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Construção civil quer inclusão da categoria no Plano Nacional de Habitação

Cerca de cinco mil trabalhadores da construção civil de Manaus fizeram uma caminhada de protesto pacífico nesta sexta-feira (9) para reivindicar o apoio do governador José Melo e da prefeitura em relação a oferta de um plano de habitação para a categoria.

Segundo o presidente do Sindicato do Trabalhadores da Construção Civil, Montagem e Manutenção Industrial do Amazonas (Sintracomec-AM), Cícero Custódio, a ideia é chamar a atenção para a inclusão dos operários no Plano Nacional de Habitação, do governo federal.

A concentração ocorreu na frente do sede do governo estadual, localizada na avenida Brasil, bairro Compensa 2, Zona Oeste de Manaus, de onde os trabalhadores, após serem recebidos pelo governador José Melo, partiram para o centro via avenida Epaminondas até a avenida Eduardo Ribeiro.

“Queremos ser incluídos no Programa Minha Casa, Minha Vida, além de mais assistência à saúde e melhores condições de trabalho. Chega a ser um disparate construirmos tantas casas e não termos um plano de habitação para nós mesmos”, considerou Cícero Custódio.

Na ocasião, Melo elogiou o movimento ordeiro e recebeu uma pauta com as reivindicações da categoria, que conta atualmente com mais de 90 mil trabalhadores em todo o Estado, de acordo com o Sintracomec.

fonte: emtempo.com.br

ABNT publica norma de gerenciamento de projetos

NBR ISO 21500 passará a valer a partir de 5 de outubro

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) publicou no início de setembro a norma NBR ISO 21500:2012, que traz orientações para o gerenciamento de projeto. O texto foi elaborado pela Comissão de Estudo Especial de Gestão de Projetos (CEE-93).
A normativa estabelece diretrizes para o gerenciamento de projetos, podendo ser usada por organizações públicas ou privadas para qualquer tipo de projeto, independente de sua complexidade, tamanho ou duração.

O texto será válido a partir do dia 5 de outubro. Para consultá-lo, é necessário acessar o catálogo de normas da ABNT.

Fonte: piniweb.com.br

Emprego para pessoas com deficiência na construção civil é discutido em Seminário

Com realização do Sindicato da Construção e da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência.

Na manhã desta terça-feira, 3 de abril, aconteceu no auditório do Sindicato da Indústria da Construção do Estado de São Paulo o Seminário “A Lei de Cotas e a Inclusão de Trabalhadores com Deficiência na Construção Civil”.

O objetivo da discussão sobre o tema foi informar empresas do ramo da construção civil sobre a Lei de Cotas (nº 8213/91) para as pessoas com deficiência, e além disso, apresentar alguns cases de sucesso na contratação de pessoas com deficiência no ramo.

Estiveram presentes autoridades e especialistas na área como a Secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Dra. Linamara Rizzo Battistella, o Coordenador do Projeto MODEM da Fipe/USP, Profº Dr. Hélio Zylberstajn, e o Desembargador Federal do Tribunal Regional do Trabalho da 9º Região, Dr. Ricardo Tadeu Marques da Fonseca, entre outros.

A Secretária Dra. Linamara fez a abertura do evento e destacou alguns pontos importantes do mercado de trabalho da construção. “O ramo da construção civil representa uma força dentro da cadeia econômica que não pode ser reduzida, tem uma importância enorme e certamente a oportunidade de estarmos aqui na busca de soluções mostra realmente como a sociedade tem agora um novo papel, uma nova forma de buscar alternativas para o desenvolvimento”.

Dra. Linamara também destacou a importância do tema desenvolvimento e deficiência para a Organização das Nações Unidas. “A ONU entende que o tema deficiência precisa estar atrelado ao assunto desenvolvimento. Porque o desenvolvimento sustentável e da construção tem esse papel importante e depende também de nós trazermos a diversidade para dentro da discussão”.

A Secretária ainda salientou o problema da segurança e o ligou diretamente ao mercado de trabalho. “se nós não providenciarmos um trabalho de qualidade para todos os brasileiros, certamente é o nosso desenvolvimento, a nossa segurança, a segurança de cada um dos brasileiros que começam a ficar comprometidos. Onde não existe trabalho, existe mais violência, a rede de proteção social acaba sobrecarregada”.

O Profº Dr. Hélio Zylberstajn mostrou algumas informações do Projeto MODEM, que é o monitoramento da inserção da pessoa com deficiência no mercado de trabalho e também apresentou alguns dados do CAGED. Neles é possível salientar que atualmente o ramo que mais contrata pessoas com deficiência é o da indústria.

O Desembargador Dr. Ricardo Tadeu falou sobre a importância da Lei de Cotas e da busca pelo direito das pessoas com deficiência. Além disso, ressaltou que a deficiência deve ser vista como diversidade humana. Finalizou dizendo que a deficiência não está na pessoa, mas na sociedade.

