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‘Crise do consumo’ freou custos da Construção Civil

Compras foram reduzidas e lojistas tiveram que baixar os preços

 

 

 

 

 

 

 

Manaus – O custo médio do metro quadrado (m²) na construção civil, no Amazonas, caiu 0,13%, na comparação de novembro, frente ao mês anterior deste ano.

A queda foi motivada pela retração de 0,51% nos preços dos materiais de construção. A diminuição atípica no fim do ano foi provocada pela queda das vendas no comércio local. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).

No Estado, o custo da construção, por metro quadrado, fechou o mês em R$ 883,37, menor que os R$ 884,50 de outubro. “Como não houve alteração no custo da mão de obra, os insumos foram os responsáveis por essa queda nos preços”, informou o supervisor de disseminação de informações do IBGE, Adjalma Nogueira.

Preço

Dos 69 itens de materiais da construção analisados pela pesquisa, 32 permaneceram com o mesmo preço de outubro, 21 apresentaram aumento e 16 tiveram os preços reajustados para baixo.

As maiores quedas foram no concreto usinado, cujo preço médio passou de R$ 420 para R$ 380 (-9,5%), na aduela de madeira, que foi de R$ 37,75 para R$ 35,00 (-7,2%), e na pedra britada, que reduziu de R$ 142,5 para R$ 135 (-5,26%). Em cenário oposto, o milheiro do tijolo maciço, utilizado em churrasqueiras, saiu de R$ 1.285,50 para R$ 1.435,50 (11,67%) e a telha ondulada subiu de R$ 35,46 para R$ 38,5 (8,57%).

Para o técnico do IBGE, o comércio diminuiu os preços dos produtos para aumentar as vendas. “Geralmente, o fim de ano é uma época em que se compra mais produtos, no entanto, há um problema grave no comércio local, que é o consumo”, disse Adjalma. “O amazonense diminuiu o ritmo de consumo, e assim, vêm as ofertas de preços”. Segundo ele, as quedas de preço devem continuar até o fim de dezembro.

Fonte: d24am.com

 

Mão de obra reduz alta da construção civil no IGP-10

Aumentos menores na mão de obra da construção civil em julho puxaram a desaceleração da alta do Índice Nacional de Custo da Construção – 10 (INCC-10) neste mês, para 0,84%, de +1,67% em junho. O INCC-10 é um dos itens que compõem o IGP-10.

Dentro do indicador, o índice que representa o custo da mão de obra subiu 1,17% em julho, após ter registrado aumento de 3,03% em junho, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Já o índice relativo a material, equipamentos e serviços acelerou o ritmo de alta, com um avanço de 0,50%, após uma taxa de 0,27%, na mesma base de comparação.

Ficaram mais caros, no período, os itens ajudante especializado (1,13%), servente (1,24%), vergalhões e arames de aço ao carbono (3,01%), carpinteiro de esquadria e telhado (1,15%) e pedreiro (1,04%). Por outro lado, houve deflação nos produtos de fibrocimento (-0,97%), argamassa (-0,24%), condutores elétricos (-0,43%), pedra britada (-0,50%) e cimento portland comum (-0,03%).

Com relação ao Índice de Preços ao Consumidor – 10 (IPC-10), quatro das oito classes de despesas registraram redução em suas taxas de variação de preços na passagem de junho para julho. O principal destaque foi o freio no grupo Despesas Diversas, que passou de uma taxa de 3,03% em junho para 0,11% em julho, com o item cigarros revertendo a alta de 7,37% no mês anterior para uma queda de 0,79% neste mês. O IPC-10 registrou variação positiva de 0,19%, ante 0,33%, no período.

As demais reduções foram vistas nos grupos Habitação (de 0,34% em junho para 0,13% em julho), Vestuário (de +0,56% para -0,18%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,50% para 0,34%), com as maiores influências vindas dos itens tarifa de eletricidade residencial (de +0,33% para -0,68%), roupas (de +0,55% para -0,44%) e medicamentos em geral (de 0,64% para 0,13%).

Na direção oposta, houve aceleração no ritmo de aumento de preços de Alimentação (de 0,73% para 0,85%), Comunicação (de -0,15% para +0,06%) e Educação, Leitura e Recreação (de -0,02% para +0,17%). Já o grupo Transportes reduziu ligeiramente a deflação, passando de -0,52% para -0,51%, na passagem de junho para julho.

As maiores contribuições nesses grupos partiram dos itens frutas (de -3,46% para +1,25%), tarifa de telefone residencial (de -0,43% para +0,21%), excursão e tour (de -1,95% para +0,13%) e tarifa de ônibus urbano (de 0,48% para 1,62%).

Os preços dos produtos agrícolas atacadistas subiram 1,94%, ante alta de 0,33% apurada em junho, no âmbito do IGP-10. A FGV informou ainda que os preços dos produtos industriais no atacado também aceleraram a alta, com avanço de 0,99% neste mês, em comparação com a elevação de 0,87% no mês passado.

Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais subiram 0,84% em julho, em comparação com a alta de 0,11% em junho. Por sua vez, os preços dos bens intermediários tiveram aumento de 1,36% neste mês, após avançarem 1,23% no mês passado. Já os preços das matérias-primas brutas apresentaram taxa positiva de 1,55%, após subirem 0,78%, na mesma base de comparação.

 

Fonte: dgabc.com.br