Arquivo mensais:outubro 2012

Seminário do SindusCon-SP apresenta cases de aplicação do BIM na construção brasileira

Evento realizado na capital paulista reuniu profissionais e interessados em informações sobre esta tecnologia

Shopping União de Osasco em BIM

Na última quarta-feira (18) aconteceu na cidade de São Paulo o 3º Seminário BIM (Building Information Modeling ou, em português, Modelagem da Informação da Construção), evento realizado pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de São Paulo (SindusCon-SP), com o objetivo de discutir e apresentar exemplos de aplicação. A metodologia organiza, em um mesmo arquivo eletrônico, um banco de dados com informações sobre as diversas etapas da obra, melhorando o processo produtivo de edifícios.

Segundo o coordenador do seminário e da Comissão de Trabalho de Projetos do Comitê de Tecnologia e Qualidade do SindusCon-SP, Fernando Correa, os temas dos seminários, desde sua primeira edição, foram evoluindo e apresentando enfoques diversificados com o passar dos anos.

“O objetivo do primeiro seminário foi apresentar o BIM para o público, o segundo, mostrar as dificuldades e a forma de atuação. Hoje, o foco principal é a implantação desta metodologia na empresa”, diz.

De acordo com o coordenador do Comitê de Tecnologia e Qualidade do SindusCon-SP, Jorge Batlouni Neto, a necessidade em se discutir e apresentar exemplos de aplicação do BIM é a importância desta nova tecnologia para os profissionais da construção, especialmente no aumento da produtividade.

Para Batlouni, o BIM é uma ferramenta que auxilia tanto nos projetos mais produtivos, quanto no canteiro de obras. Por isso, a importância em se levar o BIM para o canteiro, desafio este ainda não superado, mas que espera-se que daqui a três anos seja aplicado.

O 3º Seminário contou com a realização de painéis, com apresentações de profissionais, abordando sobre diversos aspectos de implantação e aplicação de BIM.

Para falar sobre a aplicação de BIM em obras do Exército, foi convidado Alexandre Fitzner tenente coronel e CIO-CTO (Chief Information Officer e Chief Technical Officer) no Ministério da Defesa do Exército Brasileiro. Fitzner explicou que o objetivo do BIM no exército tem como finalidade tornar os dados das obras a serem construídas fáceis para serem verificados, melhorando a gestão da obra de quem contrata e do produto que será entregue por eles, resultando assim em trabalhos com uma maior qualidade.

O engenheiro e diretor do Grupo Técnico de Projetos (GTP), José Martins Laginha Neto, mostrou alguns cases em obras pré-moldadas em concreto. Segundo ele, a empresa utiliza desde 2006 ferramentas BIM para visualizar interferências, gerenciar a obra e melhor organizar os diversos tipos de peças empregadas na estrutura, minimizando os erros de projeto.

O primeiro grande projeto do GTP a utilizar ferramentas BIM foi o Shopping União de Osasco, que conta com 250 mil m² de área. “O software foi utilizado apenas internamente e já obtivemos um acréscimo de produtividade em torno de cinco a 10%. Se todos os envolvidos o utilizassem, os ganhos poderiam ser ainda maiores” explica.

Para falar sobre o BIM em obras pré-fabricadas de estruturas metálicas, foi convidado o diretor da empresa Gerenciamento e Desenvolvimento de Projeto (GPD), Sergio Roberto Leusin de Amorim. O engenheiro enfatizou a importância desta tecnologia, destacando que funciona em aspectos muito simples como a associação de campos que se define dentro do objeto virtual que compõe a construção.

“A utilização do BIM não é apenas uma questão de economia e sim de uma onda tecnológica que atingiu a construção e outros setores, por isso, é preciso aderir a esta tecnologia para que possamos ter uma maior competitividade”, diz Leusin.

Fonte: piniweb.com.br

Madeira e gesso são os resíduos de obras que exigem maior cuidado

A destinação de resíduos da construção civil vem sendo tratada com mais cuidado nos últimos anos. Além da conscientização ambiental das empresas houve a publicação da resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) número 307. A medida classificou resíduos por tipos e deu algumas diretrizes para o seu descarte. As construtoras hoje respondem por 25% a 30% do volume de resíduos gerados nas construções. A grande maioria desse resíduo é gerado em pequenas reformas e pequenos serviços, chegando a representar 70% a 75% que por conta do grande número de obras acaba gerando grande volume.

