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Trabalhadores da construção civil encerram greve na BA

Os cerca de 3.300 trabalhadores da construção da Arena Fonte Nova, em Salvador, na Bahia, voltaram ao trabalho na manhã desta quarta-feira, após rodadas de negociações desde a última sexta-feira, 13, segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Pesada e Montagem Industrial da Bahia (Sintepav), Adalberto Galvão.

Os funcionários da Arena, de acordo com Galvão, aceitaram a proposta dos representantes do estádio durante assembleia na manhã desta quarta. A proposta aceita foi aumento salarial de 10,5% retroativo a março, cesta básica no valor de R$ 230,00, 100% nas horas extras aos sábados, abono total das faltas durante a greve, além de discussão de inclusão de assistência médica.

A greve dos cerca de 35 funcionários da categoria teve início no dia 15 de abril e atinge mais de 300 obras no Estado, entre elas a Via Expressa, Via Bahia, Polo Naval, Consórcio 093, Obras de Saneamento, Ferrovia, Metrô, Montagem Industrial, Obras de Terraplenagem, Saneamento Básico, entre outras. Os trabalhadores reivindicam 13% de aumento salarial, cesta básica de R$ 250,00, plano de assistência médica e abono total das faltas durante a greve.

Fonte: veja.abril.com.br

Construção civil vai ter piso e negociação salarial

Empresa que adotar as novas regras vai ter vantagem em licitação pública, mas a adesão é voluntária

A presidenta Dilma Rousseff assinou ontem em Brasília, junto com pedreiros, serventes de obras e emprenteiros, o Compromisso Nacional para Aperfeiçoar as Condições de Trabalho na Indústria da Construção Civil. O objetivo do acordo é estabelecer melhores condições de trabalho, programa de assistência à saúde e segurança nas obras. O documento também prevê negociação coletiva para definição do piso salarial das categorias envolvidas na construção e de jornadas de trabalho, além de benefícios adicionais, como ajuda para transporte, alojamento e alimentação dos trabalhadores.

As empresas poderão aderir ou não ao acordo, uma vez que o compromisso não é obrigatório. Mas adotar as condições estabelecidas poderá ser um diferencial na disputa em licitações de obras públicas. O cumprimento do acordo será acompanhado pela Mesa Nacional Permanente para o Aperfeiçoamento das Condições de Trabalho na Indústria da Construção, instituída por decreto assinado pela presidenta Dilma na cerimônia.

Para Carlos Antônio Figueiredo de Souza, presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil do Município do Rio (Sintraconst), o compromisso é uma vitória, mas é preciso haver fiscalização. “Tudo que vem para dar condições melhores de trabalho é positivo, mas ainda há muitos desafios no setor”, diz. No Rio, todos os dias saem do sindicato 10 equipes (com quatro pessoas cada) com a missão de fiscalizar as condições de trabalho. “Muitos atuam de forma precária”, afirma.

Sine dará apoio às empresas nas seleções

Para dar suporte ao Compromisso Nacional para Aperfeiçoar as Condições de Trabalho na Indústria da Construção, o Sistema Nacional de Emprego (Sine) será fortalecido em todo o País. O objetivo é estimular mecanismos legais de recrutamento, seleção e contratação de operários.
De acordo com o governo federal, estão previstas ações para elevar a escolaridade e garantir a certificação profissional dos trabalhadores, além da valorização dos processos de inovação tecnológica.

As empresas que aderirem ao acordo terão que seguir algumas regras. Disponibilizar ofertas de vagas no Sine é uma das recomendações. As pré-seleções deverão ser feitas, sempre que possível, através do Sine ou por meio de agências públicas ou idôneas, que deverão cumprir os termos do compromisso.

As empresas terão ainda que informar ao Sine, com antecedência de 30 dias, previsão do número e do perfil das vagas. Também terão que esclarecer previamente a forma de seleção que será aberta, condições de contratação e demais informações relevantes, que devem ser atualizadas sempre que necessário.
Recomenda-se ainda contratar, preferencialmente, trabalhadores do próprio local de execução dos serviços ou do entorno, entre outros itens.

