estável. Saiu de 10,6% em maio para 10,7%.

Na esteira da avaliação de que o comportamento do mercado de trabalho neste ano se assemelha com o do ano passado, a técnica do Dieese estima que, se forem confirmadas as previsões de que a economia crescerá mais no segundo semestre do que cresceu na primeira metade de 2012, a taxa desemprego poderá começar a cair a partir de setembro. “No ano passado a economia cresceu mais no segundo semestre e a taxa de desemprego começou a cair a partir de setembro”, disse Ana Maria.

Loloian acredita que possa ocorrer alguma melhora a partir de agora, quando as empresas começam a se preparar para o final do ano. Para ele, a quase estabilidade da taxa de ocupação em junho, com apenas um ligeiro crescimento de 0,2%, não deve ser encarado como um resultado negativo, dado o elevado grau de deterioração da economia mundial. A estimativa é de que 9,691 milhões de pessoas encontram-se ocupadas na Região Metropolitana de São Paulo.

No conjunto das sete regiões metropolitanas pesquisadas pela Fundação Seade e Dieese – seis regiões mais o Distrito Federal -, o total de ocupados foi estimado em 20,079 milhões de pessoas. A População Economicamente Ativa (PEA) nestas regiões é estimada em 22,484 milhões de pessoas.

Fonte: dgabc.com.br

A sete meses do prazo final, 60% dos municípios de SP ainda não têm plano para resíduos da construção civil

Dos 348 municípios pesquisados, 61 têm legislação sobre resíduos da construção civil aprovada e 76 estão em estágio de elaboração ou aprovação

Levantamento divulgado ontem (17) mostra que 61% dos municípios do estado de São Paulo não têm legislação específica – ou estão em fase de elaboração – sobre os resíduos produzidos pela construção civil. A Resolução 448 do Conselho Nacional do Meio Ambiente determina que os municípios e o Distrito Federal (DF) elaborem os planos de Gestão de Resíduos de Construção Civil até janeiro de 2013, e o coloquem em prática até seis meses depois.

A enquete, feita de junho a agosto de 2011 pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil de Grandes Estruturas no Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), colheu dados em 348 (53,9%) dos 645 municípios paulistas. “A gente percebeu que existe muita iniciativa pontual nos municípios, mas que não são adequados à regulamentação por falta de conhecimento do assunto. E toda essa questão de regulamentação de resíduo da construção está sendo muito nova”, disse a coordenadora técnica do Comitê de Meio Ambiente do Sinduscon, Lilian Sarrouf.

Dos 348 municípios pesquisados, 61 têm legislação sobre resíduos da construção civil aprovada e 76 estão em estágio de elaboração ou aprovação. “De modo geral, as cidades maiores estão mais atualizadas. E também as cidades em área de preservação e cidades turísticas. As que já têm esse conceito da sustentabilidade, também já demonstraram que estão buscando o gerenciamento correto [dos resíduos]”, destacou a coordenadora.

O Sinduscon tem a expectativa que o percentual de cidades com legislação específica sobre o tema aumente rapidamente em razão da pressão da sociedade. “Haverá certamente uma pressão crescente de instituições sociais, do Ministério Público e do próprio estado, para que os planos municipais sejam desenvolvidos, disciplinando todos os resíduos sólidos e, inevitavelmente, os resíduos da construção civil”, diz o texto da pesquisa.

Fonte: administradores.com.br

Preços da construção civil do Distrito Federal têm alta de 0,54% em abril

Metro quadrado chega a R$ 902,53, segundo levantamento do Sinduscon-DF

Os preços da construção civil no Distrito Federal estão em constante crescimento na capital federal. Em abril, o Custo Unitário Básico do Distrito Federal por metro quadrado foi de R$ 902,53, representando um aumento de 0,54% em relação ao mês de março.

De acordo com o presidente da Comissão de Economia e Estatística do Sinduscon-DF *(Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal), Marcus Peçanha, o crescimento segue uma tendência do comportamento dos preços no mercado.

Peçanha disse que o custo material foi o que mais aumentou, passando de R$ 393,45 para R$ 394,85. Despesas administrativas aparecem em segundo lugar, aumentando de R$ 59,18 para R$ 62,70. O gasto com mão de obra continuou estável.

O índice divulgado pelo Sinduscon-DF é baseado pelo padrão R8-N (residência multifamiliar padrão normal – garagem, pilotis e 8 pavimentos). O cálculo mostra como as despesas do setor variam e é baseado na utilização dos reajustes de contratos com a construção civil.

Em abril, a formação do custo do setor em Brasília foi composta por um aumento de 48,54% de despesas com mão de obra, 43,75% referentes aos materiais, 6,95% correspondem às despesas administrativas e 0,77% aos equipamentos. Nos últimos 12 meses, os custos acumularam alta de 6,56%.

O metro quadrado no Distrito Federal é calculado e divulgado uma vez por mês pela Comissão de Economia e Estatística do Sinduscon-DF, que acompanha a evolução dos preços de 25 materiais de construção, salários de três categorias de mão de obra (pedreiro, servente e engenheiro) e um equipamento (aluguel de betoneira).

Fonte: noticias.r7.com