Fonte: www.administradores.com.br

Aumento nos acidentes na Construção Civil provoca mudanças nas normas regulamentadoras do setor

Com o intuito de reduzir os acidentes na construção civil e promover a correta utilização de equipamentos, 5ª Jornada de Segurança na Construção Civil será realizada pela Casa do Construtor para profissionais do setor preocupados com a prevenção de acidentes

Profissionais da Construção Civil estão expostos aos mais variados riscos em seu ambiente de trabalho: equipamentos utilizados de maneira incorreta, falta de itens de segurança e até andaimes improvisados expõem não só a saúde, mas a vida dos trabalhadores. Com o aumento no número de acidentes, as normas regulamentadoras do setor estão mudando e é necessário que os profissionais se adéquem a elas.

No dia 26 de abril, tais profissionais têm um compromisso importante: a 5ª Jornada da Construção Civil, realizada pela Casa do Construtor no Hotel Tauá, na cidade de Atibaia (SP).

O evento reunirá especialistas que sabem que a prevenção de acidentes é a melhor maneira de ter qualidade de trabalho em uma obra. “Das atitudes simples às mais elaboradas, é preciso conscientizar os operários, engenheiros, mestres-de-obras e até quem não é profissional, mas se ‘aventura’ em atividades relacionadas à construção, que há regras a serem seguidas para evitar acidentes”, comenta Expedito Arena, sócio-diretor da Casa do Construtor, engenheiro civil e especialista em equipamentos para a construção.

A Casa do Construtor é uma rede com mais de 120 franquias que atuam com locação de equipamentos para a Construção Civil. A marca está em 20 estados e abre a oportunidade de participar da Jornada a clientes de todas as suas lojas e demais interessados no setor. “Os clientes são nossos parceiros e, por isso, devem receber informação privilegiada quanto à utilização dos equipamentos de maneira correta, atendendo 100% às normas de segurança vigentes”, explica Arena.

Ele comenta que o Brasil registra anualmente, em média, 23 mil acidentes de trabalho no setor. Ainda que a Casa do Construtor só trabalhe com fornecedores homologados e siga as normas à risca, não impede que acidentes ocorram, normalmente pelo mau uso dos equipamentos. Arena vê três principais causas para este grande número de acidentes no setor:

– Falta de mão-de-obra especializada;
– Falta de conscientização quanto à necessidade de utilizar equipamentos de proteção individual e coletiva;
– Falta de informação quanto às normas e condições de meio ambiente na indústria da construção civil.

Procurando minimizar estes problemas, a 5ª Jornada de Segurança na Construção Civil trará para discussão alguns temas relacionados à segurança nas obras e na utilização dos equipamentos, dos quais participam técnicos e engenheiros de segurança, clientes e pessoas interessadas no assunto. “Todos devem e podem colaborar para melhorar as condições e o ambiente de trabalho na construção civil”, analisa o engenheiro.

Confira a programação:

Tema: A importância da Segurança na Construção Civil
– Eng. Expedito Arena – Sócio-franqueador da Casa do Construtor

Tema: Principais alterações da NR-18
– Eng. Antônio Pereira do Nascimento – Auditor Fiscal do Trabalho da SRTE/SP – Coordenador do CPR/SP e Membro do CPN

Tema: Mudança de paradigmas e as interfaces da NR-12 com outras normas regulamentadoras
– Eng. Armando Campos, Mestre em Sistemas de Gestão, Professor da PUC/PR

Tema: A Magia de Viver com Segurança
– Eng. Pedro Manzano, especialista em Marketing pela Fundação Getúlio Vargas e formado em Gestão de Pessoas

Engenheiro propõe norma para numeração de apartamentos e andares de edificações

Segundo Manoel Henrique Campos Botelho, números aleatórios causam confusão para compradores e visitantes

O engenheiro civil Manoel Henrique Campos Botelho, ex-assessor do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) e da Companhia Metropolitana de Habitação Popular de São Paulo (Cohab), defende que haja uma norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) para a numeração de apartamentos e andares de edificações.

Segundo o engenheiro, atualmente o Brasil não conta com uma legislação específica para esse fim. A atribuição dos números pode ser feita de forma aleatória, o que pode causar certa confusão para potenciais compradores de um apartamento ou visitantes do edifício e provocar até problemas entre cartórios de registros e incorporadoras.

“Seria uma norma com um sistema matemático, sem qualquer dúvida de como deveria ser realizada a numeração de apartamentos e andares”, afirma Botelho. “Andar zero, andar térreo, andar sobre a garagem, subsolo etc. Deveria haver uma regra para que fosse fácil entender a configuração dos andares”, completa.

Segundo o engenheiro, já houve casos em que o comprador adquiriu um apartamento no segundo andar na certeza de que sua unidade estaria dois pavimentos acima do nível térreo do edifício, sendo que o apartamento ficava logo sobre o salão de festas, pois, nesse caso, o nível térreo era caracterizado como primeiro pavimento.

Sobre a numeração dos apartamentos, Botelho comenta que é necessária uma padronização para que o comprador saiba em que lado do prédio fica a sua unidade.

Definição de bairros em São Paulo

O engenheiro também defende que a Prefeitura de São Paulo reconheça e defina a localização exata dos milhares de bairros existentes na cidade. “Todos os guias da cidade feitos pela iniciativa privada apresentam esses bairros e sua localização aproximada, mas sem poder definir limites”, disse.

“A cidade além de distritos e subprefeituras, precisa ser dividida em bairros, com localização e limites definidos, facilitando a administração municipal e a mútua convivência”, finaliza Botelho.