Paralisação pode afetar segurança e manutenção do polo industrial.
Desde segunda-feira, 20 mil trabalhadores na área da construção civil de 32 empreiteiras que prestam serviços no polo industrial de Cubatão entraram em greve.
De acordo com o presidente da Sintracomos (Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil, Montagem e Manutenção Industrial) Macaé Marcos Braz de Oliveira, a reivindicação é por aumento de 10% no salário, além de PLR (Participação nos Lucros) de R$ 5 mil.
Se permanecer por muito tempo, a paralisação dos 20 mil operários pode até comprometer a segurança do polo industrial.
“A partir do momento que o serviço de manutenção é paralisado compromete a segurança e o funcionamento. Se houver na refinaria um black-out como o ocorrido no domingo, será preciso dos operários das terceirizadas. O refino, por exemplo, não é de responsabilidade dos trabalhadores em greve, mas a manutenção sim”, afirma Alfredo Ragnelli, gerente de recursos humanos da NM Engenharia, empresa que possui 2.500 operários que prestam serviços na refinaria.
Consultada sobre a questão, a Petrobras afirmou que em caso de greve o posicionamento deve ser feito pela empreiteira responsável.
A Vale Fertilizantes afirmou em nota que os trabalhos na empresa não foram afetados devido à greve, afirmando que tomou atitudes com antecedência, fazendo que os trabalhadores entrassem mais cedo e por outra entrada. Hoje será realizada nova assembleia em frente à refinaria.
Fonte: band.com.br