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Sorocaba lidera em empregos na construção civil do Estado

Dos 832.625 trabalhadores formais da construção civil no Estado de São Paulo, 90.125 ou 10,8% estão instalados em Sorocaba, a 92 km da capital. Em número de empregos nessa área, a cidade do interior fica atrás apenas da capital que tem 379.122 empregados formais, segundo pesquisa econômica do Sindicato da Construção (SindusCon-SP) com dados de dezembro de 2012, divulgada nesta quinta-feira. A título de comparação, a cidade de Campinas tem menos empregados na construção – 83.650, ou 10,1% de participação no Estado – embora tenha quase o dobro da população de Sorocaba.

A forte expansão imobiliária vivida pela cidade é responsável por manter aquecida a geração de empregos. Neste momento, a cidade tem quatro shopping centers em construção e consolida a instalação de um parque industrial capitaneado pela montadora de automóveis Toyota, já em operação. Pelo menos uma centena de lançamentos imobiliários está em execução ou projeto. Programas habitacionais anunciados pela prefeitura, com participação dos governos estadual e federal, prevêem a construção de 5.836 moradias destinadas a famílias com renda até três salários mínimos. A falta de mão de obra local leva as construtoras a trazer trabalhadores de outros Estados.

O maranhense Evaldo Sene, de 32 anos, veio no ano passado para trabalhar na construção de um prédio. Em janeiro, trouxe a mulher, a filha do casal e um irmão, já com colocação garantida em outra obra. No ano passado, houve aumento de 2,04% de empregos no setor, com a entrada de 15.760 novos trabalhadores. Em percentual, São José do Rio Preto teve um desempenho melhor, com aumento de 4,79% na massa trabalhadora, mas a cidade responde por 3,3% dessa mão de obra no Estado, com 27.993 empregos formais. Em Ribeirão Preto, a pesquisa do SindusCon encontrou 57.270 trabalhadores na construção civil, 2,49% a mais que no ano anterior, correspondendo a 6,9% de participação no Estado.

fonte: dgabc.com.br

São José do Rio Preto faz maior licitação da história para acabar com enchentes

Prefeitura do município paulista vai contratar serviços para construção de lagoas de detenção de água pluvial, reservatórios, poços cilíndricos e parques

A prefeitura de São José do Rio Preto, interior de São Paulo, fará a licitação de maior valor de sua história este mês. A contratação compreende 15 lagoas de detenção de água pluvial, cinco reservatórios em concreto, quatro poços cilíndricos subterrâneos e três novos parques, além de obras de microdrenagem em diversos bairros.

Prefeitura Municipal de São José do Rio Preto

As obras estão orçadas em R$ 134 milhões, sendo R$ 60 milhões provenientes do Plano de Aceleração do Crescimento 2 a fundo perdido, R$ 65 milhões financiados pelo Governo Federal e R$ 9 milhões em contrapartida do município. De acordo com a Prefeitura Municipal de Rio Preto, seus impactos afetarão 75 mil habitantes.

Ao todo, as obras de macrodrenagem reterão 400 milhões de litros de água de contribuição aos córregos de Borá e Canela que desembocam no Rio Preto, mas que em épocas de cheia superavam suas capacidades de vazão resultando em enchentes.

Em 2010, uma grande enchente no centro da cidade por conta da falta de vazão destes córregos acarretou na morte de duas pessoas, além de danos às vias e edificações, o que fez com que a prefeitura assinasse um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) em que se comprometia a resolver o problema.

O projeto, que pretende acabar com as enchentes nas avenidas Alberto Andaló e Bady Bassitt e baixada da Rodoviária/Terminal Urbano foi feito com base no Plano Diretor de Macrodrenagem do município, e desenvolvido de acordo com os preceitos do Ministério das Cidades. “O projeto atende à filosofia do Ministério das Cidades que prega a sustentabilidade e respeito ao meio ambiente. Em termos de macrodrenagem, recomendam ampliar a retenção de água e sua infiltração no solo, em vez de simplesmente canalizar.”

O prazo para a conclusão da obra é de 24 meses porque as intervenções serão em área densamente povoada, o que deve gerar maior dificuldade logística. “Temos fóruns judiciários, shopping, moradia, hospitais”, lembra Milton Assis, Secretário de Planejamento de São José do Rio Preto.

A grande quantidade de construções no entorno dos córregos também exigiu soluções diferenciadas para viabilizar a obra, afirma Assis, como a adoção do poço cilindro, que será implantado em baixo das vias para driblar custos com desapropriações.

O município de Rio Preto já havia obtido R$ 35 milhões do PAC para obras de drenagem no canal do Rio Preto. O projeto ampliou a vazão do rio de 80 m³/s para 320 m³/s pela ampliação da calha feita em concreto armado, com piso de laje de concreto e talude gramado a 45° em uma extensão de 2,3 km.

Fonte: http://piniweb.com.br