Todos os posts de khayo

Projeto de construção sustentável será apresentado na Rio+20

Construção Sustentável

O projeto Construção Sustentável, com apoio da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Organização Mundial do Trabalho (OIT), será apresentado na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, em junho, no Rio.

O projeto está sendo elaborado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic) e pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (Cebds).

A ideia é propor uma mudança completa do setor da construção civil no Brasil.

Sustentabilidade com inovação tecnológica

O projeto prevê a integração entre as áreas de sustentabilidade e inovação tecnológica, englobando um conjunto de ações que visa à sustentabilidade do setor em todos os sentidos.

“Nós estamos falando de resíduos sólidos, de água, de iluminação, de conforto, de emissão de gases. Isso é conseguido por meio de inovação tecnológica”, disse Paulo Safady Simão, presidente do Cbic.

Isso implica, por exemplo, a substituição de materiais na industrialização e semi-industrialização.

A substituição de materiais vai racionalizar a construção, diminuir perdas. A meta é usar equipamentos modernos que se aproximem da emissão zero de carbono.

Mudar tudo

De acordo com pesquisa do Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (WBCSD, a sigla em inglês), o setor da construção civil responde por 40% da energia consumida em todo o mundo e por 35% das emissões de carbono.

“Temos que modernizar o processo de construção para reduzir isso. Essa é uma grande contribuição que o setor vai dar,” vislumbra Simão.

Para a sociedade, afirma Simão, além do benefício ambiental, o projeto representará ganhos em termos de vida útil de uma construção, estimada em 50 anos.

O grande problema, contudo, segundo Simão, é “vender” essa ideia a um parque formado por cerca de 170 mil empresas e produzir uma mudança de comportamento e de cultura significativa. Na sua opinião, esse não é um problema só do Brasil, mas universal.

Fonte: 360graus.terra.com.br

Maior torre de TV do mundo é finalizada em Tóquio

Construtora utilizou tecnologia para minimizar impactos de terremotos na estrutura de 634 m de altura

A construção da Tokyo Sky Tree foi finalizada no dia 29 na capital do Japão, tornando-se a maior torre de transmissão de TV do mundo, com 634 m de altura. Com projeto do arquiteto Tadao Ando, a torre foi construída com uma estrutura central de concreto armado baseada na arquitetura japonesa de edifícios como o Taipei 101, que conta com um pilar central e pisos independentes que ajudam a minimizar os impactos dos terremotos. As fachadas são feitas de molduras de aço conectadas ao “esqueleto” central.

Torre é a segunda estrutura mais alta do mundo, somente atrás do Burj Khalifa
Torre é a segunda estrutura mais alta do mundo, somente atrás do Burj Khalifa

Para a construção do pilar central, a Obayashi Corporation, empresa responsável pela construção, empregou um sistema de fôrmas trepantes para agilizar o processo. Já nas fundações, a empresa utilizou um sistema de estacas escavadas, que contam com estrias, para ajudar na sustentação da torre.

A base do edifício tem uma forma triangular que vai se tornando circular de acordo com a sua altura. Na altura de 350 m, há o primeiro observatório, com três pavimentos. Depois, 100 m acima, há um observatório de dois pavimentos com um corredor circular. Segundo a Tobu Tower Sky Tree Co., empresa responsável pela administração da torre, o segundo observatório é o mais alto do mundo. Além da torre, haverá, no mesmo terreno, edifícios comerciais, uma praça e duas estações de trem.

O projeto de iluminação utiliza conceitos da cultura japonesa em sua composição. Com projeto de Hirohito Totsune, um lado é iluminado com apenas uma cor. No outro, a torre foi dividida em segmentos, cada um com uma cor.

As obras foram iniciadas em julho de 2008, com investimento de 60 bilhões de ienes, equivalente a aproximadamente US$ 734 milhões. A abertura de todo o complexo está prevista para o dia 22 de maio de 2012.

