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Atividade da construção teve queda em novembro

Nível de atividade caiu em comparação com outubro e com novembro de 2011

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O mês de novembro não foi bom para a indústria da construção civil, com queda do indicador que mede o nível de atividade do setor para 49,1 pontos. Em outubro, esse indicador havia registrado 50,1 pontos. O dado está presente na “Sondagem Indústria da Construção”, estudo divulgado na manhã desta terça-feira pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O estudo é realizado em parceria com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). O indicador de nível de atividade do setor no mês passado ficou, inclusive, abaixo do que foi registrado em novembro de 2011 (49,4 pontos). Os valores da pesquisa variam de zero a cem. Acima de 50 indicam atividade acima do usual.

O nível de atividade em relação ao usual marcou 46,3 pontos em novembro, o que também representa queda em relação a outubro, quando ficou em 47,3 pontos. De acordo com o estudo, o baixo nível de atividade em relação ao usual é comum a todos os portes de empresas em novembro: 44,8 pontos para as pequenas; 47,8 para as médias e 45,9 para as grandes. A Utilização da Capacidade de Operação (UCO) ficou em 71% em novembro, ante 70% em outubro. De acordo com o economista da CNI Danilo Garcia, o comportamento do setor da construção reflete o desaquecimento da economia como um todo. “A indústria da construção não está imune à desaceleração do restante da economia”, avalia.

Além disso, o número de empregados caiu em novembro. O indicador de evolução do número de empregados situou-se em 47,6 pontos, abaixo da linha dos 50 pontos, o que indica retração. Em outubro, o indicador sobre o número de empregados havia alcançado 49,6 pontos. Desde abril o número de empregados da construção não cresce, alertam a CNI e a CBIC. Essa queda reflete a situação das pequenas e grandes empresas (47,2 e 46,2 pontos, respectivamente), uma vez que as médias empresas apresentaram estabilidade no número de empregados (50,3 pontos).

Apesar do cenário pouco favorável em novembro, a pesquisa apurou que, em relação aos próximos seis meses, as expectativas continuam positivas, considerando percepções dos empresários da construção em dezembro, com indicadores acima dos 50 pontos. O indicador de expectativa sobre nível de atividade marcou 56,3 pontos em dezembro, ante 55,2 pontos em novembro. O indicador de perspectiva quanto a novos empreendimentos e serviços ficou em 57,4 este mês, ante 55,5 pontos do mês passado. O indicador de expectativa sobre compras de insumos e matérias-primas ficou estável em dezembro, com os mesmos 55,4 pontos de novembro. O indicador de perspectiva sobre números de empregados alcançou 55,4 pontos este mês, ante 53,8 pontos no mês anterior.

Para a elaboração da “Sondagem Indústria da Construção” de novembro foram realizadas consultas a 455 empresas, sendo 146 pequenas, 198 médias e 111 grandes. A coleta das informações ocorreu entre os dias 3 e 13 de dezembro.

Fonte: exame.abril.com.br

Indicador de atividade da construção civil melhora em fevereiro, diz CNI

Índice de atividade sobe de 47 para 49,4 pontos de janeiro para fevereiro. 
CNI considera que setor está em queda quando abaixo de 50 pontos.

O indicador do nível de atividade da construção civil passou de 47 pontos em janeiro deste ano para 49,4 pontos em fevereiro, segundo informou nesta segunda-feira (26) a Confederação Nacional da Indústria (CNI), que realizou pesquisa com 421 empresas do setor entre 1º a 14 de março, sendo 146 pequenas empresas, 170 médias e 105 grandes.

Apesar da melhora, a CNI informou que o nível de atividade ainda registrou queda em fevereiro deste ano, uma vez que o índice ficou abaixo de 50 pontos. O indicador calculado pela entidade, varia no intervalo de zero a 100, sendo que valores acima de 50 pontos indicam aumento.

Os números da CNI também mostram, porém, que houve uma melhora na evolução do nível de empregados, cujo indicador passou de 49 pontos em janeiro para 50,8 pontos em fevereiro – o que configura “expectativa positiva”. O índice está acima até do registrado em fevereiro do ano passado (50,7 pontos).

