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Número de acidentes na construção civil cresce em 2012 no Piauí

Nos últimos dois anos já foram 6.985 acidentes com 34 mortes.
Segundo dados, a maior causa é a falta de equipamentos de segurança.

O número de acidentes com trabalhadores da construção civil no Piauí em 2012 já superou os registrados no ano passado, segundo dados da Superintendência Regional do Trabalho no Piauí. Segundo o relatório, a falta de equipamentos de segurança está entre as principais causas dos acidentes.

De acordo com dados, em 2011 foram registrados 3.485 acidentes em todo o estado, com 25 mortes.,Neste ano, já foram quase 3.500 acidentes com nove mortes.

O caso mais recente de acidente de trabalho com óbito aconteceu no município de Parnaíba, na região Norte do estado. O operário Edmar de Sousa Pinheiro, de 49 anos, morreu após cair de um andaime de um prédio em construção.

Segundo o Corpo de Bombeiros da cidade, o homem teria sofrido uma descarga elétrica antes da queda e estava sem os equipamentos de proteção.

Para o auditor da fiscal do Ministério Público, Francisco Luis, casos como esses demonstram a falta de compromisso das empresas de construção civil. “Diariamente encontramos trabalhadores sem equipamentos e sem treinamento adequado exercendo determinadas atividades”, disse.

Para o presidente dos Sindicatos dos Trabalhadores da Construção Civil no Piauí, Francisco Osvaldo, a empresa tem por obrigação preservar a integridade física do trabalhador. “Para isso elas tem que fornecer os equipamentos de segurança e também orientar o trabalhador a como usar o equipamento de forma devida”, ressalta.

Já de acordo com o especialista em segurança do trabalho, Hercules Medeiros, para evitar acidentes é necessário que as empresas sigam um conjunto de regras que consistem na distribuição de equipamentos de segurança fundamentais.

“Temos os Equipamentos de Proteção Coletiva (os EPC), como a bandeja, guarda-corpo, as telas de proteção, e os Equipamentos de Proteção Individual (os EPI), esses tem que ser fornecidos pela empresas e devem ter a certificação do Inmetro”, informou.

Ainda segundo o especialista, a maioria dos acidentes tem acontecido com trabalhadores em altura. “A lei trabalhista diz que os trabalhadores que estiveram exercendo suas profissões acima de dois metros de altura devem utilizar sinto de proteção e ter passado por treinamento adequado feito através de cursos técnicos ou pelo Corpo de Bombeiros”, afirma.

Mestre de obras há 30 anos, Raimundo Oliveira, diz que nunca foi vítima de acidente de trabalho e que presa pela segurança dos colegas de trabalho. “Ao receber um serviço a primeira coisa que faço é uma reunião com os colegas para alertá-los sobre o modo como trabalho e a importância da segurança de todos”, disse.

Fonte: g1.globo.com

Sesi conscientiza operários sobre segurança com o Arte no Canteiro

Os operários do canteiro de obras da MRV Engenharia foram os primeiros beneficiados com o Projeto

Pelo menos 490 operários do canteiro de obras da MRV Engenharia no Bairro Pioneiros, em Campo Grande (MS), receberam, neste sábado (01), informações importantes sobre segurança no trabalho e redução do desperdício de materiais de construção durante o lançamento do Projeto Arte no Canteiro, desenvolvido pelo Sesi e que tem como meta atender mais de 8 mil trabalhadores em todo o Estado com mais de 80 apresentações teatrais do Grupo XPTO, de São Paulo (SP). Na prática, o Projeto busca sensibilizar os trabalhadores das indústrias da construção civil por meio de apresentações teatrais nos canteiros, destacando a prevenção aos acidentes de trabalho, o combate ao alcoolismo, o uso racional da água e de energia elétrica e a limpeza dos canteiros de obras.