Fonte: PINIweb.com.br

 

Construção civil vai ter piso e negociação salarial

Empresa que adotar as novas regras vai ter vantagem em licitação pública, mas a adesão é voluntária

A presidenta Dilma Rousseff assinou ontem em Brasília, junto com pedreiros, serventes de obras e emprenteiros, o Compromisso Nacional para Aperfeiçoar as Condições de Trabalho na Indústria da Construção Civil. O objetivo do acordo é estabelecer melhores condições de trabalho, programa de assistência à saúde e segurança nas obras. O documento também prevê negociação coletiva para definição do piso salarial das categorias envolvidas na construção e de jornadas de trabalho, além de benefícios adicionais, como ajuda para transporte, alojamento e alimentação dos trabalhadores.

As empresas poderão aderir ou não ao acordo, uma vez que o compromisso não é obrigatório. Mas adotar as condições estabelecidas poderá ser um diferencial na disputa em licitações de obras públicas. O cumprimento do acordo será acompanhado pela Mesa Nacional Permanente para o Aperfeiçoamento das Condições de Trabalho na Indústria da Construção, instituída por decreto assinado pela presidenta Dilma na cerimônia.

Para Carlos Antônio Figueiredo de Souza, presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil do Município do Rio (Sintraconst), o compromisso é uma vitória, mas é preciso haver fiscalização. “Tudo que vem para dar condições melhores de trabalho é positivo, mas ainda há muitos desafios no setor”, diz. No Rio, todos os dias saem do sindicato 10 equipes (com quatro pessoas cada) com a missão de fiscalizar as condições de trabalho. “Muitos atuam de forma precária”, afirma.

Sine dará apoio às empresas nas seleções

Para dar suporte ao Compromisso Nacional para Aperfeiçoar as Condições de Trabalho na Indústria da Construção, o Sistema Nacional de Emprego (Sine) será fortalecido em todo o País. O objetivo é estimular mecanismos legais de recrutamento, seleção e contratação de operários.
De acordo com o governo federal, estão previstas ações para elevar a escolaridade e garantir a certificação profissional dos trabalhadores, além da valorização dos processos de inovação tecnológica.

As empresas que aderirem ao acordo terão que seguir algumas regras. Disponibilizar ofertas de vagas no Sine é uma das recomendações. As pré-seleções deverão ser feitas, sempre que possível, através do Sine ou por meio de agências públicas ou idôneas, que deverão cumprir os termos do compromisso.

As empresas terão ainda que informar ao Sine, com antecedência de 30 dias, previsão do número e do perfil das vagas. Também terão que esclarecer previamente a forma de seleção que será aberta, condições de contratação e demais informações relevantes, que devem ser atualizadas sempre que necessário.
Recomenda-se ainda contratar, preferencialmente, trabalhadores do próprio local de execução dos serviços ou do entorno, entre outros itens.

Fonte: odia.ig.com.br

Construção civil contratou 30 mil novos trabalhadores em janeiro

Sete principais regiões metropolitanas do Brasil somaram alta de 2,3% em empregos no setor

Construção civil foi o setor que mais cresceu
Construção civil foi o setor que mais cresceu

A construção civil foi o setor responsável pela maior alta no número de empregos nas regiões metropolitanas do país no mês de janeiro de 2012, com alta de 23% em relação ao mês de dezembro de 2011. No mês, 30 mil novos postos foram criados. Com relação a janeiro de 2011, o setor criou 69 mil vagas, aumento de 5,4%.

As informações são da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que considera trabalhadores em obras de infraestrutura, novas edificações e reformas e reparações de edificações.

A pesquisa estima que, atualmente, 1,3 milhão de pessoas estejam empregadas na construção civil. Em todos os setores, no mês, houve aumento de 16 mil ocupações no estoque. O setor da indústria foi responsável pela queda, com o fechamento de 46 mil vagas. Com relação a janeiro do ano passado, houve alta de 2,4%, com a contratação de 475 mil pessoas.

