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Mais de 60% das obras da arena do Grêmio estão concluídas

Cerca de 2,4 mil operários trabalham para finalizar a construção ainda neste ano

O Grêmio Football Porto Alegrense divulgou, na última sexta-feira (16), um balanço das obras de sua arena. De acordo com o relatório produzido pela construtora OAS, a obra já está 60% completa. Cerca de 14% das arquibancadas foram instaladas até este momento. Além disso, também já foram montados 70% dos pilares, 74% das vigas, 55% das lajes e 37% das vigas-jacaré.

Vista aérea do estádio
Vista aérea do estádio

As instalações, revestimentos e acabamentos estão ainda em ritmo lento, esperando a conclusão da estrutura do estádio. Os itens mais avançados são as instalações hidrossanitárias e a supervisão e automação, ambos com 30,5% concluídos. Atualmente, 2,4 mil operários trabalham na obra com 37 equipamentos entre gruas, caminhões, escavadeiras e tratores. A previsão é que os trabalhos sejam finalizados até dezembro deste ano.

Complexo

O empreendimento contará com hotel de 19 andares, centro empresarial com duas torres, shopping center com três pavimentos, centro de eventos e 20 edifícios com 19 a 22 andares. Os projetos arquitetônicos são de autoria do escritório Plarq, responsável pela arena esportiva, por José de Barros Lima (edifícios residenciais), Anastassiadis Arquitetura (hotel), Ricardo Julião (centro de convenções) e Afa Arquitetura (shopping center e masterplan).

O orçamento previsto para o projeto passa de R$ 1 bilhão. De acordo com a OAS, R$ 450 milhões do investimento serão destinados aos edifícios residenciais, R$ 400 milhões para a arena e R$ 200 milhões para o shopping, centro de convenções e hotel. O Bairro do Humaitá foi escolhido pela acessibilidade, já que existem três estradas de acesso, além de linha de trem e de outros meios de transporte.

Fonte: PINIweb.com.br

Financiamento imobiliário deve aumentar 29,6% em 2012

Segundo estudo da Tendências Consultoria, elevação mais expressiva ocorrerá nas regiões Norte e Nordeste

O financiamento imobiliário deve aumentar ainda no primeiro semestre de 2012, depois de um leve recuo percebido nas liberações de recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) no segundo semestre do ano passado. Segundo estudo da Tendências Consultoria, a previsão é que haja alta de 29,6% no montante liberado para financiamento neste ano, somando R$ 102,2 bilhões. Pelo estudo, o número de imóveis aumentará 10% no ano.

Com relação às regiões do Brasil, Norte e Nordeste deverão registrar os aumentos mais expressivos, com alta de 16,8% e 14,5%, respectivamente, seguidos pelo Centro-Oeste (11%), Sul (9,7%) e Sudeste (8,2%). “A participação relativa ainda baixa no Norte e Nordeste nos financiamentos imobiliários, aliada aos maiores crescimentos de renda esperados, revela um grande potencial de mercado nessas regiões”, diz o estudo.

Além disso, o déficit habitacional percebido no Nordeste e também no Sudeste apresentam um bom mercado para o financiamento. Nessas duas regiões, as parcelas de domicílios considerados inadequados para habitação são de 35% e 36,9%, respectivamente.

O estudo também aponta a migração de classes como importante para o favorecimento do mercado imobiliário no Norte e no Nordeste. “Enquanto no Brasil a participação das classes B e C na renda total deve se elevar de 62% para 62,5% entre 2009 e 2016, o aumento no Nordeste deverá ser substancial, passando de 47,8% para 52,8%”.

Fonte: PINIweb.com.br

Confiança do empresário da construção melhora em 2012

O empresário da construção no País está mais confiante no desempenho de suas companhias no cenário atual e às perspectivas futuras. A evolução foi percebida em relação ao fim do ano passado. Já na comparação com o cenário de um ano atrás, a confiança está mais baixa, de acordo com a Sondagem da Construção, divulgada hoje pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil de São Paulo (Sinduscon-SP) em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

O indicador do desempenho presente das empresas atingiu 55,7 pontos no trimestre encerrado em fevereiro deste ano, alta de 3,8% ante os dados da última sondagem, feita em novembro, e queda de 5,3% comparada à pesquisa realizada em fevereiro de 2011. As perspectivas de desempenho futuro passaram para 59,3 pontos, alta de 5,8% sobre novembro, e recuo de 4,1% ante o resultado de um ano atrás. Na mesma base de comparação, a confiança em relação ao crescimento econômico avançou 1,8% e mostrou baixa de 15,7%, respectivamente.