Fonte: odia.ig.com.br

Construção civil contratou 30 mil novos trabalhadores em janeiro

Sete principais regiões metropolitanas do Brasil somaram alta de 2,3% em empregos no setor

Construção civil foi o setor que mais cresceu
Construção civil foi o setor que mais cresceu

A construção civil foi o setor responsável pela maior alta no número de empregos nas regiões metropolitanas do país no mês de janeiro de 2012, com alta de 23% em relação ao mês de dezembro de 2011. No mês, 30 mil novos postos foram criados. Com relação a janeiro de 2011, o setor criou 69 mil vagas, aumento de 5,4%.

As informações são da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que considera trabalhadores em obras de infraestrutura, novas edificações e reformas e reparações de edificações.

A pesquisa estima que, atualmente, 1,3 milhão de pessoas estejam empregadas na construção civil. Em todos os setores, no mês, houve aumento de 16 mil ocupações no estoque. O setor da indústria foi responsável pela queda, com o fechamento de 46 mil vagas. Com relação a janeiro do ano passado, houve alta de 2,4%, com a contratação de 475 mil pessoas.

Fonte: PINIweb.com.br

Construção civil busca pacto por trabalho decente e por redução de conflitos

Compromisso a ser assinado nesta quinta prevê melhores condições de emprego e segurança, direito a representação sindical no canteiro de obra e coíbe recrutamento irregular

Um compromisso que garante aos empregados na construção civil melhores condições desde o recrutamento para as obras até o direito a representação no local de trabalho será assinado nesta quinta-feira (1º), no Palácio do Planalto. O documento será firmado por representantes dos trabalhadores, do setor patronal e do governo, com a presença da presidenta Dilma Rousseff. O acordo, batizado Compromisso Nacional para Aperfeiçoar as Condições de Trabalho na Indústria da Construção Civil, é resultado de articulação conjunta que acontece desde março do ano passado, quando eclodiram as manifestações entre os de 14 mil operários das obras nas usinas hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, em Rondônia, contra as más condições dos alojamentos, dos locais de trabalho canteiro de obras e da segurança. A questão é intermediada desde então pela Secretaria Geral da Presidência da República.

O acordo estabelece regras de conduta em em três frentes: coibir a intermediação ilegal para contratação (os chamados “gatos” que aliciam os operários); promover a qualificação dos empregados para trabalhar com segurança e evitar acidentes; e inserir a Organização no Local de Trabalho (OLT), de modo a incentivar o diálogo entre trabalhadores e empregadores e agilizar a busca de soluções aos problemas detectados na rotina.

O recrutamento dos trabalhadores deverá passar pela intermediação da Secretaria Geral, em parceria com o Sistema Nacional de Emprego (Sine), gerido pelo Ministério do Trabalho e Emprego e pelas secretarias estaduais do setor. Os pormenores da contratação também devem ficar mais rigorosos quanto à definição dos direitos do trabalhador a dias de folgas para visitar sua família – reclamação recorrente entre os operários. A empresa deverá – após o cumprimento da jornada estipulada em contrato – fornecer passagem (inclusive aérea, quando a distância o exigir) para a cidade de origem do funcionário.

Uma das estratégias para aumentar a segurança nas construções é investir na elevação do nível de escolaridade, além de formação básica sobre o uso de equipamentos de proteção individual. As empreiteiras terão a responsabilidade de oferecer treinamentos regulares aos seus contratados. O documento propõe ainda um Comitê de Gestão de Saúde e Segurança no Trabalho em cada obra, assessorados pelos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (Sesmt) locais.

A representação sindical deverá funcionar na proporção de um representante a cada 200 trabalhadores na obra. Em caso de obras de grande porte, a cada 500 empregados pode haver de um a sete membros, conforme opção do sindicato. O mandato dos representantes será de seis meses – com possibilidade de renovação. Os escolhidos terão garantia contra dispensa imotivada.

Claudio da Silva Gomes, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e da Madeira (Conticom), filiada à CUT, pondera que o documento ainda não impõe obrigações às empresas, mas é um passo importante para o estabelecimento de regras na direção do trabalho decente nos canteiros. “O avanço do pacto está no acordo que será feito entre os representantes das companhias”, afirma.

Resistência

Para Gomes, uma das principais questões tratadas no texto é a organização no local de trabalho – tema que enfrenta muita resistência entre o empresariado.“O compromisso dá início à discussão do assunto da organização dos trabalhadores, para que as reclamações dos empregados sejam ouvidas e tratadas diretamente com a diretoria da empresa”,comemora. A mesa de negociação com uma comissão tripartite será permanente. No entanto, o documento já concluído ainda não resolveu o impasse quanto à representação dos trabalhadores.