Fonte: PINIweb.com.br

Construção civil busca pacto por trabalho decente e por redução de conflitos

Compromisso a ser assinado nesta quinta prevê melhores condições de emprego e segurança, direito a representação sindical no canteiro de obra e coíbe recrutamento irregular

Um compromisso que garante aos empregados na construção civil melhores condições desde o recrutamento para as obras até o direito a representação no local de trabalho será assinado nesta quinta-feira (1º), no Palácio do Planalto. O documento será firmado por representantes dos trabalhadores, do setor patronal e do governo, com a presença da presidenta Dilma Rousseff. O acordo, batizado Compromisso Nacional para Aperfeiçoar as Condições de Trabalho na Indústria da Construção Civil, é resultado de articulação conjunta que acontece desde março do ano passado, quando eclodiram as manifestações entre os de 14 mil operários das obras nas usinas hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, em Rondônia, contra as más condições dos alojamentos, dos locais de trabalho canteiro de obras e da segurança. A questão é intermediada desde então pela Secretaria Geral da Presidência da República.

O acordo estabelece regras de conduta em em três frentes: coibir a intermediação ilegal para contratação (os chamados “gatos” que aliciam os operários); promover a qualificação dos empregados para trabalhar com segurança e evitar acidentes; e inserir a Organização no Local de Trabalho (OLT), de modo a incentivar o diálogo entre trabalhadores e empregadores e agilizar a busca de soluções aos problemas detectados na rotina.

O recrutamento dos trabalhadores deverá passar pela intermediação da Secretaria Geral, em parceria com o Sistema Nacional de Emprego (Sine), gerido pelo Ministério do Trabalho e Emprego e pelas secretarias estaduais do setor. Os pormenores da contratação também devem ficar mais rigorosos quanto à definição dos direitos do trabalhador a dias de folgas para visitar sua família – reclamação recorrente entre os operários. A empresa deverá – após o cumprimento da jornada estipulada em contrato – fornecer passagem (inclusive aérea, quando a distância o exigir) para a cidade de origem do funcionário.

Uma das estratégias para aumentar a segurança nas construções é investir na elevação do nível de escolaridade, além de formação básica sobre o uso de equipamentos de proteção individual. As empreiteiras terão a responsabilidade de oferecer treinamentos regulares aos seus contratados. O documento propõe ainda um Comitê de Gestão de Saúde e Segurança no Trabalho em cada obra, assessorados pelos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (Sesmt) locais.

A representação sindical deverá funcionar na proporção de um representante a cada 200 trabalhadores na obra. Em caso de obras de grande porte, a cada 500 empregados pode haver de um a sete membros, conforme opção do sindicato. O mandato dos representantes será de seis meses – com possibilidade de renovação. Os escolhidos terão garantia contra dispensa imotivada.

Claudio da Silva Gomes, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e da Madeira (Conticom), filiada à CUT, pondera que o documento ainda não impõe obrigações às empresas, mas é um passo importante para o estabelecimento de regras na direção do trabalho decente nos canteiros. “O avanço do pacto está no acordo que será feito entre os representantes das companhias”, afirma.

Resistência

Para Gomes, uma das principais questões tratadas no texto é a organização no local de trabalho – tema que enfrenta muita resistência entre o empresariado.“O compromisso dá início à discussão do assunto da organização dos trabalhadores, para que as reclamações dos empregados sejam ouvidas e tratadas diretamente com a diretoria da empresa”,comemora. A mesa de negociação com uma comissão tripartite será permanente. No entanto, o documento já concluído ainda não resolveu o impasse quanto à representação dos trabalhadores.

Ontem (27), em uma reunião convocada pela Secretaria-Geral da Presidência, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção(Cbic) levantou divergência em relação à quantidade de funcionários para a existência da comissão no local de trabalho, elevando o número inicial de 200 para 500. Os empresário discordaram da proposta de que o representante dessa comissão seja indicado pelos sindicatos – defendem que o seja pelos próprios trabalhadores. O secretário de Relações de Trabalho da CUT, Manoel Messias, presente a essa reunião, enfatizou que a indicação deve caber às entidades sindicais. “Mostramos que a preocupação da Cbic, na verdade, não tinha razão de ser”, disse. Até esta quinta-feira, os sindicalistas esperam que o entrave tenha sido superado e que o setor patronal assine o compromisso.

