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Média de projetos aprovados mantém impulso da construção civil

Umuarama – A média de projetos aprovados para construções civis em Umuarama – medida em metros quadrados – manteve-se no mesmo patamar do ano passado, que foi recorde histórico, com a divulgação dos números de abril de 2014. Os dados são da Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e foram divulgados no início desta semana. Em abril passado, foram aprovados 17.607,31m² em projetos para novas obras – um total similar aos números dos últimos seis anos, no mesmo período, como exceção de 2011 (quando foi estabelecido um recorde para o mês, com a aprovação de 26.110,22m²).

Ponderada a média dos cinco primeiros meses de 2014, o volume (25.706m²) está bem próximo da média geral de 2013, que fechou em 25.714m² de projetos aprovados. “É um número importante, pois no ano passado a Prefeitura de Umuarama teve a maior aprovação de projetos de sua história, o que é confirmado pelo grande número de construções iniciadas e obras lançadas, tanto no setor habitacional quanto comercial e industrial, além das obras do setor público”, avaliou o secretário municipal de Planejamento Urbano e vice-prefeito, Sérgio Frederico.

A secretaria também emitiu um relatório de trabalho referente ao mês passado. Foram quase 770 atendimentos a contribuintes, a maioria em busca de alvarás (130), aprovação de projetos (133), pré-análise (163), certificado de ‘habite-se’ (97), certidão de construção (97), certidão de desmembramento (57), viabilidade (41) e pareceres técnicos (16). Também foram emitidas certidões de demolição (9), unificação de lotes (8), comprobatórias (5), alteração de zoneamento, aprovação de condomínio, expansão urbana, interesse militar, uso e ocupação do solo, localização (urbana e imóvel rural), concordância, liberação de lote e declaração de alinhamento de postes.
Entre os projetos aprovados, Sérgio Frederico destaca a diversidade. No mês passado não houve nenhuma obra de grande vulto aprovada, mas a quantidade de projetos se manteve e com ela uma grande variação. “Tivemos muitas casas de menos de 60 a mais de 360m² e também projetos para obras comerciais de dimensões variadas, de menos de 90m² a até 1.870m². Na área industrial, um dos projetos foi aprovado para a construção de 4.430m² no Parque Industrial 3”, completou.

São dados que indicam um crescimento consolidado, na análise do prefeito Moacir Silva. “Como vemos, não são projetos apenas para residências. Temos muitas obras comerciais, industriais e para prestação de serviços. O ‘bom momento’ que experimentamos nos últimos anos vem se tornando a realidade de Umuarama, que abraçou o progresso para o qual trabalhamos com todo empenho para garantir a continuidade, o desenvolvimento pleno”, completou.


fonte: ilustrado.com.br

Seminário do SindusCon-SP discute diretrizes para evitar patologias na execução de obras

Painéis na Concrete Show 2012 apresentaram recomendações para a coordenação de projetos e da execução, garantindo a qualidade das estruturas.

Na última quarta-feira (29), durante o primeiro dia da Concrete Show South America 2012, o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) promoveu o 14º Seminário de Tecnologia de Estruturas: projeto e produção com foco na racionalização e qualidade. O evento apresentou diretrizes e recomendações para a coordenação de projetos e execução de obras, com o objetivo de minimizar patologias que comprometam a vida útil da obra.

A primeira apresentação foi feita pelo engenheiro civil Luís Carlos Pinto da Silva Filho, coordenador do curso de pós-graduação em engenharia civil da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Durante a palestra, o engenheiro discutiu quais são os cuidados necessários para assegurar a vida útil do concreto, com foco nos desafios que os profissionais do setor enfrentam em relação ao assunto.

O engenheiro afirmou os profissionais devem projetar e executar as obras ao mesmo tempo em que garantem a sua segurança. “O processo de conservação de estrutura vai além da vida útil do projeto”, acredita Silva Filho.

Entre os desafios apontados pelo professor, estão o controle de deformações, a consideração dos efeitos dinâmicos e o respeito às normas técnicas, em especial a Norma de Desempenho (NBR 15.575). “Um bom engenheiro tem que conhecer as normas. Se não gosta delas, tem que ir às comissões de estudo e participar das reuniões”, afirma.

Em seguida, o engenheiro civil Luiz Roberto Prudêncio Jr. conversou com o público sobre a especificação, aplicação e controle do concreto para assegurar o desempenho de estruturas e fundações. Professor titular do Departamento de Engenharia Civil da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Prudêncio começou a apresentação discutindo qual é o papel do projetista estrutural atualmente.  Ele afirma que o profissional precisa ter conhecimento da localização da obra, do tipo de concreto e das características gerais de tecnologia do material. Porém, atenta para a falta de interação entre o projetista e o próprio tecnologista de concreto. “Precisa haver um contato maior entre os profissionais”, conclui.

Prudêncio também defendeu a abolição da amostragem parcial, na qual apenas algumas betoneiras são testadas. O engenheiro afirma que é necessário fazer uma espécie de censo do concreto, investigando cada elemento e fazendo a análise de todas as betoneiras da obra em questão.

O engenheiro Claudinei Lima, diretor técnico da regional da América Latina da empresa Doka, seguiu a apresentação do seminário ao falar da obra do Banco Central Europeu, em Frankfurt, na Alemanha. A Doka foi a responsável pelos sistemas de fôrmas e escoramentos da construção, que será inaugurada em 2014.

De acordo com Lima, a maior dificuldade para a empresa foi fazer o planejamento de forma correta para que as vigas das plataformas não sofressem alterações. A Doka optou por substituir as placas metálicas usuais por chapas plásticas translúcidas, que não exigem a instalação de luz artificial e trazem mais segurança para os trabalhadores. No total, foram instalados 29 painéis na torre norte e 20 painéis na torre sul.

Fonte: piniweb.com.br