Segundo o superintendente do Sesi, Michael Gorski, por meio das apresentações, será possível conscientizar os trabalhadores sobre o uso de equipamentos de segurança e assim contribuir com a redução do alto índice de acidentes de trabalho na construção civil do Estado. “A nossa intenção, em parceria com o TRT/MS (Tribunal Regional do Trabalho de Mato Grosso do Sul), é levar o Arte no Canteiro ao maior número possível de obras, pois a linguagem utilizada pelos artistas para conscientizar os operários é de fácil assimilação e, muitas vezes, dá mais resultado que as palestras sobre segurança no trabalho disponibilizadas pelas construtoras”, pontuou.
Já o desembargador do trabalho Francisco das Chagas Lima Filho, que assume a presidência do TRT/MS na próxima semana, ressaltou que o Arte no Canteiro vem para somar à campanha de trabalho seguro desenvolvida pela Justiça do Trabalho em todo o País. “Com essa contribuição do Sistema Fiems, por meio do Sesi, esperamos conseguir substituir a cultura da indenização pela cultura da prevenção aos acidentes de trabalho. Nós, da Justiça do Trabalho, entendemos que, somente dessa forma, estaremos contribuindo para salvar e preservar as vidas dos trabalhadores da construção civil”, declarou.
O presidente do Sinduscon/MS (Sindicato Intermunicipal da Indústria da Construção Civil de Mato Grosso do Sul), Amarildo Miranda Melo, reforçou que o Projeto ensina de forma lúdica um assunto de extrema importância para os trabalhadores da construção: o uso dos equipamentos individuais de segurança. “As empresas de construção civil já desenvolvem ações de conscientização dos seus trabalhadores, mas, todo e qualquer trabalho nesse sentido, é bem-vindo. Com a redução dos índices de acidentes de trabalho no segmento, todos ganham, desde e o trabalhador e seus familiares até as empresas e o própria saúde pública”, ponderou.
Assim também pensa o presidente do Sintracom/MS (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil do Estado), José Abelha Neto. “Essa iniciativa do Sesi é espetacular, pois ajuda a conscientizar os trabalhadores de uma forma bem agradável”, disse. Na opinião do supervisor de obras da MRV, Leonardo da Costa, toda e qualquer ação que visa a conscientização dos operários na questão de segurança no trabalho é bem recebida pela empresa. “Essas apresentações ajudaram a direcionar os nossos trabalhadores para o caminho certo a ser seguido”, disse.
Operários
Com uma estrutura diferenciada, que inclui palco montado com andaimes e guindaste de construção, o Projeto conseguiu atingir, na sua primeira apresentação, o objetivo de educar e conscientizar os trabalhadores de uma forma lúdica e descontraída. Na avaliação do operário João da Silva, 60 anos, os personagens e a forma como os atores falaram do uso dos equipamentos de proteção individuais ajudou a sensibilizar os colegas. “Foi muito interessante essa apresentação. Muitas das coisas que eles falaram a gente já sabia, mas não dava muita atenção. Agora, acho que isso vai mudar”, garantiu.
O operário Raimundo Barbosa Costa, 53 anos, acrescenta que os colegas que têm uma certa resistência em utilizar capacetes, botas e luvas vão pensar duas vezes antes de recusarem os equipamentos de proteção. “É muito importante esse trabalho, pois tem muita gente que usa com o maior sacrifício”, ressaltou. O operário Jonathan Atagiba da Costa, 25 anos, também gostou da iniciativa do Sesi e considerou que a apresentação ajudou bastante na conscientização de todos. “Muitos tiveram a chance de perceber que acidentes graves não acontecem só na rua, dentro do canteiro de obras também estamos correndo risco e devemos tomar muito cuidado”, alertou.
A produtora cultural do Arte no Canteiro em Mato Grosso do Sul, Andréia Freire, ressaltou que o Projeto vai chegar a todos os canteiros de obras do Estado e assim contribuir para reduzir o número de acidentes de trabalho. “É a arte levando noção de saúde e segurança do trabalho até os operários da construção civil. É a arte como instrumento transformador da vida das pessoas”, avaliou, acrescentando que o uso de guindastes para transportar os atores suspensos por cabos de aço encanta a plateia. “Além disso, as apresentações têm uma linguagem musical para elucidar as orientações sobre o uso de equipamentos de segurança”, detalhou.
Com duração de 40 minutos, a apresentação conta ainda com equipamentos de trabalho que ganham vida e se tornam os personagens da história. A peça apresenta três personagens principais: a “Pedrita Brito”, a “Pá Tricia” e o “Carrinho”. Outros personagens também fazem parte da encenação, como as luvas, os capacetes, as botas, os óculos de proteção, os cintos de segurança, as furadeiras, as britadeiras, as pás, os caixotes e os tonéis.
Fonte: acritica.net

Trabalhadores são flagrados sem o uso de equipamentos de segurança

Flagrantes ocorreram em obras no centro de Porto Velho.
Auditor-fiscal do trabalho condena comportamento dos empregadores.