A Cbic, que até esta tarde considerava que o acordo ainda estava em processo de construção, e informou, por meio de sua assessoria, que deve assinar o termo. Procurada pela reportagem, a Odebrecht confirmou que será uma das empresas signatárias do compromisso. Junto com Camargo Corrêa e Andrade Guiterrez, a empreiteira é responsável pela maioria das obras dos estádios que irão sediar a Copa do Mundo de 2014 – que conta com R$ 23 bilhões de recursos públicos. A empreiteira é responsável, também, pela construçãoda hidrelétrica de Santo Antônio, no Rio Madeira. A exemplo dos protestos nas obras das hidrelétricas de Rondônia, foram recorrentes ao longo do ano passado paralisações na construção da Arena Pernambuco e nos estádios da Fonte Nova, em Salvador, na Bahia, e do Maracanã, no Rio de Janeiro. As queixas mais comuns são falta de pagamento de horas extras, alimentação precária ou baixo valor de auxílio-refeição, além de falta de plano de saúde.

Apesar de o acordo apontar para uma possibilidade de conciliação entre trabalhadores e empresas, o dirigente da CUT não acredita que as greves no setor cessem. “O que nós acreditamos é que, com as medidas que criamos na mesa de negociação começamos a ter instrumentos para resolução dos conflitos”, disse Manoel Messias. Com a atividade aquecida no setor, observa o sindicalista, as chances de soluções negociáveis aumentam. “Mas não quer dizer que não tenhamos greve.”

Embora não tratem diretamente sobre o assunto durante as reuniões com o empresariado, os sindicalistas veem o compromisso como precursor de um contrato coletivo nacional para o setor da construção civil. “A visão que nós temos, e que os próprios empresários admitiram, é que o compromisso abrirá nova lógica no relacionamento”, afirmou Messias. A CUT deve trabalhar no primeiro momento para que haja adesão ao compromisso e, depois, apostar em um acordo coletivo e em um piso salarial nacional. “Vai ser um esforço conjunto no próximo período.” CUT e Força Sindical, ambas com grande representatividade na categoria, defendem piso unificado de R$ 1,1 mil para ajudantes de obras e de R$ 1.580 para carpinteiros e pedreiros. Nova reunião entre as centrais e representantes do governo está marcada para a próxima terça, 6 de março.

Fonte: www.redebrasilatual.com.br

Tribunal de Contas da União divulga relatório sobre as obras da Copa do Mundo

Estádio com a construção mais avançada é o de Fortaleza, com 50,90% concluída

Obras do estádio de Fortaleza são as mais avançadas
Obras do estádio de Fortaleza são as mais avançadas

O Tribunal de Contas da União (TCU) disponibilizou, na última semana, o relatório sobre a Copa do Mundo de 2014, focando principalmente nas obras relacionadas ao evento. De acordo com o relatório, o estádio que está com as obras mais avançadas é o de Fortaleza, com 50,90% da execução concluída. O mais atrasado, segundo o tribunal é o de Natal, que está com apenas 11% das obras finalizadas.

No texto divulgado pelo TCU, é possível visualizar a situação atual de cada estádio, mostrando todas as questões financeiras relacionadas a cada um. O documento traz ainda o resultado das fiscalizações feitas pelos Tribunais de Contas dos Estados (TCEs) nas arenas esportivas.

As obras em realização e previstas para os aeroportos do país também constam no relatório. De acordo com o documento, a cidade que mais receberá investimentos na infraestrutura aeroportuária é São Paulo, com R$ 1,3 bilhão. Campinas (R$ 876,9 milhões), Brasília (R$ 864,7 milhões) e Rio de Janeiro (R$ 813,3 milhões) seguem logo atrás. Recife, com o aporte de R$ 18,5 milhões, receberá o menor investimento. O relatório destaca também a concessão dos aeroportos de Guarulhos, Campinas e Brasília à iniciativa privada, considerando o ato como algo para promover a prestação de serviços adequados ao público.