– Trabalhamos na Pauger com uma preocupação muito grande na destinação, especialmente do gesso. É importante pensar de que maneira pode ser transformado esse resíduo. O material hoje é colocado em um contêiner específico e depois encaminhado para um aterro especializad – explica a arquiteta da Pauger Engenharia, Thaís da Silveira.
Pesquisa realizada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) e Secretaria de Estado de Meio Ambiente de São Paulo mostrou que o gesso e a madeira são os principais problemas. Nas obras antigas, o gesso não está presente com tanta intensidade. Porém, em estruturas recentes o percentual de gesso pode chegar a aproximadamente 30% do volume de resíduos que é gerado, conforme estimativa da Pauger Engenharia.
A Associação Brasileira do Drywall mantém em seu site na internet (www.drywall.org.br) a relação atualizada das Áreas deTransbordo e Triagem (ATTs) capacitadas a receber resíduos de gesso em operação nas capitais brasileiras e em outras localidades.
Fonte: segs.com.br

Movimento em lojas de material de construção cresce no Grande Recife

É que no fim do ano pessoas gostam de fazer pequenas reformas em casa.
Mas crescimento nas vendas deve ser menor em relação ao ano de 2011.

Fim de ano é época de boas oportunidades para quem trabalha no ramo da construção civil. É que tradicionalmente nesse período as pessoas fazem pequenas reformas em casa. O movimento em lojas de material de construção no Grande Recife já começou a aumentar.

Os clientes procuram tinta, cerâmica, argamassa… O gerente de loja Almir de Souza disse que para garantir um preço menor no fim do ano, o estoque começou a ser reforçado meses atrás. “A gente começou a reforçar o estoque em junho, prevendo esse aquecimento no mercado”, falou.

O governo federal ampliou a lista de artigos deste segmento que tiveram redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Para o economista Alexandre Jatobá, a medida tem um impacto positivo na economia. “Primeiro, [o cliente] deve pesquisar bastante. Os preços são menores, mas a concorrência também aumenta. É sempre bom pagar à vista e tentar negociar um preço menor”, recomendou.

Apesar de todos os incentivos, a Associação dos Lojistas de Material e Construção em Pernambuco trabalha com um crescimento nas vendas em relação ao ano passado. Mas esse crescimento será bem menor que o previsto inicialmente. “O crescimento, em relação ao mesmo período do ano passado, deve ser de 4,5%, o que é menor que os 8% previstos”, informou o presidente da Associação, Alberto Lucena.

Fonte: g1.globo.com

Em quatro meses, cinco operários da construção civil morrem em canteiros de obra no Amazonas

De junho de 2012 até este mês de outubro, cinco operários da construção civil que atuavam em regime de trabalho temporário, morreram enquanto trabalhavam em canteiros de obra na cidade de Manaus.

A informação é do presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil do Amazonas (Sintracomec-AM), Cícero Custódio.

“Infelizmente, pela necessidade, essas pessoas aceitam trabalhos temporários como terceirizados em empresas que não oferecem qualquer tipo de suporte aos contratados. Eles vão para a obra sem o equipamento de segurança, utilizam materiais inadequados para o serviço e quando se machucam são levados para o hospital público, pois não possuem seguro médico”, comentou Custódio.

O Sindicato deve anunciar nesta terça (16), durante entrevista à imprensa, às 10h na Rua São Raimundo, bairro Glória, Zona Sul, na sede da Sintracomec, uma parceria do Sinduscon-AM para criar uma associação dos trabalhadores terceirizados da construção civil.

“Nós queremos resguardar estes trabalhadores e impedir que qualquer empresa de construção possa contratar operários em regime temporário sem oferecer condições mínimas aos seus contratados. Muitas vezes, além de estarem sujeitos à morte, também correm o risco de não serem pagos pelos empreiteiros destas empresas. Isso não é raro de acontecer, e precisa parar”, finaliza Custódio.