Irregularidades quanto ao uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) de trabalhadores da construção civil em Porto Velho foram flagradas pela equipe do Jornal de Rondônia. Um dos flagrantes foi registrado na construção da nova sede do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil de Rondônia (Sticcero).

O trabalhador, que não quis se identificar, opera a serra para cortar tijolos sem o uso das luvas. “Onde está a luva? [pergunta a repórter] Está lá dentro, eu vou pegar”, responde o trabalhador que não quis se identificar.

O encarregado da obra não quis falar sobre o assunto, o representante do sindicato disse que desconhecia a situação. “Para nós foi uma surpresa, porque sempre cobramos”, conta Ademilton Borges, representante Sticcero.

Em outra obra, o pedreiro se movimenta no local com sandália de dedo, sem sapato especial.(Veja imagens no vídeo). Utiliza apenas um cinto e um chapéu de pano e ainda opera a corda sem luvas. Para descer de uma altura de oito metros, tem que ‘escalar’ a estrutura de metal improvisada. “E os equipamentos de proteção? [pergunta a repórter para o trabalhador] Vai lá que ele mostra para a equipe’, diz Marcelo Alves, encarregado da obra.

Após o flagrante, o trabalhador procura o EPI. “O senhor acha incômodo trabalhadar com EPI? [pergunta a repórter] É incômodo”, afirma o trabalhador que não quis se identificar.

O auditor-fiscal do trabalho, Juscelino José Durgo, analisou as imagens dos flagrantes e condenou a conduta dos trabalhadores nos dois casos. “O andaime precisa ter o guarda-corpo e cinto de segurança, sobre o caso do trabalhador que corta o tijolo sem o uso das luvas, ele tem risco de sofrer lesão na mão”, afirma Juscelino José Durgo.

Ainda segundo o auditor, o empregador deve oferecer os equipamentos de segurança e treinar os funcionários para o uso, além de cobrar a utilização.

Fonte: g1.globo.com

Segurança de trabalhadores da construção civil é discutida em SC

Dois acidentes fatais envolveram operários em Balneário Camboriú em 2012.
Diálogo Diário de Segurança tem como objetivo prevenir acidentes.

A cidade de Balneário Camboriú, no Vale do Itajaí, tem 300 prédios em construção. Para garantir a proteção dos trabalhadores, que trabalham a 70m de altura, é necessário utilizar cinto, capacete, óculos de proteção e luvas.

O dia dos trabalhadores da construção civil inicia com o Diálogo Diário de Segurança, com objetivo de conscientizar e prevenir acidentes. São repassados conceitos para evitar qualquer atitude equivocada, a fim de esclarecer dúvidas dos trabalhadores.

Dois acidentes fatais envolveram operários da construção civil neste ano em Balneário Camboriú. Um deles com o mestre-de-obras, que tinha 35 anos de profissão. Ele caiu do 16º andar.

Fonte: globo.com

Escola de Construção Civil do Bairro Sol Nascente forma 1ª turma

Cursos do Fussesp qualificam alunos na região Oeste para as profissões de pedreiro e assentador de piso e azulejo

Na última semana, a presidente do Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo (Fussesp), Lu Alckmin, esteve no Bairro Sol Nascente, na zona Oeste da capital, para entregar o diploma da Escola de Construção Civil a 62 alunos dos cursos de pedreiro e assentador de piso e azulejo.

O curso foi realizado entre os meses de julho e setembro deste ano por professores do Centro Paula Souza. Durante a formação, os alunos tiveram aulas práticas em ambientes que reproduziram situações reais, proporcionando o desenvolvimento de técnicas específicas a cada uma das atividades.