Com relação aos portos, o relatório aponta para o fato de que todos eles devem ficar prontos somente em 2013, sendo que o de Manaus deverá ser finalizado somente no mês de dezembro, um mês depois do porto do Rio de Janeiro.

“O TCU tem buscado promover a sinergia entre todos os envolvidos na fiscalização, e tem desempenhado o papel que lhe cabe no modelo de fiscalização implantado, como bem demonstra esta publicação que ora apresentamos, por meio da qual queremos revelar a toda a sociedade o andamento das obras da Copa do Mundo”, disse o ministro do tribunal Valmir Campelo.

Fonte: PINIweb.com.br

Ponte é construída nos Estados Unidos com sistema misto entre vigas e estais

Carga é dividida entre as duas estruturas para permitir vãos maiores e mastros menores

O Departamento de Transporte do Estado de Connecticut, nos Estados Unidos, está construindo uma das primeiras pontes no país com um sistema híbrido entre uma ponte de vigas e uma ponte estaiada. A escolha do sistema possibilitou a obtenção de um grande vão sem a necessidade de contar com grandes torres para suportar os estais.

Torre terá seis mastros de 23 m de altura acima do nível da rodovia
Torre terá seis mastros de 23 m de altura acima do nível da rodovia

Com esse sistema, a carga é dividida entre os estais e as vigas. Além disso, a profundidade das fundações pôde ser menor do que seria em uma ponte de vigas comum, permitindo um vão mais longo, que chega a 157 m na parte central. Existirão também outros dois vãos navegáveis no começo e no fim da ponte, que terão 76 m de extensão. A ponte, ao todo, terá 309 m de comprimento.

A ponte terá seis mastros de 23 m de altura para a sustentação dos estais, que serão instalados em uma inclinação menor do que em uma ponte estaiada convencional. Segundo o departamento, não será necessário um ajuste de tensão nos estais, como seria em uma ponte convencional, reduzindo os custos futuros de manutenção.

As fundações foram construídas com 19 estacas de aproximadamente 60 m de profundidade. Como o vão da nova ponte é maior que a da antiga, foi possível construir as novas fundações sem afetar as fundações da primeira obra de arte, para que ela continuasse em funcionamento durante a construção da nova ponte. Depois da construção, a ponte antiga será reformada para ficar igual à nova, transformando-se em uma estrutura só, com cinco faixas de trânsito em cada direção.

As vigas utilizadas no vão central, de concreto moldado in-loco, têm 4 m de altura, 30 m de comprimento e 4,4 m de largura. Em uma ponte de vigas comum, seria necessário que as vigas tivessem uma altura maior, diminuindo o gabarito da ponte. Nos vãos nas pontas, as vigas foram feitas de metal, por escolha da própria construtora.

A nova estrutura faz parte de um projeto de reestruturação de US$ 2 bilhões da malha viária do entorno do porto de New Haven e deverá ser finalizada somente em 2015. A construção está sob responsabilidade do consórcio PCL e Walsh.

Ponte utiliza os dois sistemas para a divisão da carga
Ponte utiliza os dois sistemas para a divisão da carga
Fonte: PINIweb.com.br

 

Indicador de atividade da construção fica em 47 pontos

O nível de atividade da construção civil no País atingiu 47 pontos em janeiro deste ano, mesmo resultado registrado em dezembro e no mesmo mês do ano passado, de acordo com dados divulgados hoje pela sondagem da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Apesar da estabilidade no período comparado, o indicador sinaliza recuo no nível de atividade do setor. Pela escala da sondagem, pontuações inferiores a 50 significam queda da atividade, atividade abaixo do usual e expectativa negativa.

O nível de atividade em relação ao usual registrou 50 pontos em janeiro, dado acima dos 48,8 de dezembro, mas inferior aos 51,4 pontos do mesmo mês de 2011. A CNI destaca, no entanto, que este indicador voltou ao nível esperado (faixa dos 50 pontos) após ficar abaixo dessa pontuação desde julho de 2011.

