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Acidente de trabalho na construção civil deixa 29 feridos por dia em MS

Acidentes de trabalho têm aumento de 5,11% em Mato Grosso do Sul em 2011 na comparação com 2010, com a liderança das ocorrências nos setores construção civil. Por dia, em média 29 trabalhadores sofrem acidente que deixam ferimentos. Em 2011, 10.619 trabalhadores ficaram feridos, sendo 7.999 com CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho), cadastrada no INSS e 2.620 casos sem cadastro. Os dados são do Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região.

A grande quantidade de acidentes reflete nos cofres públicos. De acordo com estimativas do TST (Tribunal Superior do Trabalho), o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) gasta o equivalente a R$ 14 milhões no Estado com trabalhadores que ficaram afastados por acidente de trabalho ou que tiveram sequelas e com isso a capacidade de trabalho reduzida. “Sem dúvida, a construção é o segmento no qual ocorre o maior número de vítimas fatais. Em 2011, houve 2.796 mortes, 300 a mais que em 2010”, comentou o presidente do TST, João Oreste Dalazen.

Para reduzir os números, segundo Dalazen, é preciso que haja conscientização. “Tanto de empregados quanto de empresários para a necessidade de redução urgente dos casos de acidentes em todo o país, que dobrou nos últimos anos e tende a se agravar com as obras da indústria da construção”, enfatizou.

O pedreiro João Francisco Ferreira, 53 anos, funcionário de uma empreiteira, faz parte da estatística de 2011. Ele teve o tornozelo fraturado depois de cair de uma altura de seis metros do 1° andar de um prédio, que pode ter sido causada por um falta de EPI (Equipamento de ). “Por pouco não me feri mais gravemente. Graças a deus foi só o tornozelo quebrado e uns arranhões”, disse.

Ele ficou afastado por seis meses do trabalho e até hoje tem sequelas do acidente. “Sinto ainda muita dor no pé, principalmente quando esfria”, completou.

Dados

Dos 7.999 acidentes de trabalho comunicados ao INSS, 6.155 foram por motivos típicos, decorrentes da característica da atividade profissional desempenhada pelo acidentado; 1.601 por acidentes de trajeto e 243 por doença de trabalho.

Quando considerada a quantidade de acidentes do trabalho liquidados, ou seja, correspondente ao número de acidentes cujos processos foram encerrados administrativamente pelo INSS, depois de completado o tratamento e indenizadas as sequelas, os números de 2011 são 4,8% maiores dos que o do ano anterior. Foram registrados em MS 10.948 acidentes do trabalho liquidados, dos quais 1.535 referem-se à assistência médica, 9.121 à incapacidade temporária, 228 à incapacidade permanente e 64 são óbitos, nesse caso totalizando 20 casos a mais do que em 2010.

fonte: midiamax.com.br

Construção civil: trabalhadores decidem permanecer em greve

Representante da categoria vai buscar apoio em Brasília.

Os trabalhadores da construção civil do Estado realizaram assembleia na manhã desta quarta-feira (8), e decidiram manter a greve no setor, que já atinge cerca de 30 mil pessoas. A decisão foi tomada depois de uma reunião entre os representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil (Sintraconst-ES) e o presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro João Oreste Dalazen, nessa terça-feira (7).

Os operários retomaram a greve por não concordarem com a suspensão do reajuste de 14% para a categoria determinado pelo Tribunal Regional do Trabalho no Estado. Um pedido liminar pela suspensão do reajuste foi acatado pelo TST.
Segundo o presidente do Sintaconst, Paulo César Borba, o Carioca, os representantes da construção civil apresentaram ao ministro o retrato da indústria de construção no Estado, que está em plena efervescência com a expansão imobiliária. De acordo com Carioca, o ministro afirmou não ter visto a questão por esse ângulo e aconselhou a categoria a esperar que a liminar seja suspensa.
Carioca retornou a Brasília nesta quarta-feira, em busca de apoio para reverter a liminar. Nesta sexta-feira (10) está marcada uma nova assembleia dos trabalhadores e no domingo (12) deve haver a avaliação do movimento.
Neste ano os trabalhadores realizaram uma greve que durou 29 dias e foi encerrada com uma decisão do TRT que determinava reajuste de 14% para a categoria. No entanto, no dia 25 de julho, a vice-presidente do TST, ministra Maria Cristina Pedruzzi, acatou recurso impetrado pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado (Sinduscon-ES) e deferiu pedido liminar suspendendo o reajuste e aplicando a manutenção de reajuste de 7,5%.
Para os trabalhadores o reajuste de 7,5% não resulta em ganhos reais para a categoria, por isso os operários paralisaram as atividades. O julgamento do mérito no recurso impetrado pelo Sinduscon está marcado para o mês de setembro.

Trabalhadores da construção civil são orientados pelo TST

Assembleia desta quarta pode pôr fim ao movimento grevista.

Os representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil do Estado (Sintraconst-ES) se reuniram na manhã desta terça-feira (7) com o presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro João Oreste Dalazen, para debater a decisão liminar do tribunal que anulou o reajuste de 14% conquistado pela categoria, após uma decisão do Tribunal Regional do Trabalho no Estado (TRT-ES).

Segundo o presidente do Sintraconst, Paulo César Borba, o Carioca, o presidente do TST foi muito solícito com os representantes dos trabalhadores os orientou a entrar com uma petição na tentativa de reverter a decisão liminar, que vai ter o mérito julgado no mês de setembro próximo.

 Carioca disse ainda que a assembleia com os trabalhadores, marcada para esta quarta-feira (8), está mantida, com a possibilidade de passeata após a reunião. O sindicalista acrescenta que a assembleia pode pôr fim ao movimento grevista, dependendo do resultado da reunião marcada para a noite desta terça-feira, entre o Sintraconst e a vice-presidente do TST, ministra Maria Cristina Pedruzzi, que deferiu o pedido de efeito suspensivo do reajuste salarial.
A paralisação atinge 30 mil trabalhadores da construção civil de todo o Estado. Neste ano, os trabalhadores realizaram uma greve que durou 29 dias, terminando com a decisão do TRT determinando reajuste de 14% aos trabalhadores. Aqueles contemplados com reajuste salarial de 12%, no entanto, continuam trabalhando normalmente.
No entanto, o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado (Sinduscon-ES) recorreu da decisão ao TST e teve aliminar de suspensão do aumento acatada no dia 25 de julho. Até o julgamento do mérito do pedido, a ministra determinou que seja aplicado a manutenção de reajuste de 7,5%.