 Fonte: acritica.uol.com.br

Ações preventivas contribuem para redução de acidentes na construção civil

Com um ritmo intenso de trabalho e atividades que demandam esforços repetitivos e escaladas em grandes alturas, trabalhadores do ramo da construção civil enfrentam vários perigos no exercício da profissão. Quedas, carregamento de peso de forma incorreta, descaso com Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e falta de fiscalização são alguns dos fatores que podem gerar acidentes graves no setor. Contudo, algumas atitudes simples podem ajudar a evitar esse tipo de situação.

De acordo com a gerente de Recursos Humanos da Emadel Engenharia e Obras, Josi Moraes, não há registros de ocorrências entre funcionários da empresa nos últimos anos.   “A redução de acidentes foi possível graças ao investimento em ações preventivas dentro dos canteiros. Qualquer erro, engano ou descuido pode desencadear uma série de consequências, com perdas muitas vezes irreparáveis”, afirma Josi.

Entre as medidas adotadas pela empresa, estão a distribuição de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), como luvas, capacetes, cintos, botinas e máscaras, a capacitação de funcionários por meio de cursos e palestras, além de fiscalização constante pelos técnicos de segurança e mestres de obra.

Materiais didáticos
Para que o acompanhamento dê certo, todos os profissionais devem ser treinados para o exercício e supervisão da segurança no meio de trabalho. Logo na admissão, os colaboradores recebem cartilhas ilustrativas com orientações sobre proteção respiratória, uso de cintos de segurança, bem como uma lista de todos os EPIs obrigatórios, acompanhados por fotos, nome e finalidade de uso.

De acordo com Josi, as medidas que devem ser tomadas pelas empresas são simples e de fácil aplicação, porém exigem comprometimento tanto por parte da organização como do funcionário, configurando uma espécie de controle de perdas. “O colaborador presente no canteiro de obras traz resultados positivos, enquanto seu afastamento por conta de acidente de trabalho provoca danos financeiros para a organização e para si próprio, além ficar parado por conta de recuperações físicas e emocionais”, explica a gerente.

Fonte: paranashop.com.br

Escola de Construção Civil do Bairro Sol Nascente forma 1ª turma

Cursos do Fussesp qualificam alunos na região Oeste para as profissões de pedreiro e assentador de piso e azulejo

Na última semana, a presidente do Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo (Fussesp), Lu Alckmin, esteve no Bairro Sol Nascente, na zona Oeste da capital, para entregar o diploma da Escola de Construção Civil a 62 alunos dos cursos de pedreiro e assentador de piso e azulejo.

O curso foi realizado entre os meses de julho e setembro deste ano por professores do Centro Paula Souza. Durante a formação, os alunos tiveram aulas práticas em ambientes que reproduziram situações reais, proporcionando o desenvolvimento de técnicas específicas a cada uma das atividades.

A primeira dama, Lu Alckmin, parabenizou os formandos. “Fico feliz em saber que vocês sairão daqui qualificados, com grandes chances de integrar o mercado de trabalho, que está tão carente de profissionais no segmento da construção civil”, afirmou a presidente do Fussesp.

Sobre a Escola de Construção Civil

O projeto da Escola de Construção Civil faz parte da Escola de Qualificação Profissional do Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo. Em abril de 2012, tiveram início as aulas de pedreiro, encanador e assentador de piso e azulejo na sede do Fussesp, no Parque da Água Branca, na capital. Em julho deste ano, foi inaugurada a segunda unidade da Escola no Bairro Sol Nascente, na zona Oeste.

Fonte: saopaulo.sp.gov.br

Construção civil deve contratar 3,5 mil temporários no fim de ano

A indústria da construção civil de Campo Grande deve contratar cerca de 3,5 mil pessoas para trabalhar tanto no mercado informal quanto no formal.

A informação é do Sintracom (Sindicato dos trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil e do Mobiliário de Campo Grande).

“Nesse período do ano aumenta a procura por profissionais na construção civil, tanto por empresas como por pessoas e famílias interessadas em fazer reformas, ampliações e até construções de pequenas obras”, disse o presidente do sindicato laboral, José Abelha.

Para ele, apesar do crescimento da demanda por mão de obra a escassez continua imperando no mercado. Está cada vez mais difícil conseguir pedreiros, carpinteiros, armadores, mestres de obras e outros profissionais da área.