Atividade em relação ao usual
Os dados coltados pela CNI revelam ainda que a atividade ficou abaixo do “usual” em fevereiro, com o indicador somando 49,1 pontos, contra 50 pontos em janeiro deste ano. Em fevereiro de 2011, o índice estava em 50,4 pontos. Neste caso, valores acima de 50 indicam atividade “acima do usual”.

De acordo com a pesquisa, há oito meses consecutivos as empresas de pequeno porte estão com indicador de nível de atividade usual abaixo dos 50 pontos, sinalizando queda em relação ao mesmo mês do ano anterior. Já as empresas de médio e grande portes ficaram praticamente estáveis em relação ao usual para fevereiro. O indicador das médias empresas registrou 49,9 pontos e o das grandes empresas, 49,3 pontos.

O economista da CNI, Danilo Garcia, avaliou que há uma tendência de recuperação da atividade do setor, mas acrescentou as pequenas demoram mais para se recuperar. “Pela própria estrutura, mais enxuta, as pequenas empresas têm mais dificuldades para negociar com fornecedores e dar volume aos seus negócios”, disse ele.

Otimismo em alta
Apesar da fraca atividade nos primeiros meses do ano, o otimismo dos empresários da construção em março continua elevado, com indicadores acima dos 60 pontos, informou a CNI.

As expectativas para os próximos seis meses em relação ao nível de atividade registraram 61,9 pontos neste mês e para novos empreendimentos e serviços assinalaram 61,1 pontos, segundo o levantamento. Já as perspectivas para compras de insumos e matérias-primas atingiram 62 pontos e sobre o número de empregados marcaram 60,2 pontos, sinalizando que o setor pretende contratar mão de obra nos próximos meses, acrescentou a entidade.

Para Danilo Garcia, da CNI, a confiança manifestada pelos empresários na sondagem indica que o cenário da construção não deve piorar. “É difícil avaliarmos se a atividade do setor vai crescer ou ficar estável, mas o sinal é de que o pior para o setor passou”, afirmou.

Fonte: www.expressomt.com.br

Indicador de atividade da construção fica em 47 pontos

O nível de atividade da construção civil no País atingiu 47 pontos em janeiro deste ano, mesmo resultado registrado em dezembro e no mesmo mês do ano passado, de acordo com dados divulgados hoje pela sondagem da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Apesar da estabilidade no período comparado, o indicador sinaliza recuo no nível de atividade do setor. Pela escala da sondagem, pontuações inferiores a 50 significam queda da atividade, atividade abaixo do usual e expectativa negativa.

O nível de atividade em relação ao usual registrou 50 pontos em janeiro, dado acima dos 48,8 de dezembro, mas inferior aos 51,4 pontos do mesmo mês de 2011. A CNI destaca, no entanto, que este indicador voltou ao nível esperado (faixa dos 50 pontos) após ficar abaixo dessa pontuação desde julho de 2011.

O indicador sobre o evolução do número de empregados na construção civil no País atingiu 49 pontos em janeiro, resultado acima dos 47 pontos de dezembro e praticamente estável ante os 49,1 pontos do mesmo mês do ano passado. De acordo com a escala da pesquisa, a pontuação abaixo de 50 neste quesito também indica recuo.

Em nota divulgada à imprensa pela CNI, o economista Danilo Garcia afirma que a retomada da atividade em relação ao ritmo usual para os meses de janeiro pode representar um indício consistente de reativação do setor. “Apesar do nível da atividade haver recuado sobre dezembro, seu comportamento em comparação ao habitual pode significar que a construção está recuperando o ritmo compatível com sua importância na economia”, diz Garcia.

A Sondagem da Indústria da Construção foi realizada pela CNI entre 1º e 14 de fevereiro com 436 empresas, das quais 143 de pequeno porte, 189 médias e 104 grandes.

Fonte: Diário do Grande ABC - www.dgabc.com.br