O indicador sobre o evolução do número de empregados na construção civil no País atingiu 49 pontos em janeiro, resultado acima dos 47 pontos de dezembro e praticamente estável ante os 49,1 pontos do mesmo mês do ano passado. De acordo com a escala da pesquisa, a pontuação abaixo de 50 neste quesito também indica recuo.

Em nota divulgada à imprensa pela CNI, o economista Danilo Garcia afirma que a retomada da atividade em relação ao ritmo usual para os meses de janeiro pode representar um indício consistente de reativação do setor. “Apesar do nível da atividade haver recuado sobre dezembro, seu comportamento em comparação ao habitual pode significar que a construção está recuperando o ritmo compatível com sua importância na economia”, diz Garcia.

A Sondagem da Indústria da Construção foi realizada pela CNI entre 1º e 14 de fevereiro com 436 empresas, das quais 143 de pequeno porte, 189 médias e 104 grandes.

Fonte: Diário do Grande ABC - www.dgabc.com.br

Conpresp tomba parte do aeroporto de Congonhas, em São Paulo

Pavilhão das Autoridades, terminal de embarque e desembarque e estrutura de metal em arco triarticulado do hangar agora são protegidos pelo patrimônio histórico

Divulgação: Infraero
Saguão do aeroporto de Congonhas

Parte do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, foi tombado pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp), após mais de sete anos em processo de tombamento. O aeroporto foi inaugurado em 1955, com projeto do arquiteto Hernani de Val Penteado, que combinou elementos art déco e de arquitetura moderna no núcleo original do prédio.

Ficam protegidos a partir de agora o Pavilhão das Autoridades, terminal de embarque e desembarque de passageiros e estrutura de metal em arco triarticulado do hangar. Além disso, o conselho também estabeleceu área envoltória interna e externa ao aeroporto.

No Pavilhão das Autoridades ficam preservados itens de decoração como um conjunto de espelhos decorados do Salão Nobre de autoria do arquiteto francês Jacques Monet, um painel de autoria atribuída a Di Cavalcanti e Clóvis Graciano, com dimensão de 3,5 m de altura por 16 m de extensão, entre outros itens.

Já no terminal de embarque e desembarque, deverão ser preservadas as características externas das fachadas da edificação voltadas para a Avenida Washington Luís e os espaços internos e elementos arquitetônicos e artísticos do saguão central, antigo salão de dança e restaurante, alas norte e sul, obras artísticas, entre elas, o Mapa Mundi criado por Hernani do Val Penteado e Raymond A Jehlen, um busto de Santos Dumont, entre outras obras. Com relação à estrutura de madeira do hangar, a preservação é integral.

Congonhas recebe 16 milhões de passageiros por ano e é o segundo aeroporto mais movimentado do País, atrás apenas de Cumbica, em Guarulhos.

Fonte: PINIweb.com.br

Tribunal de Justiça de São Paulo derruba liminar que suspendia o projeto Nova Luz

Desembargadora aceitou recurso da prefeitura para continuidade do projeto de revitalização do centro

Divulgação: Prefeitura de São Paulo
Divulgação: Prefeitura de São Paulo

A desembargadora Vera Angrasani, do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP), decidiu aceitar o recurso da Prefeitura de São Paulo para que o projeto Nova Luz, de revitalização da área central de São Paulo, pudesse continuar em desenvolvimento. Em janeiro, o juiz Adriano Marcos Laroca, da 8ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, havia suspendido o projeto, sob alegação de que não houve participação popular na discussão sobre o projeto.

Segundo a desembargadora, já existe um Projeto Urbanístico Consolidado “no qual a Municipalidade demonstra que a Concessão Urbanística da Nova Luz é política pública de ousada magnitude, inclusive, visando a realização de audiências públicas, assumindo a tarefa de reconduzir certa porção do território paulistano à condição original, visando a dignidade da pessoa humana, a cidadania e a função social da cidade, adequando-a aos tempos atuais”.

André Carlos Livovschi, que entrou com a ação popular contra o projeto, ainda pode recorrer da decisão.

Fonte: PINIweb.com.br