A indústria da construção civil de Campo Grande precisa de mão de obra especializada (pedreiros, carpinteiros, pintores, mestres de obras, armadores…) para suprir uma demanda crescente do mercado na cidade.
O setor tem recebido muitas mulheres mas o número ainda é pequeno, pois representa apenas cerca de 1% dos mais de 40 mil trabalhadores que o mercado emprega hoje só na Capital.
Diante da escassez de mão de obra, “vale a lei da oferta e procura”, explica José Abelha, presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil de Campo Grande – Sintracom: “Quem pagar melhor leva os funcionários disponíveis mesmo aqueles que estão trabalhando em outras empresas”, explica.
Com o aumento da procura, subiu também o valor pelo trabalho desses profissionais, explica José Abelha. O piso de R$ 890,00 já não vale para o mercado de Campo Grande. Quem não pagar mais de R$ 1.200,00 por um pedreiro, por exemplo, não consegue sua demanda profissional. Com isso ganha os trabalhadores.
O presidente da CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil), Samuel da Silva Freitas também acompanha a corrida nesse setor. “A empresa precisa com urgência de mão de obra. O governo deveria acelerar e estimular a formação de jovens profissionais para o setor”, acrescenta.
Fonte: msnoticias.com.br