Pelos critérios da Sondagem da Construção, a escala varia de zero a 100 pontos, sendo que dados maiores do que 50 indicam um cenário favorável, e abaixo de 50, negativo. A pesquisa foi realizada no mês passado com 190 empresários do setor em todo o País.

Segundo o vice-presidente de Economia do SindusCon-SP, Eduardo Zaidan, os indicadores no começo deste ano são piores do que os do início de 2011 porque, há um ano, a confiança dos empresários estava em alta, relacionada ao forte desempenho do setor em 2010, quando houve ápice no volume de vendas, lançamentos e contratações. Já nos meses seguintes de 2011, o cenário se deteriorou, marcado por instabilidades provocadas pelo avanço da inflação, pelas medidas do governo para desaquecer a economia e pelo noticiário de crise na Europa.

“Isso gera incertezas para o empresário, que trabalha com ciclos de longo prazo na construção”, explicou Zainda. “Mas, de lá para cá, vimos que não houve desastres”, referindo-se à melhora da inflação e aos incentivos do governo. “O ano de 2011 foi bom para a construção, mas não excepcional como 2010”.

Indicadores

A Sondagem da Construção mostrou também que a confiança dos empresários com relação à política econômica ficou em 52,8 pontos, elevação de 4,8% sobre novembro, e crescimento de 1% na comparação com fevereiro do ano passado. A expectativa de redução da inflação marcou 50,6 pontos, aumento de 25,2% na comparação trimestral e alta de 35,6% na comparação anual.

Outro dado que melhorou foi a percepção dos empresários em relação às dificuldades financeiras. O indicador atingiu 50,1 pontos em fevereiro, queda de 7,3% ante novembro e de 7,2% comparado ao mesmo mês de 2011. Ao contrário dos demais indicadores da pesquisa, a percepção sobre dificuldades financeiras é considerada menos favorável quando está acima de 50 pontos.

Já um indicador que mostrou piora recente foi a perspectiva sobre a evolução dos custos, que marcou 47,7 pontos em fevereiro, queda de 0,6% ante novembro e alta de 14,0% ante o mesmo mês do ano passado. Segundo Zaidan, essa piora é explicada, em parte, ao período de dissídios trabalhistas, que se estende até maio nos Estados que concentram mais mão-de-obra (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Bahia). Além disso, acrescentou Zaidan, existe a preocupação com a possível elevação dos preços de materiais de construção devido ao avanço da cotação do dólar e da manutenção da demanda aquecida.

Diller Scofidio + Renfro divulga imagens da terceira parte de parque suspenso em Nova York

High Line Section 3 será construído sobre linhas de trem na ala oeste de Manhattan

Os arquitetos dos escritórios Diller Scofidio + Renfro e James Corner Field Operations divulgaram as imagens da última parte do parque suspenso High Line, em Nova York. Essa terceira seção será construída na região de Hudson Rail Yards e integra um projeto para a transformação de antigas linhas de trem no lado oeste de Manhattan em um grande parque linear. As duas primeiras partes já estão em operação.

Divulgação: Diller Scofidio + Renfro
Terceira parte do parque linear deverá ser concluída ainda neste ano

Terceira parte do parque linear deverá ser concluída ainda neste ano
O projeto mantém características das duas fases já finalizadas. Serão mantidos, por exemplo, alguns trechos dos trilhos dos trens, que serão cobertos com vegetação ou transformados em local de passeio, com o objetivo de manter a identidade da High Line.

Apesar da manutenção desses detalhes, o projeto também adiciona novas instalações ao parque, como os bancos que partem do chão como se fossem uma continuação do piso, além das estruturas de madeira que formam cadeiras em alguns espaços do parque. O projeto ainda adiciona uma nova área para crianças a partir do uso da estrutura do trilho coberta com borracha.

Os detalhamentos do projeto ainda não foram finalizados, mas a expectativa é que as obras sejam concluídas até o final de 2012, com investimento de aproximadamente US$ 90 milhões proveniente de doações do grupo que manterá o parque. A abertura para o público está prevista para o início de 2014.