A primeira dama, Lu Alckmin, parabenizou os formandos. “Fico feliz em saber que vocês sairão daqui qualificados, com grandes chances de integrar o mercado de trabalho, que está tão carente de profissionais no segmento da construção civil”, afirmou a presidente do Fussesp.

Sobre a Escola de Construção Civil

O projeto da Escola de Construção Civil faz parte da Escola de Qualificação Profissional do Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo. Em abril de 2012, tiveram início as aulas de pedreiro, encanador e assentador de piso e azulejo na sede do Fussesp, no Parque da Água Branca, na capital. Em julho deste ano, foi inaugurada a segunda unidade da Escola no Bairro Sol Nascente, na zona Oeste.

Fonte: saopaulo.sp.gov.br

Construção civil deve contratar 3,5 mil temporários no fim de ano

A indústria da construção civil de Campo Grande deve contratar cerca de 3,5 mil pessoas para trabalhar tanto no mercado informal quanto no formal.

A informação é do Sintracom (Sindicato dos trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil e do Mobiliário de Campo Grande).

“Nesse período do ano aumenta a procura por profissionais na construção civil, tanto por empresas como por pessoas e famílias interessadas em fazer reformas, ampliações e até construções de pequenas obras”, disse o presidente do sindicato laboral, José Abelha.

Para ele, apesar do crescimento da demanda por mão de obra a escassez continua imperando no mercado. Está cada vez mais difícil conseguir pedreiros, carpinteiros, armadores, mestres de obras e outros profissionais da área.

Em função do Natal e dos festejos de fim de ano, muita gente investe em obras em suas residências. O recebimento do 13º salário é um alicerce aos investimentos no setor de construção civil.

Fonte: campograndenews.com.br

Pedreiro alfabetizado no canteiro lança livro

Antônio Rodrigues dos Santos assina a publicação “Mudanças em Construção – O pensar de um Operário”

O pedreiro Antônio Rodrigues dos Santos lançou no final de setembro seu primeiro livro. O auditório da Associação de Empresas do Mercado Imobiliário do Estado de Alagoas (Ademi-AL), no Norcon Empresarial, em Alagoas, foi o local escolhido para receber a noite de autógrafos do livro “Mudanças em Construção – O pensar de um Operário”.

O trabalhador tem 65 anos, é funcionário da construtora Delman há 12 anos e dedicou 38 anos da vida ao canteiro de obras. Foi lá que começou a participar do curso de alfabetização: “comecei a estudar no canteiro de obra, onde cada dia fazia um verso”, explica.

A pedagoga Hieda Lacerda, supervisora do Programa Educação do Trabalhador do Serviço Social da Indústria (Sesi), conta que o programa oferece aos trabalhadores educação básica. O trabalho surgiu em parceria entre a Ademi e o Sesi, levando o ensino fundamental para os canteiros de obras. “A finalidade é elevar a escolarização do aluno que não teve oportunidade de dar continuidade aos estudos”, explica.

Neide Gomes de Barros, diretora de recursos humanos da CAB Consultores e coordenadora de RH da Delman, disse que o livro reflete as mudanças qualitativas que vêm ocorrendo na construção civil.

Fonte: piniweb.com.br

Senai e Sesi abrem vagas para construção civil em Manaus

Há vagas para pedreiro, eletricista, pintor, carpinteiro, azuleijista. Prazo para recebimento de currículos se encerra nesta quinta (11).

O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e o Serviço Social da Indústria (Sesi) iniciou período de contratações para profissionais da área de construção civil em Manaus. As vagas são para pedreiro, eletricista, pintor, carpinteiro, armador, encanador, azulejista, montador, pastilheiro, servente e também para encarregado geral de obra.

Segundo os órgãos, para se candidatar os profissionais devem ter, pelo menos, seis meses de experiência na área e ensino fundamental completo. O cargo de encarregado geral de obra requer ensino médio completo.

Ex-alunos da área da construção civil da Escola Senai Demóstenes Travessa têm preferência no processo seletivo. Os candidatos devem levar o currículo, com o cargo pretendido, na sede do Sistema Fieam, localizado na Avenida Joaquim Nabuco, Centro de Manaus. O prazo para recebimento de currículos se encerra nesta quinta (11).

Fonte: g1.globo.com