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Trabalhadores da construção podem entrar em greve

Trabalhadores da construção civil de Curitiba e Região Metropolitana podem entrar em greve a partir do dia 17 de julho. Depois de uma reunião com o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Paraná (Sinduscon-PR), a categoria fez uma assembleia em Curitiba, na quarta-feira (4) e decidiu aprovar o estado de greve. 

O sindicato patronal ofereceu reajuste de 7,5%, que representa 4,86% de INPC e mais 2,64% de aumento real. Os funcionários querem um reajuste de 37%, além de discutir questões como acidentes de trabalho, condições dos locais de trabalho nas obras e excesso de horas diárias cumpridas.

De acordo com o presidente da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário do Estado do Paraná (Fetraconspar), Geraldo Ramthun, o pedido de reajuste foi baseado na produção da indústria da construção civil e no lucro das construtoras. ”Foram quatro meses de negociação e o Sinduscon não ofereceu nada”, disse. A data-base da categoria é junho.

No dia 10 de julho acontece uma nova rodada de negociação com o Sinduscon-PR. No dia 16 de julho, os trabalhadores fazem uma assembleia que pode decidir pela greve a partir de 17 de julho. A princípio a greve atingiria os 50 mil funcionários de Curitiba e Região Metropolitana, mas pode se estender para Londrina, Maringá e Cascavel. A principal consequência de uma paralisação por tempo indeterminado seria o atraso na entrega das obras.

 

Fonte: bonde.com.br

 

Construção civil oferece reajuste de 7,47%

Os trabalhadores da construção civil do Grande ABC deverão receber reajuste de 7,47% neste ano, o mesmo concedido aos profissionais de São Paulo, Osasco e demais cidades da Região Metropolitana.

A proposta será votada por meio de assembleia na sexta-feira. A informação foi antecipada à equipe do Diário pelo secretário-geral do Sintracon (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo) de São Bernardo e Diadema, Cláudio Bernardo da Silva.

Na tarde de ontem, representantes do SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo) e do Sintracon se reuniram para debater a proposta. Os empregados pediam aumento de 10% em seus salários. Mas foram oferecidos 7,47%, o que concede 2,5% de ganhos reais – considerando o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), que ficou em 4,97% nos últimos 12 meses.

O profissional do setor na região recebe, a critério da empresa, vale-refeição ou cesta básica. O tíquete tem proposta de aumento de R$ 13,50 para R$ 15. A cesta, no entanto, permanecerá em 36 quilos. Há três anos, pesava 30 quilos e, dois anos atrás, a categoria conquistou o direito de recebê-la em casa. Os trabalhadores, no entanto, queriam que passasse a ser cotada em valores reais, em vez de quilos, e tivesse montante de R$ 300. A novidade, de acordo com Silva, é que o sindicato representante no município pode optar pelos 36 quilos de alimentos ou pelo vale-alimentação no valor de R$ 150. O secretário-geral do Sintracon revelou que há ainda outra cláusula que está sendo discutida com os patrões. “Queremos, além das férias, alguns dias de descanso a cada seis meses.” Se a proposta for rejeitada em assembleia, na sexta, os trabalhadores devem entrar em greve.

Fonte: dgabc.com.br