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Mais de 200 vagas para construção civil são abertas em Cuiabá

Estão abertas a partir desta quarta-feira (7) as inscrições para o processo seletivo da Secretaria de Obras Públicas de Cuiabá para a contratação de 204 servidores por tempo determinado. As vagas ofertadas são para serviços de tapa-buraco, construção civil, manutenção e limpeza de bocas de lobo, marcenaria, fabricação de artefatos de concreto, terraplanagem e pavimentação asfáltica. Os interessados poderão se candidatar até o dia 13 deste mês. Os salários variam de R$ 950 a R$ 3,5 mil.

 

De acordo com o edital publicado no Diário Oficial de Contas da última segunda-feira (5), o processo seletivo simplificado é destinado para a contratação aos cargos de agente de manutenção, auxiliar de serviços gerais, auxiliar de topografia, técnico de apoio operacional, pedreiro, eletricista, encanador, serralheiro, carpinteiro, apontador, eletricista de caminhão, mecânico de máquinas pesadas, motorista de caminhão, operador de máquinas pesadas. A carga horária é de 40 horas semanais. Os contratos terão a duração de seis meses.

As inscrições gratuitas devem ser feitas na sede da secretaria, localizada na Rua Carmindo de Campos, no Bairro Dom Aquino, de 12h às 17h. É necessário apresentar os seguintes documentos: RG, CPF, carteira de trabalho, comprovação de experiência na área de no mínimo seis meses, currículo e comprovante de residência.

A seleção deve ser feita em duas etapas, de análise curricular e entrevista. A seleção dos candidatos deverá ser publicada no site da prefeitura. Além disso deverá ser afixado na sede da Secretaria de Obras Públicas.

fonte: topnews.com.br

Senai e Sesi abrem vagas para construção civil em Manaus

Há vagas para pedreiro, eletricista, pintor, carpinteiro, azuleijista. Prazo para recebimento de currículos se encerra nesta quinta (11).

O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e o Serviço Social da Indústria (Sesi) iniciou período de contratações para profissionais da área de construção civil em Manaus. As vagas são para pedreiro, eletricista, pintor, carpinteiro, armador, encanador, azulejista, montador, pastilheiro, servente e também para encarregado geral de obra.

Segundo os órgãos, para se candidatar os profissionais devem ter, pelo menos, seis meses de experiência na área e ensino fundamental completo. O cargo de encarregado geral de obra requer ensino médio completo.

Ex-alunos da área da construção civil da Escola Senai Demóstenes Travessa têm preferência no processo seletivo. Os candidatos devem levar o currículo, com o cargo pretendido, na sede do Sistema Fieam, localizado na Avenida Joaquim Nabuco, Centro de Manaus. O prazo para recebimento de currículos se encerra nesta quinta (11).

Fonte: g1.globo.com

Construção Civil em Rio Grande tem trabalhadores haitianos

Rio Grande está na rota das alternativas de emprego para trabalhadores de diferentes regiões do País.

Tem sido cada vez mais comum a presença de cariocas, paulistas, mineiros, cearenses, entre outros, nos mais diversos segmentos da cidade. Especialmente com o incremento do Polo Naval, as empresas buscam mão de obra qualificada e, com escassez na cidade, acabam trazendo empregados de outros lugares.

Na construção civil, por exemplo, de acordo com gestores e empresários do setor, tem sido difícil encontrar trabalhadores habilitados e disponíveis para funções de pedreiro, servente, entre outras, ou que não estejam seduzidos pelos salários pagos pela construção naval. E foi com base nessa dificuldade que a empresa Pedrão Construtora foi buscar empregados internacionais. Cerca de 25 homens, naturais do Haiti, estão trabalhando em obras nos estados do Rio Grande do Sul e Paraná, sede da empresa.

“Tivemos conhecimento, através de uma empresa de Caxias, que havia um grupo de haitianos trabalhando, legalmente, no ramo da construção, desempenhando boas funções e supermotivados. Então, uma equipe da nossa empresa foi até Manaus, onde cerca de 2 mil haitianos estavam alojados, para propor contratos de trabalho, de acordo com nossa necessidade. Assim, estamos com 14 trabalhadores em Rio Grande e outros 11 em Pato Branco, no Paraná”, disse Alexei Bordignon, engenheiro civil.

De acordo com ele, o alojamento dos haitianos ficava junto à paróquia São Geraldo, e recebiam auxílio de um padre responsável. “Logo que chegaram ao Brasil, foram até a Polícia Federal encaminhar a documentação necessária e obter liberação, inclusive com relação ao vencimento dos vistos. Até as vacinas exigidas foram todas providenciadas”, acrescentou Alexei.

O contrato firmado com a empresa é normal, incluindo período de experiência e carteira assinada. Todas as despesas estão sendo pagas pela Pedrão Construtora, como alojamento, alimentação e transporte. Para José Henrique Fernandes, técnico em edificações, que está acompanhando o grupo de haitianos, o rendimento tem sido bom.

“A maioria veio em busca de oportunidade. No seu país de origem, trabalhavam como enfermeiros e garçons, outros eram apenas estudantes. Mas o diferencial é que eles têm motivação, querem trabalhar pra mandar dinheiro para as famílias que ficaram lá. E nosso objetivo, com o desenvolvimento do trabalho, é promover a qualificação conforme o andamento das obras e a observação das aptidões”, disse José Henrique.

Segundo ele, os haitianos têm atuado como um reforço nas obras, acompanhando uma equipe técnica que já trabalha na empresa há algum tempo. A empresa participou e venceu licitações da Prefeitura Municipal para construção de cinco escolas de educação infantil e 268 casas. Nesse período inicial, os trabalhadores estão atuando na construção da Escola de Educação Infantil Ana Neri, na localidade do Bolaxa, e em outra obra no Camping Municipal.

A realidade haitiana

A capacidade de entender a língua portuguesa ainda é discreta, mas os haitianos mantêm a comunicação, principalmente entre eles, através do francês e do dialeto próprio, chamado crioulo. Alguns também entendem espanhol e, aos poucos, vão se adaptando à linguagem brasileira. Kenel Lucian, de 31 anos, contou que deixou o Haiti em busca de recuperação, após o terremoto que devastou o país no início de 2010.

“O Brasil está abrindo portas para o Haiti, prestando apoio e acolhendo os trabalhadores, principalmente após o terremoto. Perdemos famílias, emprego, casa, enfim, toda a estrutura, e viemos em busca de trabalho para auxiliar na reconstrução da vida. Aqui, todo mundo nos trata bem, fomos muito bem recepcionados pelo povo brasileiro. Assim, temos a chance de mandar dinheiro para nossos parentes que ficaram lá, como meu filho de seis anos”, disse. No mesmo grupo ainda estão Anais Chery, 21, Deivil Mirville, 27 e Renold Noel, 37, que vêm de cidades como Cabo Haitiano, Gonive e Porto Príncipe, todos em busca de subsídios para reconquistar não apenas o patrimônio que perderam, mas a dignidade através do trabalho.

Fonte: jornalagora.com.br