Divulgação: Diller Scofidio + Renfro
Trilhos serão transformados em área de convivência para habitantes

 

Divulgação: Diller Scofidio + Renfro
Equipamento para recreação utiliza estrutura já existente dos trilhos
Divulgação: Diller Scofidio + Renfro
Projeto mantém características das outras duas partes do parque
Divulgação: Diller Scofidio + Renfro
Trilhos serão mantidos e cobertos por vegetação

 

Divulgação: Diller Scofidio + Renfro
Parque suspenso dá nova vida à estrutura abandonada dos trilhos

 

Fonte: PINIweb.com.br

 

São José do Rio Preto faz maior licitação da história para acabar com enchentes

Prefeitura do município paulista vai contratar serviços para construção de lagoas de detenção de água pluvial, reservatórios, poços cilíndricos e parques

A prefeitura de São José do Rio Preto, interior de São Paulo, fará a licitação de maior valor de sua história este mês. A contratação compreende 15 lagoas de detenção de água pluvial, cinco reservatórios em concreto, quatro poços cilíndricos subterrâneos e três novos parques, além de obras de microdrenagem em diversos bairros.

Prefeitura Municipal de São José do Rio Preto

As obras estão orçadas em R$ 134 milhões, sendo R$ 60 milhões provenientes do Plano de Aceleração do Crescimento 2 a fundo perdido, R$ 65 milhões financiados pelo Governo Federal e R$ 9 milhões em contrapartida do município. De acordo com a Prefeitura Municipal de Rio Preto, seus impactos afetarão 75 mil habitantes.

Ao todo, as obras de macrodrenagem reterão 400 milhões de litros de água de contribuição aos córregos de Borá e Canela que desembocam no Rio Preto, mas que em épocas de cheia superavam suas capacidades de vazão resultando em enchentes.

Em 2010, uma grande enchente no centro da cidade por conta da falta de vazão destes córregos acarretou na morte de duas pessoas, além de danos às vias e edificações, o que fez com que a prefeitura assinasse um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) em que se comprometia a resolver o problema.

O projeto, que pretende acabar com as enchentes nas avenidas Alberto Andaló e Bady Bassitt e baixada da Rodoviária/Terminal Urbano foi feito com base no Plano Diretor de Macrodrenagem do município, e desenvolvido de acordo com os preceitos do Ministério das Cidades. “O projeto atende à filosofia do Ministério das Cidades que prega a sustentabilidade e respeito ao meio ambiente. Em termos de macrodrenagem, recomendam ampliar a retenção de água e sua infiltração no solo, em vez de simplesmente canalizar.”

O prazo para a conclusão da obra é de 24 meses porque as intervenções serão em área densamente povoada, o que deve gerar maior dificuldade logística. “Temos fóruns judiciários, shopping, moradia, hospitais”, lembra Milton Assis, Secretário de Planejamento de São José do Rio Preto.

A grande quantidade de construções no entorno dos córregos também exigiu soluções diferenciadas para viabilizar a obra, afirma Assis, como a adoção do poço cilindro, que será implantado em baixo das vias para driblar custos com desapropriações.

O município de Rio Preto já havia obtido R$ 35 milhões do PAC para obras de drenagem no canal do Rio Preto. O projeto ampliou a vazão do rio de 80 m³/s para 320 m³/s pela ampliação da calha feita em concreto armado, com piso de laje de concreto e talude gramado a 45° em uma extensão de 2,3 km.

Fonte: http://piniweb.com.br

Construção civil sustentável

Governo Paulista anuncia que decreto, em fase final de edição, terá novas regras para o setor

Os conceitos de construção civil no Estado de São Paulo vão mudar. Pelo menos foi o que anunciou o secretário estadual do Meio Ambiente, Bruno Covas. O Governo deve publicar, em breve, um decreto para estipular regras e diretrizes para que as obras sigam critérios sustentáveis. O anúncio aconteceu durante o lançamento da pedra fundamental da CasaE, da BASF, projeto residencial construído a partir de produtos e técnicas inovadoras e sustentáveis. Com 400 metros quadrados de área construída, ela se localizará na avenida Vicente Rao, na zona Sul de São Paulo. A previsão é de que esteja pronta em 6 meses. Entre as principais questões a serem abrangidas pelo decreto governamental estão um melhor o uso da água e da energia, além da gestão de resíduos. A minuta do decreto foi elaborada por um grupo de trabalho, formado pelo Governo e representantes do setor. O documento é resultado do Programa Estadual de Construção Civil Sustentável, previsto na Política Estadual de Mudanças Climáticas (PEMC). “A missão da Secretaria não é impedir o crescimento do nosso Estado. Estamos aqui para orientar, para buscarmos soluções. Com o decreto vamos estabelecer regras e diretrizes e garantir que as construções sigam padrões ecoeficientes”, afirmou Bruno Covas. De acordo com a BASF, o setor da construção civil é responsável por 30% das emissões de gases de efeito estufa no mundo e consome 40% da energia gerada globalmente.