Em função do Natal e dos festejos de fim de ano, muita gente investe em obras em suas residências. O recebimento do 13º salário é um alicerce aos investimentos no setor de construção civil.

Fonte: campograndenews.com.br

Pedreiro alfabetizado no canteiro lança livro

Antônio Rodrigues dos Santos assina a publicação “Mudanças em Construção – O pensar de um Operário”

O pedreiro Antônio Rodrigues dos Santos lançou no final de setembro seu primeiro livro. O auditório da Associação de Empresas do Mercado Imobiliário do Estado de Alagoas (Ademi-AL), no Norcon Empresarial, em Alagoas, foi o local escolhido para receber a noite de autógrafos do livro “Mudanças em Construção – O pensar de um Operário”.

O trabalhador tem 65 anos, é funcionário da construtora Delman há 12 anos e dedicou 38 anos da vida ao canteiro de obras. Foi lá que começou a participar do curso de alfabetização: “comecei a estudar no canteiro de obra, onde cada dia fazia um verso”, explica.

A pedagoga Hieda Lacerda, supervisora do Programa Educação do Trabalhador do Serviço Social da Indústria (Sesi), conta que o programa oferece aos trabalhadores educação básica. O trabalho surgiu em parceria entre a Ademi e o Sesi, levando o ensino fundamental para os canteiros de obras. “A finalidade é elevar a escolarização do aluno que não teve oportunidade de dar continuidade aos estudos”, explica.

Neide Gomes de Barros, diretora de recursos humanos da CAB Consultores e coordenadora de RH da Delman, disse que o livro reflete as mudanças qualitativas que vêm ocorrendo na construção civil.

Fonte: piniweb.com.br

Senai e Sesi abrem vagas para construção civil em Manaus

Há vagas para pedreiro, eletricista, pintor, carpinteiro, azuleijista. Prazo para recebimento de currículos se encerra nesta quinta (11).

O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e o Serviço Social da Indústria (Sesi) iniciou período de contratações para profissionais da área de construção civil em Manaus. As vagas são para pedreiro, eletricista, pintor, carpinteiro, armador, encanador, azulejista, montador, pastilheiro, servente e também para encarregado geral de obra.

Segundo os órgãos, para se candidatar os profissionais devem ter, pelo menos, seis meses de experiência na área e ensino fundamental completo. O cargo de encarregado geral de obra requer ensino médio completo.

Ex-alunos da área da construção civil da Escola Senai Demóstenes Travessa têm preferência no processo seletivo. Os candidatos devem levar o currículo, com o cargo pretendido, na sede do Sistema Fieam, localizado na Avenida Joaquim Nabuco, Centro de Manaus. O prazo para recebimento de currículos se encerra nesta quinta (11).

Fonte: g1.globo.com

Construção vai crescer 4% em 2013, afirma economista da FGV

Para Ana Maria Castelo, setor deve seguir mesmo ritmo da economia do país no próximo ano

O setor da construção deve crescer 4% no próximo ano, de acordo com a coordenadora de construção civil da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Ana Maria Castelo. A análise foi apresentada durante a Reunião de Conjuntura da Diretoria do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP), na última quarta-feira (3).

Em relação à economia brasileira no geral, Ana Maria Castelo acredita que o crescimento em 2013 será entre 3,5% e 4%. “A mudança da taxa de juros foi muito importante e a perspectiva é que ela se mantenha baixa. O governo sinaliza que quer manter investimentos, e se espera que a indústria, depois de cair 2% em 2012, se recupere em 2013”, afirma a economista. O Produto Interno Bruto (PIB) deve crescer mais de 3% no próximo ano.

De acordo com Ana Maria, o Governo Federal está utilizando as parcerias e concessões à iniciativa privada para realizar investimentos em infraestrutura. Porém, ela afirma que a taxa de investimento da economia precisa ser maior que 22% para que o crescimento seja sustentável.

A economista também recomendou medidas como a redução pontual em tributos e a redução dos encargos previdenciários. Segundo ela, o setor da construção contribui 3,9% de seu faturamento para a Previdência Social – número que poderia ser menor em sua visão.

Fonte: piniweb.com.br