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Mão de obra na construção civil chega à vigésima alta

O custo médio do metro quadrado em agosto chegou a R$ 845,10. Desse total, R$ 449,30 são relativos a materiais de construção e R$ 395,80 à mão de obra

Os custos de mão de obra e o custo médio do metro quadrado na construção civil registraram altas, segundo o Índice Nacional de Construção Civil (Sinapi) do mês de agosto, divulgado hoje (5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em parceria com a Caixa Econômica Federal. Em relação à mão de obra, esta é a vigésima alta consecutiva.

O custo médio do metro quadrado em agosto chegou a R$ 845,10. Desse total, R$ 449,30 são relativos a materiais de construção e R$ 395,80 à mão de obra.

Segundo a pesquisa, a variação média da mão de obra foi 1,26%, ante 0,54% no mês de julho. A variação dos materiais de construção ficou em 0,31% ante 0,07%, e o custo médio variou 0,79%.

A variação do Sinapi em 2012 chegou a 4,38%. No acumulado dos últimos 12 meses o índice registra alta de 5,49%. O maior custo por metro quadrado no país foi registrado no Rio de Janeiro, com o total de R$ 951,86. A maior alta no mês foi em Mato Grosso, com 5,17%, atingindo R$ 866,38.

Desde 2002, o Sinapi é usado como referência para delimitação dos custos de execução de obras públicas.

Fonte: exame.com.br

Mão de obra reduz alta da construção civil no IGP-10

Aumentos menores na mão de obra da construção civil em julho puxaram a desaceleração da alta do Índice Nacional de Custo da Construção – 10 (INCC-10) neste mês, para 0,84%, de +1,67% em junho. O INCC-10 é um dos itens que compõem o IGP-10.

Dentro do indicador, o índice que representa o custo da mão de obra subiu 1,17% em julho, após ter registrado aumento de 3,03% em junho, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Já o índice relativo a material, equipamentos e serviços acelerou o ritmo de alta, com um avanço de 0,50%, após uma taxa de 0,27%, na mesma base de comparação.

Ficaram mais caros, no período, os itens ajudante especializado (1,13%), servente (1,24%), vergalhões e arames de aço ao carbono (3,01%), carpinteiro de esquadria e telhado (1,15%) e pedreiro (1,04%). Por outro lado, houve deflação nos produtos de fibrocimento (-0,97%), argamassa (-0,24%), condutores elétricos (-0,43%), pedra britada (-0,50%) e cimento portland comum (-0,03%).

Com relação ao Índice de Preços ao Consumidor – 10 (IPC-10), quatro das oito classes de despesas registraram redução em suas taxas de variação de preços na passagem de junho para julho. O principal destaque foi o freio no grupo Despesas Diversas, que passou de uma taxa de 3,03% em junho para 0,11% em julho, com o item cigarros revertendo a alta de 7,37% no mês anterior para uma queda de 0,79% neste mês. O IPC-10 registrou variação positiva de 0,19%, ante 0,33%, no período.

As demais reduções foram vistas nos grupos Habitação (de 0,34% em junho para 0,13% em julho), Vestuário (de +0,56% para -0,18%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,50% para 0,34%), com as maiores influências vindas dos itens tarifa de eletricidade residencial (de +0,33% para -0,68%), roupas (de +0,55% para -0,44%) e medicamentos em geral (de 0,64% para 0,13%).

Na direção oposta, houve aceleração no ritmo de aumento de preços de Alimentação (de 0,73% para 0,85%), Comunicação (de -0,15% para +0,06%) e Educação, Leitura e Recreação (de -0,02% para +0,17%). Já o grupo Transportes reduziu ligeiramente a deflação, passando de -0,52% para -0,51%, na passagem de junho para julho.

As maiores contribuições nesses grupos partiram dos itens frutas (de -3,46% para +1,25%), tarifa de telefone residencial (de -0,43% para +0,21%), excursão e tour (de -1,95% para +0,13%) e tarifa de ônibus urbano (de 0,48% para 1,62%).

Os preços dos produtos agrícolas atacadistas subiram 1,94%, ante alta de 0,33% apurada em junho, no âmbito do IGP-10. A FGV informou ainda que os preços dos produtos industriais no atacado também aceleraram a alta, com avanço de 0,99% neste mês, em comparação com a elevação de 0,87% no mês passado.

Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais subiram 0,84% em julho, em comparação com a alta de 0,11% em junho. Por sua vez, os preços dos bens intermediários tiveram aumento de 1,36% neste mês, após avançarem 1,23% no mês passado. Já os preços das matérias-primas brutas apresentaram taxa positiva de 1,55%, após subirem 0,78%, na mesma base de comparação.

 

Fonte: dgabc.com.br

Custo da construção por metro quadrado aumenta 0,70% e atinge R$ 836,06

Mão de obra sobe em ritmo menor no mês de junho e registra variação de 1,32%. O custo da construção no Brasil chegou a R$ 836,06 por metro quadrado, puxado pelo aumento dos preços dos materiais.

Construir a casa própria ficou ainda mais caro no mês de junho, quando os preços aumentaram 0,70% e o custo do metro quadrado atingiu R$ 836,06, segundo dados do Sinapi (Índice Nacional da Construção Civil) divulgados nesta sexta-feira (6) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A variação de junho é superior à de maio, quando foi registrado 0,66%. No acumulado de janeiro a junho deste ano, a inflação chega a 3,26%, inferior aos 3,82% do mesmo período do ano passado.

No custo total de cada metro quadrado (R$ 836,06), os materiais de construção tiveram maior peso, de R$ 447,28, e mão de obra respondeu por R$ 388,78 do valor total. A variação do custo com os trabalhadores em junho foi de 1,32%, inferior a maio (1,36%).

Mas os materiais de construção pesaram mais no bolso, com acréscimo de 0,16% nos preços. Em maio, a inflação registrada era de 0,07%.

O maior aumento foi registrado na região sul, onde a alta de 1,80% foi pressionada pelo reajuste salarial de Santa Catarina. O Centro-Oeste teve alta de 1,49% e as demais regiões tiveram inflação abaixo de um ponto percentual, sendo 0,68% no Nordeste; 0,28% no Sudeste e 0,28% no Norte.

O metro quadrado mais caro em junho foi o da região Sudeste, a R$ 877,81. No Norte, o custo foi de R$ 838,56; no Sul, de R$ 833,09; no Centro-Oeste, de R$ 832,17 e no Nordeste, de R$ 787,30.

Fonte: http://noticias.r7.com