Fonte: http://eptv.globo.com/terradagente/

Norma de parede de concreto moldada in loco é aprovada

Documento aborda desde os requisitos gerais para qualidade da parede até a propriedade de materiais, análise estrutural e os procedimentos para a fabricação

Norma deverá ser publicada nas próximas semanas

Foi aprovado no último dia 29 o projeto 02:123.05-001, que trata da parede de concreto moldada in loco com fôrmas removíveis para a construção de edificações. A norma, elaborada pela Comissão de Estudo de Parede de Concreto (CE-02:123.05) do Comitê Brasileiro da Construção Civil (ABNT/CB-02), deve ser publicada nas próximas semanas.

De acordo com Rubens Monge, Coordenador do Grupo Parede de Concreto da Comunidade da Construção da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), a norma tem o objetivo de facilitar a utilização dessa tecnologia. “Anteriormente, todas as empresas que quisessem utilizar esse sistema construtivo tinham que obter um Documento de Avaliação Técnica (DATec) junto ao Sistema Nacional de Avaliações Técnicas (Sinat)”, afirma. “A norma possibilita que mais construtoras utilizem o sistema”, completa.

Para o engenheiro, o uso do sistema construtivo está em ascensão. “Muitos dos programas do Governo Federal favorecem a utilização da parede de concreto moldada in loco. Tem construtora que está fazendo oito mil unidades. Nesse sistema, quanto mais unidades você fizer, mais competitivo ele fica”, diz.

A norma aborta requisitos gerais para qualidade da parede, critérios de projeto, propriedade de materiais, limites para dimensões, deslocamentos e aberturas de fissuras, análise estrutural, dimensionamento e os procedimentos para a fabricação da parede. “Aplicamos os procedimentos que já vinham sendo utilizados, mas com limites um pouco mais rígidos, para garantir maior eficiência do sistema”, explica Monge.

A norma se aplica somente às paredes submetidas à carga axial, com ou sem flexão, concretadas com todos os elementos que farão parte da construção final, tais como detalhes de fachada (frisos, rebaixos), armaduras distribuídas e localizadas, instalações (elétricas e hidráulicas) quando embutidas e considera as lajes incorporadas ao sistema por solidarização com as paredes, tornando o sistema monolítico (funcionamento de placa e membrana).

A normalização leva em consideração um edifício construído em paredes de concreto de até cinco pavimentos, com lajes de vão livre máximo de 4 m e sobrecarga máxima de 300 kgf/m² que não sejam pré-moldadas. Além disso, o piso a piso máximo da construção deve ser de até 3 m e as dimensões em planta de no mínimo 8 m. De acordo com o documento, as paredes de cada ciclo construtivo de uma edificação são moldadas em uma única etapa de concretagem, permitindo que, após a desforma, as paredes já contenham, em seu interior, vãos para portas e janelas, tubulações ou eletrodutos de pequeno porte, elementos de fixação para coberturas e outros elementos específicos quando for o caso.

Segundo Monge, o processo de criação dessa norma foi iniciado em 2007, quando a ABCP criou o grupo para debater o sistema. “Anualmente, juntávamos profissionais do setor que estivessem envolvidos com parede de concreto. Todo ano desenvolvíamos instruções para o mercado, visando o seu desenvolvimento. A norma foi escrita em oito meses, mas é fruto de um processo muito mais extenso”, diz. O objetivo do grupo a partir de agora é melhorar os subsistemas que envolvem a parede de concreto e também a capacitação de profissionais.

Fonte: PINIweb.com.br

TCE libera licitação para projeto executivo de túnel que ligará Santos ao Guarujá

Envelopes com as propostas devem ser abertos nos próximos 15 dias

Prefeitura de Santos
Ligação entre Santos e Guarujá

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) aprovou a licitação para contratação de projeto executivo para a construção do túnel que ligará as cidades de Santos e Guarujá. De acordo com a empresa Desenvolvimento Rodoviário S.A. (Dersa), os envelopes das propostas deverão ser abertos nos próximos 15 dias. A suspensão da licitação foi pedida por um escritório de advocacia um dia antes da abertura das propostas, que aconteceria em 17 de fevereiro.