Ontem (27), em uma reunião convocada pela Secretaria-Geral da Presidência, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção(Cbic) levantou divergência em relação à quantidade de funcionários para a existência da comissão no local de trabalho, elevando o número inicial de 200 para 500. Os empresário discordaram da proposta de que o representante dessa comissão seja indicado pelos sindicatos – defendem que o seja pelos próprios trabalhadores. O secretário de Relações de Trabalho da CUT, Manoel Messias, presente a essa reunião, enfatizou que a indicação deve caber às entidades sindicais. “Mostramos que a preocupação da Cbic, na verdade, não tinha razão de ser”, disse. Até esta quinta-feira, os sindicalistas esperam que o entrave tenha sido superado e que o setor patronal assine o compromisso.

A Cbic, que até esta tarde considerava que o acordo ainda estava em processo de construção, e informou, por meio de sua assessoria, que deve assinar o termo. Procurada pela reportagem, a Odebrecht confirmou que será uma das empresas signatárias do compromisso. Junto com Camargo Corrêa e Andrade Guiterrez, a empreiteira é responsável pela maioria das obras dos estádios que irão sediar a Copa do Mundo de 2014 – que conta com R$ 23 bilhões de recursos públicos. A empreiteira é responsável, também, pela construçãoda hidrelétrica de Santo Antônio, no Rio Madeira. A exemplo dos protestos nas obras das hidrelétricas de Rondônia, foram recorrentes ao longo do ano passado paralisações na construção da Arena Pernambuco e nos estádios da Fonte Nova, em Salvador, na Bahia, e do Maracanã, no Rio de Janeiro. As queixas mais comuns são falta de pagamento de horas extras, alimentação precária ou baixo valor de auxílio-refeição, além de falta de plano de saúde.

Apesar de o acordo apontar para uma possibilidade de conciliação entre trabalhadores e empresas, o dirigente da CUT não acredita que as greves no setor cessem. “O que nós acreditamos é que, com as medidas que criamos na mesa de negociação começamos a ter instrumentos para resolução dos conflitos”, disse Manoel Messias. Com a atividade aquecida no setor, observa o sindicalista, as chances de soluções negociáveis aumentam. “Mas não quer dizer que não tenhamos greve.”

Embora não tratem diretamente sobre o assunto durante as reuniões com o empresariado, os sindicalistas veem o compromisso como precursor de um contrato coletivo nacional para o setor da construção civil. “A visão que nós temos, e que os próprios empresários admitiram, é que o compromisso abrirá nova lógica no relacionamento”, afirmou Messias. A CUT deve trabalhar no primeiro momento para que haja adesão ao compromisso e, depois, apostar em um acordo coletivo e em um piso salarial nacional. “Vai ser um esforço conjunto no próximo período.” CUT e Força Sindical, ambas com grande representatividade na categoria, defendem piso unificado de R$ 1,1 mil para ajudantes de obras e de R$ 1.580 para carpinteiros e pedreiros. Nova reunião entre as centrais e representantes do governo está marcada para a próxima terça, 6 de março.

Fonte: www.redebrasilatual.com.br

Tribunal de Justiça de São Paulo derruba liminar que suspendia o projeto Nova Luz

Desembargadora aceitou recurso da prefeitura para continuidade do projeto de revitalização do centro

Divulgação: Prefeitura de São Paulo
Divulgação: Prefeitura de São Paulo

A desembargadora Vera Angrasani, do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP), decidiu aceitar o recurso da Prefeitura de São Paulo para que o projeto Nova Luz, de revitalização da área central de São Paulo, pudesse continuar em desenvolvimento. Em janeiro, o juiz Adriano Marcos Laroca, da 8ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, havia suspendido o projeto, sob alegação de que não houve participação popular na discussão sobre o projeto.

Segundo a desembargadora, já existe um Projeto Urbanístico Consolidado “no qual a Municipalidade demonstra que a Concessão Urbanística da Nova Luz é política pública de ousada magnitude, inclusive, visando a realização de audiências públicas, assumindo a tarefa de reconduzir certa porção do território paulistano à condição original, visando a dignidade da pessoa humana, a cidadania e a função social da cidade, adequando-a aos tempos atuais”.

