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Trabalhadores da construção pesada têm nova conciliação nesta sexta-feira

Sindicato dos trabalhadores espera sair da audiência com um bom acordo para a categoria

Os trabalhadores da construção pesada têm uma nova audiência de conciliação marcada para esta sexta-feira (14) no Tribunal Regional do Trabalho no Estado (TRT-ES). O Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil do Estado (Sintraconst-ES) e o Sindicato da Industria da Construção Pesada do Estado (Sindicopes) tentam nova mediação para o acordo coletivo dos trabalhadores.

A greve dos trabalhadores já completou um mês sem que uma proposta positiva para a categoria fosse apresentada. Esses trabalhadores atuam em grandes obras, como a construção de estradas e obras públicas.
O presidente do Sintraconst, Paulo César Borba, o Carioca, se diz confiante com a possibilidade de haver uma proposta que atenda aos trabalhadores. Após a realização da mediação deve ser feita uma assembleia com a categoria no mesmo local para avaliação das propostas.
Até o início deste ano, os trabalhadores da construção pesada  eram representados pelo Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Pesada (Sindopen), criado na base do Sintraconst, que negociava pelos Sindicopes, a entidade patronal.
No entanto, a Justiça entendeu que as atividades dos trabalhos da construção civil e da construção pesada são afins, determinando a representação ao Sintraconst.
A remuneração dos trabalhadores da construção pesada ainda é defasada em relação aos da construção civil. A estratégia do Sintraconst é equiparar o reajuste desses trabalhadores com os da construção civil e ir avançando nos anos seguintes.
 

Construção civil: trabalhadores decidem permanecer em greve

Representante da categoria vai buscar apoio em Brasília.

Os trabalhadores da construção civil do Estado realizaram assembleia na manhã desta quarta-feira (8), e decidiram manter a greve no setor, que já atinge cerca de 30 mil pessoas. A decisão foi tomada depois de uma reunião entre os representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil (Sintraconst-ES) e o presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro João Oreste Dalazen, nessa terça-feira (7).

Os operários retomaram a greve por não concordarem com a suspensão do reajuste de 14% para a categoria determinado pelo Tribunal Regional do Trabalho no Estado. Um pedido liminar pela suspensão do reajuste foi acatado pelo TST.
Segundo o presidente do Sintaconst, Paulo César Borba, o Carioca, os representantes da construção civil apresentaram ao ministro o retrato da indústria de construção no Estado, que está em plena efervescência com a expansão imobiliária. De acordo com Carioca, o ministro afirmou não ter visto a questão por esse ângulo e aconselhou a categoria a esperar que a liminar seja suspensa.
Carioca retornou a Brasília nesta quarta-feira, em busca de apoio para reverter a liminar. Nesta sexta-feira (10) está marcada uma nova assembleia dos trabalhadores e no domingo (12) deve haver a avaliação do movimento.
Neste ano os trabalhadores realizaram uma greve que durou 29 dias e foi encerrada com uma decisão do TRT que determinava reajuste de 14% para a categoria. No entanto, no dia 25 de julho, a vice-presidente do TST, ministra Maria Cristina Pedruzzi, acatou recurso impetrado pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado (Sinduscon-ES) e deferiu pedido liminar suspendendo o reajuste e aplicando a manutenção de reajuste de 7,5%.
Para os trabalhadores o reajuste de 7,5% não resulta em ganhos reais para a categoria, por isso os operários paralisaram as atividades. O julgamento do mérito no recurso impetrado pelo Sinduscon está marcado para o mês de setembro.

Trabalhadores da construção civil são orientados pelo TST

Assembleia desta quarta pode pôr fim ao movimento grevista.

Os representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil do Estado (Sintraconst-ES) se reuniram na manhã desta terça-feira (7) com o presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro João Oreste Dalazen, para debater a decisão liminar do tribunal que anulou o reajuste de 14% conquistado pela categoria, após uma decisão do Tribunal Regional do Trabalho no Estado (TRT-ES).

Segundo o presidente do Sintraconst, Paulo César Borba, o Carioca, o presidente do TST foi muito solícito com os representantes dos trabalhadores os orientou a entrar com uma petição na tentativa de reverter a decisão liminar, que vai ter o mérito julgado no mês de setembro próximo.

 Carioca disse ainda que a assembleia com os trabalhadores, marcada para esta quarta-feira (8), está mantida, com a possibilidade de passeata após a reunião. O sindicalista acrescenta que a assembleia pode pôr fim ao movimento grevista, dependendo do resultado da reunião marcada para a noite desta terça-feira, entre o Sintraconst e a vice-presidente do TST, ministra Maria Cristina Pedruzzi, que deferiu o pedido de efeito suspensivo do reajuste salarial.
A paralisação atinge 30 mil trabalhadores da construção civil de todo o Estado. Neste ano, os trabalhadores realizaram uma greve que durou 29 dias, terminando com a decisão do TRT determinando reajuste de 14% aos trabalhadores. Aqueles contemplados com reajuste salarial de 12%, no entanto, continuam trabalhando normalmente.
No entanto, o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado (Sinduscon-ES) recorreu da decisão ao TST e teve aliminar de suspensão do aumento acatada no dia 25 de julho. Até o julgamento do mérito do pedido, a ministra determinou que seja aplicado a manutenção de reajuste de 7,5%.