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Santo André lidera geração de empregos na indústria e na construção civil no ABC

Segundo dados do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), indicador do Ministério do Trabalho, o resultado de janeiro apontou Santo André como líder de desempenho nos setores de indústria de transformação e construção civil.

No primeiro setor, o município andreense somou um saldo de 324 vagas, contra 200 de Diadema, 186 de Mauá, 176 de São Caetano, 54 de Ribeirão Pires, 31 de São Bernardo e 15 de Rio Grande da Serra. Totalizando 986 oportunidades de trabalho. “O dado chama a atenção pelo fato de janeiro não ser sazonalmente um mês de saldo muito positivo. Foi um resultado significativo para a indústria”, informa o economista da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Trabalho de Santo André, Sandro Maskio.

Outro indicador positivo ficou por conta do setor de construção civil. O município gerou 207 vagas em janeiro, acima de Ribeirão Pires com 15, Rio Grande da Serra com 14 e Mauá com uma. As cidades de São Bernardo, Diadema e São Caetano registraram déficit de -327, -144 e -100, respectivamente. Ao todo, a região perdeu 334 vagas. “Podemos destacar que há uma melhora da expectativa na economia”, conclui Maskio.

Na soma do total de setores, no mês passado, Santo André, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra tiveram saldo de vagas positivo em janeiro, ficando com 144, 305, 137 e 14, respectivamente. Já São Bernardo, Diadema e São Caetano apresentaram queda de -838, -114 e -397.

De acordo com a vice-prefeita e secretaria de Desenvolvimento Econômico de Santo André, Oswana Fameli, “o município buscará aperfeiçoar a cultura empreendedora da cidade, incentivando o comércio exterior e fortalecendo todos os setores da economia.”

No país, foram criados 28,9 mil empregos com carteira assinada, correspondentes ao crescimento de 0,07% em relação ao estoque do mês anterior, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados. No mês, foram declaradas 1.794.272 admissões e 1.765.372 desligamentos.

fonte: reporterdiario.com.br

Emprego para pessoas com deficiência na construção civil é discutido em Seminário

Com realização do Sindicato da Construção e da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência.

Na manhã desta terça-feira, 3 de abril, aconteceu no auditório do Sindicato da Indústria da Construção do Estado de São Paulo o Seminário “A Lei de Cotas e a Inclusão de Trabalhadores com Deficiência na Construção Civil”.

O objetivo da discussão sobre o tema foi informar empresas do ramo da construção civil sobre a Lei de Cotas (nº 8213/91) para as pessoas com deficiência, e além disso, apresentar alguns cases de sucesso na contratação de pessoas com deficiência no ramo.

Estiveram presentes autoridades e especialistas na área como a Secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Dra. Linamara Rizzo Battistella, o Coordenador do Projeto MODEM da Fipe/USP, Profº Dr. Hélio Zylberstajn, e o Desembargador Federal do Tribunal Regional do Trabalho da 9º Região, Dr. Ricardo Tadeu Marques da Fonseca, entre outros.

A Secretária Dra. Linamara fez a abertura do evento e destacou alguns pontos importantes do mercado de trabalho da construção. “O ramo da construção civil representa uma força dentro da cadeia econômica que não pode ser reduzida, tem uma importância enorme e certamente a oportunidade de estarmos aqui na busca de soluções mostra realmente como a sociedade tem agora um novo papel, uma nova forma de buscar alternativas para o desenvolvimento”.

Dra. Linamara também destacou a importância do tema desenvolvimento e deficiência para a Organização das Nações Unidas. “A ONU entende que o tema deficiência precisa estar atrelado ao assunto desenvolvimento. Porque o desenvolvimento sustentável e da construção tem esse papel importante e depende também de nós trazermos a diversidade para dentro da discussão”.

A Secretária ainda salientou o problema da segurança e o ligou diretamente ao mercado de trabalho. “se nós não providenciarmos um trabalho de qualidade para todos os brasileiros, certamente é o nosso desenvolvimento, a nossa segurança, a segurança de cada um dos brasileiros que começam a ficar comprometidos. Onde não existe trabalho, existe mais violência, a rede de proteção social acaba sobrecarregada”.

O Profº Dr. Hélio Zylberstajn mostrou algumas informações do Projeto MODEM, que é o monitoramento da inserção da pessoa com deficiência no mercado de trabalho e também apresentou alguns dados do CAGED. Neles é possível salientar que atualmente o ramo que mais contrata pessoas com deficiência é o da indústria.

O Desembargador Dr. Ricardo Tadeu falou sobre a importância da Lei de Cotas e da busca pelo direito das pessoas com deficiência. Além disso, ressaltou que a deficiência deve ser vista como diversidade humana. Finalizou dizendo que a deficiência não está na pessoa, mas na sociedade.

Fonte: www.administradores.com.br