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Índice Nacional da Construção Civil varia 0,29% em julho

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculado pelo IBGE em convênio com a CAIXA, apresentou variação de 0,29% em julho, ficando 0,41 ponto percentual abaixo da taxa de junho (0,70%).

Em relação a julho de 2011 (0,55%), a diferença foi de 0,26 ponto percentual. Considerando os sete primeiros meses do ano, o índice ficou em 3,56%, menor do que o de igual período do ano anterior (4,39%). O resultado dos últimos doze meses situou-se em 4,81%, abaixo dos 5,08% registrados nos doze meses imediatamente anteriores.

Neste mês de julho, das 27 unidades da federação abrangidas pelo Sinapi, os cálculos não levaram em conta a coleta mensal efetiva da Paraíba em razão da paralisação das atividades da equipe responsável pela pesquisa naquela localidade. Para suprir a participação dos 2,20% daquele estado na formação do índice nacional e compor os cálculos de julho, resguardando a série histórica, foram utilizadas estimativas de preços a partir da variação dos itens pesquisados nos estados da região Nordeste, cuja participação é de 31,34% no total do Sinapi. Desta forma, sobre os preços de cada um dos itens da base de dados da Paraíba do mês de junho, foi aplicada a variação média efetivamente ocorrida no mês de julho para cada item correspondente no setor da construção do Nordeste do país.

O custo nacional da construção por metro quadrado, que em junho havia sido de R$ 836,06, em julho, passou para R$ 838,46, sendo R$ 447,59 relativos aos materiais e R$ 390,87 à mão de obra.

A parcela da mão-de-obra apresentou uma variação de 0,54%, ficando 0,78 ponto percentual abaixo do mês anterior (1,32%). Os materiais também recuaram, registrando uma diferença de 0,09% ponto percentual ao passarem de 0,16%, em junho, para 0,07%, em julho. Já no ano, a mão-de-obra subiu para 7,59%, enquanto os materiais registraram 0,28%. Os acumulados em doze meses foram: 9,12% (mão-de-obra) e 1,31%(materiais).

Pressionada pelo reajuste salarial do Paraná, a Região Sul, com alta de 3,14%, ficou com a maior variação regional em julho. As demais regiões apresentaram os seguintes resultados: 0,15% (Nordeste), 0,13% (Sudeste), 0,12% (tanto no Norte quanto no Centro-Oeste).

Os custos regionais, por metro quadrado, foram: R$ 839,53 (Norte); R$ 788,51 (Nordeste); R$ 878,97(Sudeste); R$ 844,26 (Sul) e R$ 833,19 (Centro-oeste).

Com relação aos acumulados, a Região Sul se destacou por apresentar a maior variação no ano, (5,05%) e a mais alta nos últimos 12 meses (5,87%).

Devido à pressão exercida pelo reajuste salarial decorrente de acordo coletivo, o Paraná registrou a maior taxa mensal, 2,49%.

Fonte: jb.com.br

Confiança do setor da construção civil cai 9,5% em 2012

Pelo terceiro mês consecutivo, o Índice de Confiança da Construção (ICST) apresentou queda em comparação ao mesmo período do ano anterior. Em junho, a queda do Indicador Trimestral chegou a 9,5%, o pior resultado desde dezembro de 2011 (-9,9%).

Os segmentos que mais pressionaram para essa piora na comparação com 2011 foram, Construção de Edifícios e Obras de Engenharia (-9,8%, ante -7,7%), e Aluguel de Equipamentos de Construção e Demolição, com operador, com variação de 3,9%, ante 6,1%, em maio. Em contrapartida, destacam-se os segmentos Preparação do Terreno, com variação de menos 5,8%, contra negativo 6,2%, em maio. E Obras de Infraestrutura para Engenharia Elétrica e Telecomunicação, que se encontrava em menos 15,0%, em maio, e foi para menos 13,9%, em junho.

Expectativa

Pelas avaliações do empresariado em relação ao futuro, no trimestre que terminou em junho, o Índice de Expectativas (IE-CST) reduziu-se em 8,6%, ante queda de 6,5%, em maio. O Índice da Situação Atual (ISA-CST) também acompanhou o movimento de retração, porém de modo mais suave, passando de -9,3%, em maio, para -10,5%, em junho.

Das 701 empresas consultadas, 25,2% avaliam a situação atual como boa, na média do trimestre findo em junho, contra 33,3% no mesmo período de 2011; 16,5% a consideram ruim (contra 11,9%).

Demanda 

A proporção de empresas prevendo melhora na demanda reduziu-se de 54,3%, em junho de 2011, para 43,0%, em junho de 2012, enquanto a parcela das que esperam piora passou de 1,3% para 3,5% do total.

Fonte: economiasc.com.br