O túnel será construído com perfis de concreto armado moldados em uma doca seca, que serão imersos e afundados, evitando-se a escavação do canal.  “Basta fazer uma dragagem na areia do fundo para assentar os perfis, que depois são recobertos pela areia”, disse o diretor presidente do Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S. A.), Laurence Casagrande Lourenço. A estrutura terá profundidade mínima de 21 m, respeitando as exigências do Porto para a navegação.

Segundo Lourenço, a tecnologia foi escolhida em função dos custos mais baixos de implantação. “O custo do (túnel) imerso é menor que o do escavado. Depois, a escavação, para garantir a segurança dos trabalhadores e a viabilidade técnica do túnel, deveria ser feita em grande profundidade, que encarece cada vez mais as obras”, disse.

Os acessos ao túnel imerso serão executados por meio do sistema cut and cover, que consiste na cravação das estacas laterais que servirão como estruturas das paredes da via. A estrutura de cobertura, então, é apoiada nas estacas e, posteriormente, se processa a escavação, a estruturação do piso e o revestimento das estacas (paredes).

Ao todo, o túnel terá 34,92 m de largura, abrigando três vias de automóveis em cada sentido e uma via central para pedestres e ciclistas. De acordo com o Dersa, foram simulados 13 projetos diferentes de travessia, tanto pontes quanto túneis, localizados em sete posições diferentes. “A travessia pela região intermediária se mostrou melhor que as outras, pois fica mais próximo das pessoas que moram no bairro de Vicente de Carvalho e trabalham no centro de Santos”, disse Lourenço.

O governo ressalta que o sistema de travessia via balsa será mantida, mas com menor tráfego. Para a travessia pelo túnel, o pedágio terá a mesma tarifa da balsa: R$ 8,80 para carros e camionetes e R$ 4,40 para motos. Ciclistas e pedestres não pagarão pedágio.

A expectativa do governo é de que a obra seja contratada no início de 2013 e concluída no primeiro semestre de 2016. O custo da obra está previsto em R$ 1,3 bilhão.

Fonte: PINIweb.com.br

PAC 2 conclui 17,9% de suas obras no ano de 2011

De acordo com balanço sobre a segunda fase do Programa de Aceleração do crescimento, valor das obras concluídas chega a R$ 142,8 bilhões

Ministério das cidades
MCMV contratou quase 1 milhão de moradias no ano passado

O Ministério do Planejamento divulgou hoje (7) um balanço das obras realizadas no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2). De acordo com o balanço, já foram investidos R$ 204,4 bilhões em obras, o que representa 21% do previsto para o período 2011-2014, que é de R$ 955 bilhões.

O valor das ações concluídas do PAC 2 é de R$ 142,8 bilhões. Segundo o governo, desse total, R$ 127 bilhões foram realizados em 2011, o que representa 17,9% do previsto para ser concluído até 2014 (R$ 708 bilhões). Para o governo, o ritmo em que as obras do programa anda é bom.

De todo o investimento feito em 2011, R$ 75,1 bilhões correspondem ao financiamento habitacional; R$ 60,2 bilhões foram executados pelas empresas estatais; R$ 35,3 bilhões pelo setor privado; e R$ 20,3 bilhões correspondem aos recursos do Orçamento Geral da União (OGU). O Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) representa R$ 10 bilhões; o financiamento ao setor público, R$ 2,7 bilhões; e a contrapartida de estados e municípios, R$ 800 milhões.

No âmbito do Minha Casa Minha Vida, quase 1 milhão de moradias já foram contratadas, com investimento de R$ 85,1 bilhões. Só em 2011, 457 mil unidades habitacionais e financiamentos foram contratados. Foi concluída ainda a urbanização de 420 assentamentos precários.

Na área de energia, foram investidos R$ 33,8 bilhões, promovendo a entrada em operação das usinas hidrelétricas de Estreito, na divisa dos estados do Maranhão e Tocantins (1.087 MW), Dardanelos, em Mato Grosso (261 MW), e as eólicas Mangue Seco 1,2,3 e 5, no Rio Grande do Norte (104 MW) e Cerro Chato I, II, III (90 MW) e Fazenda Rosário, no Rio Grande do Sul (22 MW).