André Carlos Livovschi, que entrou com a ação popular contra o projeto, ainda pode recorrer da decisão.

Fonte: PINIweb.com.br

Linha de financiamento do FGTS para compras de materiais de construção entra em vigor

Juro máximo, com comissões e encargos, será de 12%, com 120 meses para pagar

O Ministério das Cidades publicou no Diário Oficial da União (DOU), a regulamentação para a linha de crédito Financiamento de Material de Construção (Fimac-FGTS), para reforma ou ampliação de imóveis com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

O Fimac-FGTS é destinado ao financiamento de reforma, ampliação ou construção de imóveis residenciais, além de instalação de hidrômetros de medição individual, implantação de sistema de aquecimento solar e de itens que visem à acessibilidade, desenvolvimento sustentável e preservação do meio ambiente. Estão reservados aproximadamente R$ 300 milhões para a linha somente neste ano.

Atualmente, há uma linha direcionada para famílias com renda mensal bruta de até R$ 5,4 mil, que contam com juro máximo de 8,16% ao ano para materiais de construção. Agora, não há mais limite de renda e o custo anual máximo incluindo juro, comissões e encargos, será de 12%, com 120 meses para pagar.

Segundo o Conselho do FGTS, hoje a linha mais barata destinada à classe média no mercado tem juros de 23,14% ao ano, com prazo para pagamento de até 60 meses. O limite máximo de financiamento da nova linha será de R$ 20 mil por tomador. Serão disponibilizados R$ 300 milhões para a linha, sendo que o valor poderá chegar a R$ 1 bilhão, dependendo da demanda.

Mais informações podem ser obtidas nas agências e no site da Caixa Econômica Federal.

Órgãos orientam representantes da Construção Civil quanto ao combate a Dengue

Durante reunião, representantes de construtoras foram orientados sobre os cuidados a serem todamos diariamente nos canteiros de obras da cidade

Representantes do setor da Construção Civil foram orientados nesta quarta-feira (1) por funcionários da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) e da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS) sobre os cuidados a serem tomados diariamente no combate à Dengue em canteiros de obras.

Durante a reunião, que aconteceu na sede do Serviço Social da Industria da Construção Civil (Seconci), os técnicos apresentaram sugestões de cuidados e métodos a serem adotados nos canteiros de obras, para evitar a proliferação do mosquito transmissor da doença.

Os representantes da construção civil foram alertados ainda que o Código Sanitário do Município prevê multa para quem não adotar os cuidados para drenagem das águas (originadas ou não pelas chuvas) impedindo a proliferação de mosquitos.

No decorrer do encontro, os representantes das construtoras participaram de uma palestra onde dados estatísticos e orientações gerais sobre a doença foram proferidas pelo biólogo e doutor em Entomologia Ricardo Passos, da FVS.

Os representantes das construtoras assistiram a uma palestra com dados estatísticos e orientações gerais sobre a Dengue, proferida pelo biólogo e doutor em Entomologia Ricardo Passos, da FVS. Em que apresentou um formulário que pode orientar o trabalho diário dos funcionários.

Minha Casa, Minha Vida deve contratar 600 mil novas unidades em 2012

Meta do governo é que metade dessas residências seja voltada para famílias com renda familiar de até R$ 1,6 mil mensais

O objetivo deste ano do governo federal para o programa Minha Casa, Minha Vida 2 é a contratação de 600 mil novas unidades e a entrega de mais de 400 mil novas residências. Segundo os ministros Guido Mantega (Fazenda) e Miriam Belchior (Planejamento), essa meta deverá ser cumprida “com folga”.

“Até o final de fevereiro teremos a definição do setor privado, se ele vai conseguir todas as metas do setor e quais as demandas que tem”, disse Mantega, após reunião com empresários do setor de construção civil.

De acordo com o presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda, a previsão é que, dessas novas unidades que serão contratadas, metade esteja inclusa na faixa 1, para moradores com renda familiar até R$ 1,6 mil mensais.

Segundo a Caixa, até o final de 2011 já tinham sido contratadas cerca de 1,5 milhão de moradias nas duas etapas do programa. Desse total, 700 mil já foram concluídas e 550 mil entregues. A meta é que, até 2014, 2 milhões de unidades tenham sido construídas no âmbito do programa.