Os investimentos em transportes (R$ 6,1 bilhões) se concentraram na duplicação e construção de rodovias e também em obras em portos como Itajaí e São Francisco do Sul (SC), Suape (PE) e Rio de Janeiro. Foram investidos também R$ 109,4 milhões em 215 obras de saneamento. Na área de água e luz houve investimento de R$ 1,8 bilhão.

Ao todo, o PAC 2 deverá investir R$ 955 bilhões. Desse total, R$ 247 bilhões referem-se a obras de maior complexidade que serão concluídas após 2014, como a Usina Hidrelétrica de Belo Monte; a Ferrovia de Integração do Centro-Oeste; e o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).

Fonte: PINIweb.com.br

Região compra 8,57% mais imóveis em 2011

O Grande ABC superou as expressivas vendas de imóveis em 2010, e, com isso, fechou o ano com alta de 8,57% sobre o resultado anterior. Com 7.307 unidades adquiridas, 2011 também bateu o número registrado em 2008 – ano pré-crise e considerado bom pelo mercado porque atingiu 6.952 unidades, segundo melhor resultado em cinco anos.

A crise havia derrubado o segmento a 5.126 apartamentos em 2009, quebrando sequência de boom na construção civil verificada a partir de 2007. Os dados foram divulgados ontem pela associação, sem considerar Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, que somam quase 10% do mercado. O levantamento representa 85% do setor.

Apesar de mais lançamentos em 2011 – 9.008, expansão de 1,3% sobre o registrado em 2010 -, o segmento ainda não voltou ao recorde de 2008. Na época, foram colocados na região 9.119 conjuntos de edifícios.

O presidente da Acigabc (Associação dos Construtores, Imobiliárias e Administradoras do Grande ABC), Milton Bigucci, disse que os números refletiram “excelente ano”, dada a “pujança da região, cujo mercado continua bastante ativo”.

São Bernardo liderou as vendas. Foram 3.766 unidades, contra 1.324 de Santo André. Mauá e Diadema, apesar de baixa representatividade no comércio de imóveis, despontam com boas previsões de construção e aquisição neste ano.

Apesar de o público da região ter preferido apartamentos com três dormitórios – perfil mais vendido em 2011, com 3.949 (54% do total) -, o número reflete parte das unidades lançadas somadas a estoques que estavam no mercado por até três anos.

No ano passado, explodiu o total de novos condomínios de dois dormitórios, 5.404 – mais de 50% do total, havendo apenas 48 lançamentos de prédios com um dormitório. Bigucci disse que tende a subir preferência por dois quartos no Grande ABC.

Hoje, o metro quadrado custa entre R$ 4.500 a R$ 5.000, em média para dois dormitórios. Unidades do tipo têm entre 45 m² e 72 m². São Caetano tem o m² mais caro, segundo o presidente da associação, orçado em R$ 6.000.

Até dezembro, a previsão é que a equação entre lançamentos e vendas se mantenha “estável” – sem recuo ou crescimento – frente aos dados de 2011, o que já ocorreu em janeiro e fevereiro, previu Bigucci. A estabilidade é vista com bons olhos e deve se manter caso haja continuidade no desenvolvimento, e se a crise europeia não der sinais de se estender até o Brasil.

Falta de mão de obra emperra lançamentos, dizem empresários

A escassez de mão de obra qualificada é o principal problema que o empresário da construção tem encontrado, mostra sondagem da construção do Ibre (Instituto Brasileiro de Economia), da FGV (Fundação Getulio Vargas). Esse foi o fator citado por 41,4% das 721 empresas do setor consultadas na pesquisa de fevereiro.

O problema também foi lembrado pelo presidente da Acigabc, Milton Bigucci, como entrave para o mercado da região. Os dados da pesquisa dizem, porém, que em fevereiro houve recuo de citações sobre escassez de trabalhadores do setor entre empresários. No mesmo mês de 2011, 47,1% das empresas haviam mencionado o problema.

“O mercado de trabalho continua sendo pressionado, o que mostra que a construção segue vivendo situação de atividade bastante aquecida”, disse a coordenadora de estudos de construção civil do Ibre, Ana Maria Castelo.

Apesar da pressão, Bigucci reiterou que houve “adequação” no segmento recentemente, de modo que o problema tem sido fator de menor importância – embora ainda expressivo no conjunto – para travar lançamentos.

Outras dificuldades enumeradas foram competitividade e custo maior desse trabalhador já raro na praça.

Fonte: www.dgabc.com.br